PITTER LUCENA

Jornalista acreano radicado em Brasília

Minha foto
Nome:
Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil
PageRank

segunda-feira, junho 23, 2008

ESSA TAL FELICIDADE

Outro dia, divagando em meus pensamentos busquei num outro universo a fórmula da felicidade. Procurei como um doido. Postei anúncios em jornais, rádios e televisão e nada, nadica de nada. Resolvi voltar para esse vale de lágrimas, para de novo, continuar a peregrinação junto dessa humanidade já cansada, muito cansada em procurar. A luta dessa busca parece ser negativa, porque ninguém em plena lucidez, encontrou a fórmula dessa tal felicidade.

Quando pensei que não haveria mais jeito para saciar meu desejo, encontrei nessa caminhada um monte de gente diferente da vida acostumada somente a viver.

Por outro lado, sem perguntas e respostas conheci os loucos, de mãe e natureza, criação e filosofia. Nada há para frente nem para trás, no mais perfeito carpe diem, uma mistura de tudo e de todos para viver em plena felicidade.

Nesses ensinamentos comecei a crer que o tudo e o nada são as mesmas coisas. Ou seja, nada e tudo. Querer é poder, vice-versa, e depois? O depois é um nada, distante de tudo, arredio ao universo material, filosofal, espiritual e, ao resto dos al. Conheci pessoas que são felizes pelo simples fato de estarem vivas, sem mais nem menos. Talvez seja a iniciativa da felicidade.

Fernando Pessoa, um dos maiores poetas portugueses disse que tudo quando a vale a pena a alma não é pequena. E, é dentro dessa estação imaginária que ninguém se entende, não sabe os segredos da alma e da pequenez da vida. A felicidade, essa coisa pequena e grande ao mesmo tempo, está em todo canto e em todo lugar, basta olhar com um pouco mais de atenção ao redor.

Carlos Drumond de Andrade, o nosso poeta maior, não teve dúvidas quando escreveu: O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. Podemos começar a pensar que o poema de Drumond seja a chave para a maior procura sobre o êxtase da vida: a felicidade.

Conheço pessoas diversas, pobres, ricos, negros, brancos, intelectuais e por ai vai. Todos procuram a felicidade nos seus mais recônditos lugares possíveis e impossíveis. Quem tem uma mansão quer ter outra melhor, um outro que tem um carro do ano quer mudar para um melhor ou até importado. Isso se chama desejo, peculiar no ser humano. Se não existisse essa ambição o mundo não seria evoluído como está. Mas, no fundo, lá no fundo, ninguém está feliz com o que tem.

Quando chega a esse ponto o ser humano está predestinado ao erro. Para Sócrates, conhece-se a si mesmo é a chave para a conquista da felicidade, já para Platão a noção de felicidade é relativa à situação do homem no mundo e aos deveres que lhe cabem.

Na realidade todos buscam a felicidade por caminhos diferentes. Uns imaginam encontrá-la na posse das riquezas, porque supõem que com o dinheiro tudo se compra e que a felicidade é uma mercadoria como tantas outras. Outros procuram encontrá-la nos prazeres sexuais, nas diversões, nos passeios. Há também os que anseiam pelo prestígio, enovelando-se nas lutas pelo poder.

Para Karl Marx, filósofo materialista, a felicidade do ser humano está presa aos proventos materiais advindos do trabalho. Daí ele confunde o termo felicidade com o bem-estar. Um grande erro porque o bem-estar é a posse de bens materiais, que dão mais conforto; a felicidade é mais ampla, porque envolve a realização do ser espiritual.

Para fechar nada melhor do que a poesia do poetinha, Vinicius de Moraes: Tristeza não tem fim felicidade sim.

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor

A minha felicidade é ter uma família, meu amor, minha vida, meu eu. Diante disso tudo vou dormir acordado porque sou feliz, a felicidade está dentro de mim.

Marcadores:

sábado, junho 21, 2008

NILDA, QUASE NUA

Durante muito tempo, quando era criança, ouvia uma voz na rádio Difusora Acreana que me chamava atenção. Essa voz mandava mensagens e tocava músicas que embalava o coração. Meu pai sempre colocava no programa dela para ouvir mensagens e notícias do mundo que desconhecia. Com o tempo, já adolescente, fui me acostumando com essa voz do rádio. Com uma intenção: um dia conhecê-la.

Passando o tempo, não muito tempo, em 1982, tive o prazer de conhecer a dona daquela voz que encantava os ouvintes dos seringais, colônias e ribeirinhos. Era Nilda Dantas, que além da voz, uma mulher dotada de muita fibra, poesia, guerreira e amiga para todas as horas e problemas.

Lembro que à época, 80, conheci homens que dariam tudo para conhecer a dona daquela voz. Não só pela voz, mas pela qualidade das palavras de segurança que saiam dela. Durante anos, Nilda vem sendo uma dessas vozes que despertou e, desperta, o imaginário de milhares de ouvintes acreanos.

Deixando o rádio de lado, Nilda Dantas, além de um ser mulher é uma poetisa de primeira grandeza, na sua forma sensível de ser. Ao lançar Quase Nua, em 2000, desnudou-se por completo revelando sua nudez poética em sentimentos. Nas páginas que escreveu mostra uma Nilda que não é só voz, mas, uma fêmea em louca explosão de desejos intensos e contraditórios.

Para Nilda, ser mulher não é simplesmente parir, ser Amélia. É ser amiga, amante, companheira. Ser mulher, mesmo com erros, pecados e cicatrizes ser chamada de anjo. Para ela, estando na maturidade ou na juventude de espírito expelida pelos poros, todas são mulheres.

Ser mulher para Nilda é anular preconceitos, liberar instintos selvagens de fêmea e se fazer amada, não importando ser plebéia aos olhos de alguém. Ser princesa é o que importa, mesmo sem poderes e seguidores, o importante é ser deusa.

A poetisa da voz apaixonada deixa claro que para ser mulher a beleza física não importa. É preciso ter algo assim como a elegância de uma gazela, a sensualidade de uma potranca e a ousadia de uma loba.

Nilda foi testemunha de brigas, confidências e gemidos. Foi esconderijo de crianças e encosto dos cansados. Ela resistiu ser usada por homens, meninos e cães. Além de perder o fruto do viço sempre permaneceu fértil. Envelhecer não é nada, o importante é ter vida. A voz ainda grita e o coração pulsa.

Numa de suas poesias ela disse que uma lágrima vai rolar e a lembrança de mansinho despertar. Para não chorar por ela alguém que vai chorar. E no final ela se rende ao rei contra sua vontade, mas no final, no final mesmo, ele será dominado. A voz, o amor e o sentimento de Nilda continuarão a despertar ilusões pelo mundo afora. A voz e o coração gritam hoje e para sempre.

Marcadores: , ,

terça-feira, junho 17, 2008

BETHO ROCHA, DE BATOM LILÁS

Capa do Batom Lilás e poesia ilustrativa de Binho Marques, 1984.

Mexendo na minha singela biblioteca encontrei um poema de um camarada que viveu a vida ao máximo em todos os sentidos. O poema diz assim: “Vou andar por entre terras ainda não descobertas. Se não houver amanhã, cantarei hoje ao som do silêncio a minha última canção em vida. E pelos caminhos transcendentais, de por ai... Quero estar nu. Por que minha alma vai entrar no infinito da morte na certeza que serei eterno”.

O poema direto, curto e profundo sobre sua vida maluca e abençoada é do sagrado teatrólogo acreano Betho Rocha. Viveu e morreu fazendo arte da melhor maneira e qualidade possível e, sua morte, não deixou de ser uma tragédia acreana. Betho Rocha é para o teatro do Acre o que Glauber Rocha foi para o cinema brasileiro. Como sua poesia diz: “entrar no infinito da morte na certeza de ser eterno”.

No livro Aqui Jaz... de Batom e Lilás, 1984, Betho Rocha se perguntava onde ficaram seus tamancos, suas manias e doces bijuterias. Acredita que ficaram no baile de debu, aniversário que ganhou nos seus 15 anus. Outra noite se embriagou com frases lindas e milhões de solidão, mesmo assim, abusou da noite como um cão.

O poeta perambulou por entre ruas desertas e arrancou da alma a esperança de vida grande que não sabia se existia mais. Mergulhou por inteiro dentro do próprio peito e se viu completamente só. Betho Rocha não gostava de frescura, ele era a própria. Gostava de andar e ser como uma mulher maravilhosa, solta, orgulhosa, louca, debochada e destemida.

Para ele metade da vida era de mentiras a outra de serpentinas. Nos pés Pierre Cardim, entre as pernas penas de “passarim”, rodando gloriosamente a bolsa assim... nos motéis e botequins. Betho desvairou tanto na vida que deixou os sapatos altos fervendo na panela e não sabia de saía de saia amarela.

O eterno teatrólogo disse que se todos fossem coloridos, pintaria os lábios de batom, se vestiria de papel crepom, correria sem medo do Projeto Rondon soltando penas para os times registrar. Mais cedo ou mais tarde, faria amor em cima da pia, numa maravilhosa noitada de orgia, numa pura agonia. Betho Rocha foi o artista mais louco e lúcido durante sua existência nesse paraíso astral.

O interessante dessa história que o parceiro do Betho Rocha no livro Aqui Jaz... de Batom Lilás é o Binho Marques, governador do Acre. As poesias ilustradas são de sua autoria. Clique nas fotos para ampliá-las.

Marcadores: , , ,

segunda-feira, junho 16, 2008

O CASARÃO: TERRITÓRIO LIVRE

O bar e restaurante O Casarão nunca sairá da memória de quem o freqüentou. Eu, por exemplo, passei cerca de 10 anos enxugando “louras geladas” por lá. Era o ponto de encontro de todas as tribos políticas. Quantas paixões foram reveladas naquele ambiente de energia mágica. Para quem tinha medo da solidão o caminho indicado era O Casarão.

Como cliente fiel de longas datas, pagava minhas contas no final de cada mês. O Walter e a Graça, com certeza, nunca serão esquecidos. Serviam a todos com muito prazer. A noite no O Casarão realmente era uma criança ao som dos Alquimistas, Grupo Capú e tantos outros artistas que cantavam e tocavam o som do universo para uma platéia de boêmios, poetas, intelectuais, estudantes, anônimos....

Lembro que em 86, quando explodiram o jornal Folha do Acre (onde trabalhava), foi no Casarão que recebi a solidariedade dos amigos. Desempregado como eu, estavam ainda os jornalistas Fé em Deus e Tião Maia. Durante o dia procurava emprego, difícil naquela época, e à noite, afogava as mágoas nas mesas do velho restaurante. Comíamos, bebíamos, fumávamos e ainda voltava para casa com algum dinheiro no bolso. Os amigos sempre foram nota 10.

Aos sábados o restaurante oferecia a melhor feijoada da cidade. Eu e um amigo encontramos um jeito de beber caipirinha de graça no Casarão, claro, aos sábados. A bebida era servida junto com a feijoada. Com apoio dos garçons, ficávamos observando quando os clientes não aceitavam o aperitivo. Diante da recusa a caipirinha vinha de graça para a nossa mesa.

O restaurante O Casarão recebeu esse nome na década de 1980 e foi o primeiro a servir comida regional e alimento natural no Acre. Por causa da diversidade, a imprensa da época carimbou o espaço como Território Livre, onde se estabeleceram, segundo os pioneiros freqüentadores, pensamentos hoje correntes no universo acreano.

Êta tempo bom que não volta mais.

Marcadores:

terça-feira, junho 10, 2008

CARRO CINQUENTÃO FAZ SUCESSO NO URUGUAI

Os Fiat 500, o Cinquecento, e 600 têm ainda um lugar para chamar de seu no Uruguai. Carro, que é símbolo da indústria italiana, resiste depois de 33 anos fora de linha.

Eles estão por toda cidade: na porta da escola, diante da estação das barcas, em frente aos colégios. Os pequenos e cinqüentões Fiats 500 ainda desfrutam de muito prestígio no Uruguai.

Não é só no Uruguai ou na Itália, terra natal dos valentões; em Portugal, há o clube de amigos dos 500 e dos 600. Na Espanha, um velho concorrente do Fiat 500 também tem uma legião de admiradores, o Seat 600.

Montevidéu, fundada em 1680 pelos portugueses às margens do Rio da Prata, fica na margem oposta à de Buenos Aires. A ligação entre as duas cidades é feita de barco.

Para os fãs, isso só acontece porque o Cinquecento não é anfíbio. Se fosse, não tinha ninguém no páreo para enfrentar o carrinho de baixa cilindrada, que foi produzido de 1957 a 1975 e marcou o desenvolvimento da indústria automobilística italiana - já são 33 anos fora de linha e 51 anos da fabricação da primeira unidade.

Alguns desses carrinhos valem no mercado local U$1500 - cerca de R$ 2550, com o dólar cotado a R$ 1,70.

Estima-se que 600 mil remanescentes Fiat 500 ainda circulem pela Itália, onde eles são tratados como uma espécie a ser preservada. O problema do Cinquecento é o motor de dois tempos, que polui demais - um Cinquecento vale mais do que uma centena de novos carros queimando combustível. O Fiat 500 tem fãs em toda a parte, mas não é nenhum santinho...

quarta-feira, junho 04, 2008

O Estado do Acre: Uma História de Lutas para a Floresta

Um Novo Povo na Amazônia Ocidental: Os Seringueiros

A partir da segunda metade do século 19, o crescimento da demanda industrial nos EUA e na Europa para látex natural ou borracha fez surgir um novo povo da floresta, os seringueiros.

A Amazônia Ocidental, com sua região naturalmente rica em seringueiras (as árvores que produzem o látex natural), tornou-se um dos centros de produção mundial de borracha. Para atender a essa demanda internacional, em 1877, iniciou-se a colonização da Amazônia Ocidental, incluindo o atual Estado do Acre (Souza 2002). Barões da borracha de origem brasileira, boliviana e peruana (chamados de seringalistas) estabeleceram-se na região (Hecht e Cockburn 1990; Serier 2000) e adquiriram grandes áreas de floresta, chamadas de seringais, sob o princípio de utis possedetis (direito de posse) (Bakx 1988; Hecht e Cockburn 1990).

Os seringalistas procuraram os índios para abrir seus seringais e cortar a seringa. Contudo, em virtude da forte resistência dos indígenas, das fugas e da morte de muitos deles, os seringalistas decidiram trazer mão-de-obra de fora da região (Hecht e Cockborn 1990). Os primeiros seringueiros vieram principalmente do Nordeste brasileiro, motivados pelos preços altos da borracha nos mercados internacionais e pela necessidade de fugir da seca (Souza 2002).

Os seringueiros viviam espalhados na floresta. Os seringais consistiam de “colocações,” as unidades principais de produção dos seringueiros, compostas de casas isoladas e dispersas na floresta, cada uma com suas próprias estradas de seringa. A grande distância desses seringais dos centros urbanos permitiu aos seringalistas impor um forte controle e exploração de mão-de-obra (Weinstein 1983).

Nos anos 1920, a queda nos preços internacionais da borracha, graças à produção mais barata dos seringais de cultivo na Malásia, quebrou o monopólio da borracha da Amazônia, resultando na falência dos seringais. Uma grande parte dos seringalistas abandonou seus seringais e os seringueiros (Wolff 1999). Como conseqüência, os seringais se transformaram em unidades produtivas mais complexas, visto que houve um crescimento na agricultura de subsistência e uma intensificação na colheita e venda de castanha e de peles de animais silvestres (Neves 2003). Assim, iniciaram-se “as primeiras experiências de manejo dos recursos florestais acreanos” (Neves 2003: 17).

A Segunda Guerra Mundial proporcionou um breve período de prosperidade da borracha. Pela segunda vez, de 1942 a 1945, nordestinos migraram para a Amazônia Ocidental como “soldados da borracha”. Porém, após a guerra, os preços internacionais da borracha caíram e, mais uma vez, os seringueiros encontraram-se abandonados na floresta.

No início da década de 1970, iniciou-se uma nova ocupação da Amazônia e do Acre por imigrantes vindos do Sul do país, atraídos pelas terras baratas e por grandes projetos mineradores, madeireiros e agropecuários promovidos pelo governo militar.
Fonte: http://www.imazon.org.br/

VIDA DE REPÓRTER

Se alguém pensa que a vida de repórter é mel na chupeta, pode tirar o cavalo da chuva. Ela é dura. Para ser mais claro: fudida, mas divertida.

Segundo o Google, ser jornalista é: andar de um lado para o outro.
Ser jornalista é saber ver o que está acontecendo.
Ser jornalista é ser a testemunha da história.
Ser jornalista é uma tarefa complicada.
Ser jornalista é questionar muito, ouvir sempre e acreditar de vez em quando.
O jornalista é um alguém que errou a profissão.
Ser jornalista é estar constantemente de antenas ligadas.
O melhor de ser jornalista é a possibilidade de um dia deixar de sê-lo.
Ser jornalista é ser o fiscal da sociedade.
Ser jornalista requer responsabilidade, humildade e principalmente ter a ética como sua religião, não só em relação à carreira, mas também em relação a sua vida pessoal.
No nosso país de semi-analfabetos, ser jornalista é estar no Olimpo.
Ser jornalista é ser Shakespeare da Nota Palpitante do Dia.
Ser jornalista é uma das profissões mais fodas.
Para ser jornalista, é preciso bem mais do que talento no trato com as palavras.
Ser jornalista é necessário ter vocação e não estudos acadêmicos. (Muito boa essa!!!) Ser jornalista é isto: contar histórias. (já diz o Faxina e não é de hoje!)
O que é ser jornalista? É se dedicar ao trabalho arduamente e ter tempo para o lazer também. Sim, ser jornalista é a melhor coisa do mundo!
Hoje, ser Jornalista é ser um profissional da Informação.
O negócio é que ser jornalista é foda.
Ser jornalista é ser missionário da informação.
Ser jornalista é isso mesmo desagradar gregos e troianos.
Ser DJ e ser jornalista é parecido num certo sentido. (?????)
Ser jornalista é estar em contato e produzir material para diversos públicos.
Ser jornalista é símbolo de proteção. (Por quem?)
Ser jornalista é ter inclinação para tanto.
Ser jornalista é uma função castradora. (Ótima)
Ser jornalista é uma profissão. (Ainda bem... affff)
Ser jornalista é, antes de tudo, ser responsável.
Ser jornalista é gratificante, tem o seu lado bom e o seu lado ruim. (Jura?)
Ser jornalista é, antes de tudo, uma pessoa ambiciosa em participar ativamente da comunidade e se comunicar com todos.
Ser jornalista é pertencer a uma profissão bem digna.
Ser jornalista é "limpar" o que fazem os "escritores".
Ser jornalista é como ser mãe: é padecer no paraíso.
Ser jornalista é ler tudo: filosofia, economia, revista Caras e almanaques.
Ser Jornalista é meu "número um" profissional.
Ser jornalista é mais que uma profissão, é um estado de ser, é estar do lado da verdade e agir imparcialmente até as últimas conseqüências.
Pior que ser jornalista é ser programador.
O duro de ser jornalista é que faz parte da nossa profissão lidar com notícias ruins.
Ser jornalista é ter compromisso com a liberdade, e ser fiel àquilo que abraçou.
Ser jornalista é ser do contra, enfrentar o estabelecido, dar voz aos silenciados, assumir o patrocínio das causas impopulares, sobretudo das mais impopulares e mais claramente dadas como perdidas.
Ser jornalista é muito cool.
Ser jornalista é um dom de Deus.
Ser jornalista é uma profissão pouco afrodisíaca.
Ser jornalista é tomar partido.
Ser jornalista é perigoso.
Ser jornalista é legal pra caralho!
Ser jornalista e repórter é assistir a realidade na primeira fila.
Ser jornalista é uma ocupação como qualquer outra.
Ser jornalista é viver cada momento de sua vida atento as novas mudanças na sociedade.
Ser jornalista é ser neurótico, não ter horário, é ser chato, perguntar, falar sobre jornalismo e viver para o jornalismo.
Ser jornalista é ser ousado, pensar rápido e escrever bem.
Ser jornalista é a minha profissão, não o meu hobby.
Ser jornalista é também tomar muito café (e cerveja, whisky...)
Ser jornalista é fumar como um louco (para os viciados de plantão, é claro)
Ser jornalista é passar madrugadas escrevendo, editando, corrigindo.
Ser jornalista é segurar o estômago pra ver o que só louco gostaria de ver.
Ser jornalista é ser também louco e ver notícia até no piripaque da vovó.
Ser jornalista é agüentar papo "cult" e se fingir de interessado.
Ser jornalista é ser "cult" e se fingir de mais "cult" ainda.
Ser jornalista é assistir ao último filme de um famoso diretor da Dinamarca e elogiar o movimento de câmera da cena 147, tomada 28.
Ser jornalista é comer coxinha na segunda e escargot no dia seguinte...
Jornalista é tudo isso e pode, melhor, deve ser muito mais.
Ser Jornalista é acima de tudo ser ético, responsável, justo, honesto e realista.
Se ser jornalista é ver apenas aquilo que interessa-lhe, então você deve arranjar outra profissão.
Ser jornalista é sem dúvida uma grande valentia.
Ser jornalista é apresentar o telejornal? (Tem gente que acha que sim)!
Para ser jornalista, é preciso ter uma formação cultural sólida, científica ou humanística.
Ser jornalista é, simplesmente, ser um operário da palavra.
Ser jornalista é saber informar para transformar.
Ser jornalista é levar além o simples falar sobre o que salta aos olhos.
Ser jornalista é dar a verdade a conhecer, no seu todo e imparcial.
Ser jornalista é bom.
Ser jornalista é... A resposta está aqui. Curiosa, é a tabela de remunerações!
Ser jornalista é ser uma lebre na hora de entregar o texto, mas ser tartaruga para receber.
Ser jornalista é assim: você busca qualquer tipo de informação.
Ser jornalista é cada vez mais semelhante à figura de "treinador de bancada".
Ser jornalista é tão difícil e tão.. atraente!
Ser jornalista é apenas uma profissão, nada mais do que isso.
Ser jornalista é ser dedicado a uma concepção idealista.
Ser jornalista é hoje recolher notícias que outros embrulham no meio da publicidade e da propaganda.
Para ser jornalista é fundamental ser livre e ter: talento, cultura e credibilidade.
Para ser jornalista é preciso ter veneno na veia.
Ser jornalista é ter mais que um ofício, é ter um dever moral.
Ser jornalista é lidar diariamente com a pior escumalha que se pode encontrar: Gente ambiciosa, desonesta, incompetente, interesseira, mafiosa.
Ser jornalista é ter de tratar esses escroques, uma espécie de percevejos nojentos, como se fossem pessoas de bem.
Ser jornalista é assistir, como se fosse natural, às mudanças de funções de resmas e resmas de incompetentes.
Ser jornalista é estar sujeito ao vexame de tentativas de corrupção mais ou menos óbvias.
Ser jornalista é pior do que engolir constantemente sapos vivos.
Ser jornalista é ter um acesso direto aos que fazem o mundo acontecer e ter a possibilidade de contar as novidades aos outros.
Ser jornalista é diferente de ser apresentador de televisão. (Graças a Deus, se não Luciana Gimenez seria uma jornalista! Afff)
Ser jornalista, é que é um bocado chato.
Ser Jornalista é o narcisismo! (A gente sabe, a gente sabe... rs rs rs)
Ser jornalista é diferente de ser escritor. (Em partes isso é bom... se não Paulo coelho tbm seria jornalista!!!)
Ser jornalista é acima de tudo informar e não tecer considerações ignorantes e profundamente atentadoras do direito à imagem das pessoas.
Ser jornalista é um ofício, igual ao de um médico.
Ser jornalista é ser imparcial e ter liberdade para dizer.
Ser jornalista é só coisas boas... (pois sim, pois sim...)
Ser jornalista é que ta difícil pra caramba...
Ser jornalista é um futuro.
Ser jornalista é ainda mais complicado.
Ser jornalista é poder está sempre a frente dos acontecimentos.
Ser jornalista é encarar os fatos acima do entendimento comum.
Hoje, ser jornalista é moda, como ser modelo, ator de telenovela ou amante de desportos radicais.
O fascinante de ser jornalista é que parece que se anda um passo à frente do próprio mundo. Dizia sempre com muita pretensão: quando crescer vou ser jornalista e vou ser rico, não nasci para ser pobre! Como me enganei. (Muito boa tbm...)
Ser jornalista é uma profissão aventureira e eu gosto de aventuras e coisas perigosas.
Ser jornalista é ser tolerante?
Ser jornalista é a gente conhecer gente bacana.
Ser jornalista é isso: saber de tudo um pouco e não se aprofundar em nada.
Ser jornalista é como ser modelo ou atleta: chega uma idade em que vc tem que mudar de profissão.
Ser jornalista é ter disposição 24h para escrever.
Ser jornalista é mesmo das coisas mais fantásticas que se pode ser.
Ser jornalista vai além de exercer uma profissão...
Ser jornalista é estar antenado 24 horas por dia, em imagens, formas, fatos e acontecimentos... Ser jornalista é pensar, ler escrever, reescrever, conversar, correr, vencer o tempo...
Ser jornalista é dar tudo de si, é sentir, perceber, viver intensamente para o texto, o contexto, a Justiça, a Democracia...
Ser jornalista é ser imparcial, ético, verdadeiro...
Ser jornalista é ver muito além de olhar...
Ser jornalista é se diferenciar, não se deixar levar, não se contaminar pela imprensa marrom... Porque somos jornalista e não "estamos" jornalistas...
Ser jornalista é estar preso por querer nessa profissão possessiva, arriscada, romântica, maravilhoooooosa.
Leio em qualquer lado que o pior país para se ser jornalista é a Coréia do Norte. (Já estão avisados né?)
No fundo todo mundo acha que ser jornalista é fichinha. ...
Pensando bem, mais difícil do que ser jornalista é ser jornalista e querer ser sério.
Ser jornalista é o fim em uma porção de situações.
Ser jornalista é às vezes conseguir falar calado, escrever o silêncio.
Ser jornalista é poder entrar em shows e eventos sem pagar nada.
Ser jornalista é isto mesmo.
Ser jornalista é ser meio puta! Tu ganhas pelo seu prazer, o numerário é pouco, mas é viciante.
Ser jornalista é estar sempre fazendo cocô.
Ser jornalista é ter que decorar textos quando não se tem TP!
Ser jornalista é um estado de espírito que se adquire com o tempo, com experiência e, sobretudo, com sabedoria.
Ser jornalista é viver a favor da informação, é não ter final de semana nem férias.
Ser jornalista é ser um pouco de quase-tudo.
Ser jornalista é saber informar, não desinformar.
Ser jornalista é uma fatalidade.
Ser jornalista é palpitar sobre tudo, mesmo quando não é chamado.
Ser jornalista é duro...
Ser jornalista é a maior seca do mundo.
Ser jornalista é o fim em uma porção de situações.
Ser jornalista é bonito e tem uma culinária fácil, como se disse: Verdade, Amor, Lealdade, Coragem.
Segundo o Estatuto do Jornalista (Lei n.º 1/99 de 13 de Janeiro): "São considerados jornalistas aqueles que, como ocupação principal, permanente e remunerada, exercem funções de pesquisa, recolha, seleção e tratamento de fatos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação informativa pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por outra forma de difusão eletrônica".

Diz ainda o n.º 2 do artigo 1º deste mesmo diploma que: "Não constitui atividade jornalística o exercício de funções referidas no número anterior quando desempenhadas ao serviço de publicações de natureza predominantemente promocional, ou cujo objeto específico consista em divulgar, publicitar ou por qualquer forma dar a conhecer instituições, empresas, produtos ou serviços, segundo critérios de oportunidade comercial ou industrial".
Enfim ser jornalista é tudo e nada!
Mas... pô, jornalista, quer mais?! E o salário, ó...

FOTOS PITTER LUCENA