PITTER LUCENA

Jornalista acreano radicado em Brasília

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil
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sexta-feira, agosto 27, 2010

ROBÔ DETECTOR DE MENTIRAS

O filho chega em casa, tarde da noite,e encontra o pai na sala com um robô.
O pai pergunta:
- Onde você estava?
O filho responde:
- Na Faculdade. Fiquei até tarde fazendo um trabalho…
O robô vai para trás do moleque e POOOF, mete-lhe um tapão na cabeça.
- Que coisa é essa, pai? Pô!
- É um robô detector de mentiras. Agora me conte a verdade.
- Ééééé… Olha, pai, tive uns problemas com minha namorada, por isso cheguei tarde.
O robô levanta a mão e POOOOFFFF, na cabeça do rapaz.
- Tudo bem, tudo bem, eu estava na casa dela.
- Fazendo o quê?
O moleque meio desconfiado com o robô, responde:
- Ééééé… Bem… Assistindo um filminho!
O robô, novamente POOOOFFFF na cabeça do moleque.
- Tá bom, tá bom, era um filme pornô e depois disso transamos a noite toda, putz, que saco!
O pai, indignado com o filho, diz:
- Que vergonha, filho! Isso não é a educação que eu te dei! Eu nunca na minha vida menti pro meu pai!
O robô vai para trás do pai e POOOOOOOOFFFFFFFFF na cabeça dele.
A mãe, vendo tudo da cozinha, vai até a sala e grita:
- Tá vendo? Só podia ser seu filho!
E o robô POOOOOOOOOFFFFFFFFFF na cabeça da mãe…

sexta-feira, agosto 20, 2010

SALÁRIO MÍNIMO

O salário mínimo é uma remuneração mínima estipulada por um governo para determinado número de horas trabalhadas. No Brasil, foi instituído em 1º de maio de 1940, para vigorar a partir de 1º de julho daquele ano. Foram então definidos catorze níveis salariais diferentes, a serem aplicados em regiões delimitadas pelo Governo Federal. Pouco a pouco, foi sendo unificado por regiões geográficas, até chegar a um só, em 1984.

Em julho de 2000, o Congresso Nacional aprovou lei autorizando os Estados e o Distrito Federal a estabelecerem pisos salariais próprios. Via de regra, estes salários-base são estabelecidos pelos acordos e convenções coletivas de trabalho, por meio da livre negociação e sem interferência do Estado.

A abrangência desta lei é limitada, não se aplica aos trabalhadores que tenham “convenção ou acordo coletivo de trabalho”, aos “servidores públicos municipais” e faculta a sua extensão aos “empregados domésticos”.

Veja a evolução do salário salário mínimo brasileiro

VIGÊNCIA FUNDAMENTO LEGAL VALOR
04/07/40 DL 2.162/40 240 mil réis
01/01/43 DL 5.670/43 Cr$300,00
01/12/43 DL 5.977/43 Cr$380,00
01/01/52 D 30.342/51 Cr$1.200,00
04/07/54 D 35.450/54 Cr$2.400,00
01/08/56 D 39.604/56 Cr$3.800,00
01/01/59 D 45.106-A/58 Cr$6.000,00
18/10/60 D 49.119-A/60 Cr$9.600,00
16/10/61 D 51.336/61 Cr$13.440,00
01/01/63 D 51.631/62 Cr$21.000,00
24/02/64 D 53.578/64 Cr$42.000,00
01/02/65 D 55.803/65 CR$66.000,00
01/03/66 D 57.900/66 Cr$84.000,00
01/03/67 D 60.231/67 NCr$105,00
26/03/68 D 62.461/68 NCr$129,60
01/05/69 D 64.442/69 NCr$156,00
01/05/70 D 66.523/70 NCr$187.20
01/05/71 D 68.576/71 Cr$225,60
01/05/72 D 70.465/72 Cr$268,80
01/05/73 D 72.148/73 Cr$312,00
01/05/74 D 73.995/74 Cr$376,80
01/12/74 Lei 6.147/74 Cr$415,20
01/05/75 D 75.679/75 Cr$532,80
01/05/76 D 77.510/76 Cr$768,00
01/05/77 D 79.610/77 Cr$1.106,40
01/05/78 D 81.615/78 Cr$1.560,00
01/05/79 D 84.135/79 Cr$2.268,00
01/11/79 D 84.135/79 Cr$2.932,80
01/05/80 D 84.674/80 Cr$4.149,60
01/11/80 D 85.310/80 Cr$5.788,80
01/05/81 D 85.950/81 Cr$8.464,80
01/11/81 D 86.514/81 Cr$11.928,00
01/05/82 D 87.139/82 Cr$16.608,00
01/11/82 D 87.743/82 Cr$23.568,00
01/05/83 D 88.267/83 Cr$34.776,00
01/11/83 D 88.930/83 Cr$57.120,00
01/05/84 D 89.589/84 Cr$97.176,00
01/11/84 D 90.301/84 Cr$166.560,00
01/05/85 D 91.213/85 Cr$333.120,00
01/11/85 D 91.861/85 Cr$600.000,00
01/03/86 DL 2.284/86 Cz$804,00
01/01/87 Portaria 3.019/87 Cz$964,80
01/03/87 D 94.062/87 Czr1.368,00
01/05/87 Portaria 3.149/87 Cz$1.641,60
01/06/87 Portaria 3.175/87 Cz$1.969,92
10/08/87 DL 2.351/87 Cz$1.970,00
01/09/87 D 94.815/87 Cz$2.400,00
01/10/87 D 94.989/87 Cz$2.640,00
01/11/87 D 95.092/87 Cz$3.000,00
01/12/87 D 95.307/87 Cz$3.600,00
01/01/88 D 95.479/87 Cz$4.500,00
01/02/88 D 95.686/88 Cz$5.280,00
01/03/88 D 95.758/88 Cz$6.240,00
01/04/88 D 95.884/88 Cz$7.260,00
01/05/88 D 95.987/88 Cz$8.712,00
01/06/88 D 96.107/88 Cz$10.368,00
01/07/88 D 96.235/88 Cz$12.444,00
01/08/88 D 96.442/88 Cz$15.552,00
01/09/88 D 96.625/88 Cz$18.960,00
01/10/88 D 96.857/88 Cz$23.700,00
01/11/88 D 97.024/88 Cz$30.800,00
01/12/88 D 97.151/88 Cz$40.425,00
01/01/89 D 97.385/88 NCz$63,90
01/05/89 D 97.696/89 NCz$81,40
01/06/89 Lei 7.789/89 NCz$120,00
03/07/89 D 97.915/89 NCz$149,80
01/08/89 D 98.003/89 NCz$192,88
01/09/89 D 98.108/89 NCz$249,48
01/10/89 D 98.211/89 NCz$381,73
01/11/89 D 98.346/89 NCz$557,31
01/12/89 D 98.456/89 NCz$788,12
01/01/90 D 98.783/89 NCz$1.283,95
01/02/90 D 98.900/90 NCz$2.004,37
01/03/90 D 98.985/90 NCz$3.674,06
01/04/90 Portaria 191-A/90 Cr$3.674,06
01/05/90 Portaria 289/90 Cr$3.674,06
01/06/90 Portaria 308/90 Cr$3.857,66
01/07/90 Portaria 415/90 Cr$4.904,76
01/08/90 Portaria 429/90 e 3.557/90 Cr$5.203,46
01/09/90 Portaria 512/90 Cr$6.056,31
01/10/90 Portaria 561/90 Cr$6.425,14
01/11/90 Portaria 631/90 Cr$8.329,55
01/12/90 Portaria 729/90 Cr$8.836,82
01/01/91 Portaria 854/90 Cr$12.325,60
01/02/91 MP 295/91 (Lei 8.178/91) Cr$15.895,46
01/03/91 Lei 8.178/91 Cr$17.000,00
01/09/91 Lei 8.222/91 Cr$42.000,00
01/01/92 Lei 8.222/91 e Port. 42/92 - MEFP Cr$96.037,33
01/05/92 Lei 8.419/92 Cr$230.000,00
01/09/92 Lei 8.419/92 e Port. 601/92 - MEFP Cr$522.186,94
01/01/93 Lei 8.542/92 Cr$1.250.700,00
01/03/93 Port. Interministerial 04/93 Cr$1.709.400,00
01/05/93 Port. Interministerial 07/93 Cr$3.303.300,00
01/07/93 Port. Interministerial 11/93 Cr$4.639.800,00
01/08/93 Port. Interministerial 12/93 CR$5.534,00
01/09/93 Port. Interministerial 14/94 CR$9.606,00
01/10/93 Port. Interministerial 15/93 CR$12.024,00
01/11/93 Port. Interministerial 17/93 CR$15.021,00
01/12/93 Port. Interministerial 19/93 CR$18.760,00
01/01/94 Port. Interministerial 20/93 CR$32.882,00
01/02/94 Port. Interministerial 02/94 CR$42.829,00
01/03/94 Port. Interministerial 04/94 URV 64,79 = R$64,79
01/07/94 MP 566/94 R$64,79
01/09/94 MP 637/94 R$70,00
01/05/95 Lei 9.032/95 R$100,00
01/05/96 R$112,00
01/05/97 R$120,00
01/05/98 R$130,00
01/05/99 R$136,00
03/04/00 MP 2019 de 23/03/00 e 2019-1 de 20/04/00 Convertidas na Lei nº 9971 de 18/05/2000. R$151,00
01/04/01 R$180,00
01/04/02 MP n° 35 publicada no D.O.U. em 28.03.2002 R$ 200,00
01/04/03 Lei n° 10.699, de 09.07.2003 R$ 240,00
01/05/04 Lei n° 10.888, de 24.06.2004 R$ 260,00
01/05/05 Lei nº 11.164, de 18.08.2005 R$ 300,00
01/04/2006 Lei nº 11.321, de 07.07.2006 R$ 350,00
01/04/2007 Lei nº 11.498, de 28.06.2007 R$ 380,00
01/03/2008 Lei nº 11.709, de 19.06.2008 R$ 415,00
01/02/2009 Lei nº 11.944, de 28.05.2009 R$ 465,00
01/01/2010 MP nº 474/2009, de 24.12.1009 R$ 510,00

quinta-feira, agosto 19, 2010

RIQUEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:

- Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.

De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?

O candidato responde:
- Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina.

De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:
- Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato, circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando (hic), seus pertences, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana de sua mãe biológica ou à puta que o pariu!

quarta-feira, agosto 11, 2010

BAIXARIA POLÍTICA

Terminou em pancadaria, em Rio Branco (AC), a gravação de uma entrevista entre o candidato ao Senado João Correia (PMDB) e o jornalista Demóstenes Nascimento, apresentador da TV 5, afiliada à Rede Bandeirantes.

A entrevista, que seria exibida na noite de terça-feira (10), foi interrompida quando o candidato e o jornalista passaram a trocar insultos, palavrões, socos e pontapés no estúdio da emissora.
Ambos registraram queixa na polícia, compareceram ao Instituto Médico Legal para exames de corpo de delito e ameaçaram represálias jurídicas.

Correia e um grupo de aliados políticos, após as agressões, foram recebidos pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargador Arquilau Melo.

Ex-deputado federal e professor de economia da Universidade Federal do Acre, Correia levou a pior no embate. Sofreu escoriações (face, queixo e joelho direito) e lesão de tendão com desalinhamento de falange distal (dedo anular).

"Terei que ser submetido a tratamento conservador do dedo, mas o ortopedista não descarta a necessidade de tratamento cirúrgico", relatou o candidato pela coligação "Liberdade e Produzir para Empregar" (PSDB, PMDB, PPS, DEM, PMN, PSC, PT do B e PSL).

O jornalista Demóstenes Nascimento disse que ameaçou interromper a entrevista quando o candidato começou a gritar após ser questionado sobre a área de segurança pública. A partir disso, teria começado a troca de insultos, palavrões, socos e pontapés. O candidato contesta a versão do jornalista.

"Falei que o governo da Frente Popular do Acre fracassou e que as obras da BR-364, de Sena Madureira a Cruzeiro do Sul, eram usadas para a lavagem de dinheiro. O apresentador disse que sou envolvido no escândalo das Sanguessugas e que não tenho moral para falar contra o governo. Falei que ele é um lacaio, vendido. Ele pediu que a gravação fosse encerrada, tirou o paletó e o microfone e partiu para me agredir com murros e pontapés", relatou Correia.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) distribuíram uma nota em que repudiam a "atitude covarde e agressiva" do candidato contra o jornalista.

"O jornalista foi agredido quando exercia seu trabalho de maneira isenta e honesta. É lamentável que profissionais de comunicação ainda sejam submetidos a episódios truculentos como esses no livre exercício da profissão", afirma a nota do Sinjac e Fenaj.

O diretório regional do PSDB também distribuiu uma nota de repúdio contra o jornalista que "agrediu verbal e fisicamente o candidato ao Senado da República" João Correia, durante a entrevista marcada com a autorização do TRE-AC.

"Esperamos que a gravação, na íntegra, seja entregue à Justiça para que possa ser apurada a verdade dos fatos e tomadas todas as providência cabíveis nesse caso, para que, realmente, a liberdade de expressão possa acontecer nessas eleições", assinala a nota do PSDB.

Veja mais no portal Terra.

Veja o vídeo

terça-feira, agosto 03, 2010

IMAGENS DA REVOLUÇÃO ACREANA

O artista plástico Jorge Rivasplata de La Cruz abre nesta terça-feira, (3), na Câmara dos Deputados, em Brasília, a exposição de sua autoria, Imagens da Revolução Acreana. O evento está marcado para as 17 horas com a presença de parlamentares acreanos, jornalistas e autoridades do Acre e Brasília. A exposição na capital federal foi um pedido feito pela bancada acreana.

Pintor, escultor, caricaturista, entalhador, ceramista, desenhista, professor de artes plásticas em sua própria Escola de Artes Rivasplata, em Rio Branco, o multifacetado artista peruano Jorge Rivasplata, há mais de vinte anos radicado no Estado do Acre, é considerado um amazônida das artes.

Não apenas pela prodigiosa qualidade de sua obra, o que ajudou a elevar o Acre à condição de Estado produtor de cultura plástica genuinamente regional, amazônica, cabocla e eclética. O que ressalta na obra do artista é sua condição de homem universal, cidadão do mundo; na condição de andino, adentrou com profundidade a alma acreana. Um homem que não apenas defende, mas vive, de fato, a integração, antevendo o futuro irmanado que deverá marcar o futuro do continente latino-americano.

De família humilde, ainda jovem despertou para a pintura, tendo recebido um prêmio aos 14 anos, mas somente aos 47 conseguiu abraçar definitivamente as artes plásticas. Anos depois conheceu o Acre, se apaixonou e os acreanos o recebeu de braços abertos, motivo do seu eterno entusiasmo, de sua trepidante atividade.

Rivas é, definitivamente, um homem apaixonado pela terra de Galvez e Plácido de Castro, ambos sobejamente retratados pelo mestre, talvez a sua melhor especialidade.

Sua formação acadêmica sofreu influência americana, peruana, boliviana e brasileira.

O artista já participou de mais de uma centena de exposições individuais e coletivas, em vários países; fundou, juntamente com outros artistas, associações de artistas plásticos em Rio Branco, Trinidad, Cobija e Riberalta, tendo possibilitado, através da associação, a outorga de bolsas para estudantes em artes plásticas na Universidade de Cuzco.

Recebeu varias condecorações, diplomas de honra ao mérito e certificados de várias instituições, em reconhecimento pelos inestimáveis serviços prestados à cultura regional.

A exposição Imagens da Revolução Acreana retrata parte da história do conflito armado entre Brasil e Bolívia, no início do século passado, pelo domínio de terras que hoje pertencem ao Acre. São 20 obras em óleo sobre tela que integram a coleção dos principais fatos e personagens da história do Acre. As obras originais são emolduradas em madeira de lei, entalhadas a mão, com dimensão de um metro e quarenta e cinco por um metro e noventa e cinco.

Todo o projeto é uma espécie de multimídia que traz 20 telas com imagens representativas da Revolução Acreana, publicação de um álbum iconográfico em duas versões: uma destinada aos estudantes de ensino de 1° e 2° graus tanto do sistema público como o privado e ao público interessado e a outra versão direcionada às autoridades locais, nacionais e internacionais. O objetivo do projeto é o de divulgar a história do Acre, por meio de fatos relevantes onde a repercussão da história contribuirá para reforçar a identidade do povo acreano.

FOTOS PITTER LUCENA