PITTER LUCENA

Jornalista acreano radicado em Brasília

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quinta-feira, julho 17, 2008

AMAZÔNIA JÁ!

Participei na quarta-feira, 16, da 60ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Campinas, São Paulo, cujo tema debatido pela Comissão da Amazônia da Câmara Federal foi biodiversidade e conservação da Amazônia. Durante o encontro, deputados e cientistas assumiram o compromisso de somar esforços para dobrar, no prazo de três anos, o número de doutores na região, passando dos atuais 3.500 para 7.000.

Para o presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, a ciência precisa ser transformada no motor do desenvolvimento da Amazônia. Somente com a ampliação dos pesquisadores e, conseqüentemente, do número de estudos relacionados à biodiversidade da Amazônia, destacou o cientista, é que será possível gerar riquezas na região, sem que haja a necessidade de degradar o ambiente.

A presidente da Comissão da Amazônia, deputada Janete Capiberibe (PSB/AP), foi bastante crítica ao afirmar que o Brasil desconhece os recursos amazônicos. Esse desconhecimento, segundo ela, é terrível, pois abre espaço para a biopirataria, fragiliza a soberania nacional e impede o desenvolvimento de produtos que poderiam estar gerando emprego e renda para os moradores locais e divisas ao país.

De acordo com os números apresentados pela deputada, apenas 30% das pesquisas científicas sobre a Amazônia são feitas por instituições brasileiras. Destas, somente 9% são desenvolvidas por organismos amazônicos. Ela clama para que esse quadro seja mudado com urgência, advertindo que os problemas atuais são os mesmos de 20 anos atrás. No entender da parlamentar, unicamente com a mudança dos atuais parâmetros de investimento em Ciência e Tecnologia (C&T) é que a região conseguirá superar seus graves problemas sociais e ambientais.

Conforme Adalberto Luís Val, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a região responde por cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Entretanto, apenas 2% dos recursos aplicados em C&T são destinados a ela. “É preciso corrigir essa assimetria”, defende.

Também membro da Comissão da Amazônia, o deputado Neudo Campos (PP/RR) deu um exemplo de como a ciência pode vir a contribuir para o desenvolvimento sustentado da área. Segundo ele, que já foi governador do Estado, metade do território de Roraima pertence a nações indígenas. No entanto, sustenta o parlamentar, as riquezas minerais existentes nas áreas demarcadas não podem ser exploradas, entre outras razões, porque não há soluções tecnológicas que permitam a extração sem agressão ao ambiente.

Outro membro da Comissão da Amazônia, Marcelo Castro (PMDB/PI), reforça a importância da aplicação do conhecimento para a preservação e desenvolvimento da região. Segundo ele, uma parte significativa dos 20 milhões de habitantes dos nove estados amazônicos vive em situação de pobreza. Para ele o desafio é de criar modelos que possibilitem que a floresta em pé renda mais riquezas do que ela deitada.

Ao final dos debates cientistas e parlamentares, por unanimidade, decidiram soltar o grito em defesa da maior floresta do planeta: AMAZÔNIA JÁ!

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segunda-feira, julho 14, 2008

O SERINGUEIRO E O MUNDO

Cidade grande deve ser um lugar desejável para milhões de brasileiros. Quando se chega a esse lugar percebe-se que o buraco é mais embaixo e a vontade de voltar para uma coisa pequena é sempre presente. Muitas pessoas, suburbanas de vidas passadas, se adaptam aos novos locais de sobrevivência como se nada acontecesse. Outras, entretanto, vivem olhando com saudosismo o passado de histórias puras e inconscientes da realidade da vida. Dois mundos, duas realidades.

Quem vive na cidade grande não tem idéia do que é a vida num seringal. O isolamento do homem do mundo o transforma num ser primitivo apegado apenas pelos atos de plantar, colher, pescar, caçar e fazer menino. A diversão do seringueiro, na sua pura essência, é fazer menino. Todo ano é um menino ou menina. Se na cidade a situação é assim, mesmo com o planejamento familiar, imagine onde não há televisão. A média de filhos nos anos 60, 70 e 80 era de 10 crianças por casal. Há casos de muito mais, 15, 20 e até 25 crianças para alimentar.

O seringueiro é um homem de fibra, trabalhador, corajoso e, acima de tudo, de um coração muito grande para receber seja qual for a visita em sua casa. Está sempre de braços abertos para recepcionar alguém, seja conhecido ou não. Gosta de uma prosa como ninguém porque vive isolado na floresta feito bicho. Ele quer saber das notícias sejam quais forem. Além da rede para o visitante, sempre tem uma cachaça para os momentos especiais. A vida não pára. Assim como as galinhas se arrumam para dormir, os galos cantam ao despertar e anunciar o dia seguinte que desponta no horizonte, o seringueiro e a natureza é uma simbiose mágica e perfeita .

Viver na floresta não é nada fácil, mas também, não é difícil. O homem e sua prole observam o dia seguinte sabendo que se não trabalhar não há sobrevivência no futuro. Então ele trabalha feito um condenado para que não falte comida na boca da meninada. Enfrenta a selva para retirar o látex da seringueira em dias intercalados, trabalha no roçado de plantações, além de caçar e pescar nos finais de semana para manter a mistura nas refeições diárias da família.

O homem da floresta é destemido e orgulhoso. Lembro de meu pai que passou mais de 30 anos na floresta trabalhando, gerando riquezas para esse país chamado Brasil que hoje o ignora. Assim como meu pai que viveu uma vida inteira sob as botas da escravidão branca, até hoje, basta procurar nos mais distantes rincões da Amazônia, que centenas de milhares de pessoas ainda vivem na miséria, sem lenço e sem documento. De uma coisa tenho certeza: preferem viver a vida que conhecem na sua mais singela dignidade, sendo explorados, do que ir para a cidade passar fome ou tratados como mendigos nos bolsões da miséria humana.

A selva de pedra não faz bem ao homem da floresta. Por outro lado, o homem da cidade gosta do mato para se divertir de todas as formas: trata seu semelhante como um ser primitivo e adora tirar fotos. O que ele não sabe é que o sentimento de brasilidade, honradez, honestidade e esperança, está enraizado na profundidade do caráter do seringueiro que de tudo sabe e tudo ver sobre o mundo que vive. Enquanto que, os intelectuais de plantão desse mundo, não sabem nada. Absolutamente nadica de nada.

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SUPREMA FALTA DE JUSTIÇA

Em 19 de junho de 2000, em Brasília, o lavrador Josias Francisco dos Anjos foi preso em flagrante, algemado e colocado numa cela com outros cinco presos acusados de homicídio e roubo, quando raspava a casca de uma árvore para fazer chá para sua mulher, que sofria de doença de Chagas. Teve sua liberdade provisória concedida após ficar detido por cinco dias e foi obrigado a prestar serviços à comunidade.

Maria Aparecida de Matos, 24 anos, empregada doméstica, mãe de dois filhos, foi presa, em 2004, em São Paulo porque teria tentado furtar um xampu e um condicionador em uma farmácia. Foi agredida dentro do presídio e acabou perdendo a visão do olho direito. A liberdade não lhe foi concedida nem pelo juiz de primeira instância nem em liminar, pelo Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ficou na cadeia mais de um ano e só conseguiu ser libertada após recurso ao STJ em maio de 2005. Detalhe: Maria Aparecida sofria comprovadamente de problemas mentais.

Num outro caso, em maio de 2005, o desempregado Enilson Pereira Soares, de 30 anos, foi preso, algemado e atirado ao chão, porque furtou dois xampus e um desodorante, que custariam trinta reais se tivesse dinheiro para pagar as compras. Mas, Enilson pretendia vender os produtos para comprar cinco quilos de arroz e dois de frango para alimentar a família quando deixava o mercadinho em Santa Maria, cidade satélite do Distrito Federal. Jogado em uma pequena cela, conviveu com homicidas e alguns traficantes. Passou por lá seis longos dias e ainda foi alvo das chacotas dos seus companheiros de cela, para quem não passava de um otário, por ser flagrado roubando tão pouco. Afinal, diziam eles, se tivesse roubado muito estaria com dinheiro para pagar bons advogados que logo o devolveria a liberdade para praticar outros crimes impunemente. Humilhado e sem dormir há mais de uma semana, quando questionado porque resolveu roubar, respondeu o seguinte: "Eu queria apenas colocar um pouco de comida aqui em casa”.

"E se tivesse dado certo, você faria de novo?", perguntou um repórter. Deixando a lágrima escorrer pelo rosto, ele respondeu: "Eu ia rezar, pedir perdão a Deus por ter feito uma coisa errada. E nunca mais ia pegar nada de ninguém. Eu não sou bandido. Errei e já tô pagando...".

Estamos agora em julho de 2008. A Polícia Federal realiza a Operação Satiagraha e cumpre vários mandados de prisão expedidos pelo juiz federal Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, desmantelando uma quadrilha, chefiada pelo dono do Grupo Opportunity, o banqueiro Daniel Dantas, que teria administrado, juntamente com dezenas de pessoas, 3 bilhões de reais em fundos e empresas com sede em paraísos fiscais. Entre os 17 presos, além do banqueiro estão o especulador Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta. A relação dos crimes cometidos é imensa: gestão fraudulenta, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, tráfico de influência etc. Dantas ainda teria subornado um delegado da Polícia Federal, oferecendo a ele, através de um assessor, um milhão de dólares, ato que foi filmado e mostrado na mídia. Para agravar ainda mais o caso, o banqueiro teria dito que se livraria logo dessa situação, pois teria facilidades no STJ e no STF.

O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, rapidamente, concede, em menos de 48 horas, habeas corpus ao banqueiro Daniel Dantas, além de livrar da prisão, o especulador Naji Nahas, o ex-prefeito Celso Pitta e dezenas de acusados, alegando em sua decisão “que não há fundamentos suficientes que justifiquem o decreto de prisão e que seria desnecessária a manutenção da custódia para a manutenção de provas”. No dia seguinte, o juiz federal De Sanctis manda prender novamente Daniel Dantas, argumentando que poderia haver destruição das provas, além do banqueiro ter subornado uma autoridade policial.

Mas o presidente do STF, causando perplexidade em todo o País, concede novo habeas corpus ao banqueiro e arrogantemente insurge-se contra o juiz que mandou prendê-lo. O fato causou revolta nacional, além de manifestos de juízes e procuradores contra a atitude de Gilmar Mendes e em defesa do juiz federal De Sanctis. A suspeita sob Mendes aumenta, pois antes mesmo de conceder habeas corpus, ele já havia criticado abertamente a atuação da Polícia Federal repercutindo sua opinião em todos os órgãos de imprensa, dizendo que o trabalho da Polícia Federal era um quadro de espetacularização das prisões e que teve uso de algema abusivo, complementando que tudo aquilo teria que ser discutido. Só com essas palavras, o presidente do STF feriu o artigo 36, inciso III, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional que claramente diz: "é vedado ao magistrado manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.”

O jurista e professor Dalmo Dallari, em 8 de maio de 2002, quando Gilmar Mendes estava para ser nomeado ministro do STF pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado na Folha de São Paulo, considerou a posse do ministro como uma imprudência e como uma verdadeira declaração de guerra do Poder Executivo Federal ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e a toda a comunidade jurídica e ainda afirmou que a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional estariam correndo sérios riscos. Segundo vinha sendo divulgado por vários órgãos da imprensa, estava sendo montada uma grande operação para anular o STF, tornando-o completamente submisso ao então chefe do Executivo, mesmo depois do término de seu mandato, já que Gilmar Mendes foi Advogado-Geral da União no governo de FHC.

Além disso, existia mais um problema ético para sua nomeação. A revista Época revelou em 22/04/02 que o chefe da Advocacia Geral da União, Gilmar Mendes, pagou R$ 32.400,00 ao Instituto Brasiliense de Direito Público, do qual ele é um dos proprietários, para que seus subordinados freqüentassem os cursos no referido instituto. “Isso é contrário à ética e à probidade administrativa, estando muito longe de se enquadrar na "reputação ilibada" exigida pelo artigo 101 da Constituição, para que alguém integre o Supremo”, dizia o jurista.

Infelizmente nada impediu que naquele ano o Senado Federal aprovasse o seu nome e FHC o nomeasse ministro do STF. Hoje o principal mandatário do Judiciário brasileiro é uma pessoa avessa à ética e sempre disposta a livrar seus “amigos” de confusão, mesmo que essa atitude custe bilhões de reais aos cofres públicos. É extremamente necessário e urgente que a sociedade brasileira e órgãos como o CNJ, a OAB, a CUT e a CNBB atuem com rigor contra essa postura, no mínimo suspeita, do presidente do STF. Considero inadmissível que todo um trabalho minucioso desenvolvido tanto pela Polícia Federal, como pelo Ministério Público e pelo juiz De Sanctis seja desfeito por um ministro do STF, que demonstra ter a intenção de apenas proteger seus pares, sabendo que estará fortalecendo a ilegalidade e a impunidade no País, passando por cima de leis e ameaçando as autoridades e instituições brasileiras que realmente têm interesse em combater a corrupção. Enquanto isso, ficamos com a imagem da Justiça que só deixa algemar e prender pobres como Josias, Maria Aparecida e Enilson.

Wilson Fernando Trevizam
Funcionário Público Federal

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quinta-feira, julho 10, 2008

A Origem das Coisas

Aspirina
É da casca do salgueiro que vem o princípio ativo da aspirina. A salicina e o salicilato, extraídos dessa árvore, eram usados contra a cefaléia na Mesopotamia, 3 mil anos a.C. No entanto, a aspirina foi patenteada pela indústria alemã Bayer em 10 de outubro de 1897. O químico Felix Hoffmann, com a ajuda do professor Heinrich Dreser, sintetizou o ácido acetilsalicílico para aliviar as dores reumáticas do seu pai. O nome do remédio mais popular do século foi formado assim: “a” vem de acetil; “spir” é a raiz do ácido epírico (substância quimicamente idêntica ao ácido acetilsalicílico); e o “ina” é um sufixo que se adicionava ao nome de todos os medicamentos no final do século XIX.

Alka-Seltzer
No inverno de 1928, Hub Beardsley, presidente dos Laboratórios Dr. Miles, visitou uma redação de um jornal e viu que nenhum funcionário havia faltado por causa da gripe que estava contagiando todos. Explicaram-lhe que eles tomavam uma combinação de aspirina e soda caustica. Beardsley pediu aos seus químicos para testarem a fórmula. O químico Maurice Treneer foi mais longe e criou o Alka-Seltzer 3 anos depois.

Creme Nívea
Foi criado em dezembro de 1911 pela farmácia de manipulação do doutor Oskar Troplowitz, que descobriu como unir água e óleo para hidratar a pele. O Eucerit, retirado da lanolina e combinado com óleos, água, compostos de glicerina, ácido cítrico e essências de rosas e lírios, formava o creme. “Branco como a neve”, foi batizado de Nívea e era comercializado numa latinha amarela. A embalagem ganhou a cor azul com letras brancas em 1925. Depois da Segunda Guerra Mundial, a marca Nívea foi expropriada. A partir de 1952, a empresa Beiersdorf iniciou uma longa jornada pelos países para readquirir os direitos sobre a marca.

Cotonetes
A idéia de uma haste com a ponta de algodão foi lançada nos Estados Unidos pela Johnson & Johnson em 1921. No começo, o Wooden Applicator, uma haste de madeira com algodão em apenas uma das pontas, tinha o seu uso restrito a hospitais, na aplicação de remédios. Em 1947, o sucesso do produto fez a Johnson & Johnson lançar o Johnson’s Cotton Tipped Applicator, disponível para venda direta ao consumidor e indicado para o público infantil. Em 1963, as hastes foram mudadas de madeira para plástico.

Channel Nº5
A partir do seu primeiro emprego, numa loja de chapéus, a francesa Coco Chanel abriu as suas próprias lojas, tornando-se numa das mais importantes estilistas do mundo. O Chanel nº 5 é elaborado com uma mistura de 60 fragrâncias. O 5 era o seu número da sorte, tanto que Coco apresentou o produto no dia 5 de maio de 1921. Mas foi Marilyn Monroe quem tornou o perfume um sucesso. Ao ser entrevistada, perguntaram o que vestia para dormir. Marilyn respondeu: “Apenas algumas gotas de Chanel nº 5″.

Canivete Suíço
Sabendo que o exército do seu país importava canivetes alemães, Karl Elsener abriu a sua fábrica em 1884. Os seus primeiros canivetes Victorinox foram entregues aos soldados suíços em outubro de 1891. Colocou o brasão do país para diferenciá-los dos alemães e batizou o produto homenageando os seus pais, Victor e Victoria. Para ampliar o negócio e atrair utilizadores mais refinados, Elsener aperfeiçoou o canivete e, assim, surgiram os modelos com ferramentas: abre latas, chave de fendas, punção e saca-rolhas, serrote, alicate, abre garrafas, palito de dentes, pinça, gancho de pesca, lente de aumento e até uma pequena bússola. O produto popularizou-se depois da Segunda Guerra Mundial, com as unidades militares americanas. Hoje, a linha para oficiais tem 100 diferentes combinações.

Caneta Bic
Marcel Bich, depois de trabalhar numa empresa de tintas durante a Segunda Guerra Mundial, em 1949, comprou uma pequena fábrica de canetas esferográficas. As canetas vazavam tinta e sujavam os dedos, mas faziam sucesso, e Bich decidiu investir no produto. Procurou o seu inventor, Ladislao “Laszlo” Biro, comprou a patente e iniciou a fabricação da caneta Bic, cujo modelo é praticamente o mesmo até hoje. Atualmente, são vendidas 10 milhões de canetas por dia.

Barbie
A boneca mais famosa do mundo, lançada em 1958, foi inspirada em Barbie Handler, filha da americana Ruth Handler, fabricante de brinquedos. Ruth achava as caras das bonecas da época infantis demais e desenhou a Barbie com um ar mais adulto. Ao lado do marido Elliot, que fabricava casas de bonecas, em 1945 ela fundou a fábrica de brinquedos Mattel. Desde o seu lançamento, a boneca já vendeu mais de um bilhão de unidades. Se todas elas fossem colocadas em pé, umas sobre as outras, dariam mais de sete voltas ao redor da Terra. A cada dez segundos, uma boneca Barbie é vendida no mundo. Ken, o namorado de Barbie, de 1961, também foi inspirado no filho do casal.

Harley-Davidson
Foi de um barracão na cidade de Milwaukee, Estados Unidos, em 1903, que saiu a primeira moto batizada com o sobrenome dos seus criadores: o desenhista William Harley e o engenheiro Arthur Davidson. E era preciso pedalar para pegar. Para a Primeira Guerra Mundial, a empresa recebeu do exército americano a encomenda de 20 mil unidades, algumas com metralhadoras. Na Segunda Guerra Mundial, voltou à luta: 90 mil motocicletas de 750 cilindradas serviram as forças americanas.

Gillette
King Camp Gillette, em 1895, percebeu que para se barbear, apenas era necessária a ponta da lâmina da navalha. Pensou então em fabricar uma lâmina de aço pequena e descartável. Os industriais não acreditavam ser possível fazer uma lâmina pequena, de bom corte e barata a ponto de ser deitada fora depois. Com a ajuda do mecânico William Nickerson, resolveram os problemas técnicos. Assim surgiu a Gillette Safety Company, em 28 de setembro de 1901. A produção começou em 1903 e no primeiro ano foram vendidos 51 aparelhos e 168 lâminas. Os negócios dispararam em 1905. Durante a Primeira Guerra Mundial, o governo americano encomendou 3,5 milhões de aparelhos e 36 milhões de lâminas para os seus soldados. Nessa época, a empresa já vendia 1 milhão de aparelhos e 120 milhões de lâminas por ano. A Gillette lançou o conceito de 2 lâminas paralelas em 1971 e o Sensor, em 1990.

Farinha Láctea Nestlé
Em 1867, Henri Nestlé, um químico alemão que morava em Vevey, na Suíça, descobriu um mercado emergente: o dos alimentos infantis. Começou a fabricar uma farinha nutritiva para crianças, à base de cereais e leite: a Farinha Láctea Nestlé. O nome Nestlé, em alemão, significa “pequeno ninho”. E foi justamente esse o símbolo da empresa, porque traduz o carinho da mãe com os filhos. A Nestlé, é a maior indústria alimentícia do mundo.

Fanta
Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, quando a fábrica alemã da Coca-Cola deixou de receber o xarope usado no preparo do refrigerante, os donos da fábrica tiveram de ir à procura de novos ingredientes e inventaram a Fanta. O nome, escolhido pelos empregados da empresa, foi tirado da palavra fantástica, que é parecida em muitas línguas. Entre 1945 e 1955, a marca Fanta foi usada apenas para não perder o registro. Só foi ressuscitada de verdade para o lançamento de um refrigerante de laranja criado pela Coca-Cola italiana em abril de 1955. Fez sucesso e foi conquistando o mundo, chegando aos Estados Unidos em 1959.

Danone
Em 1919, o espanhol Isaac Carasso começou a fabricar iogurte com leite fresco num pequeno galpão depois de ouvir falar dos benefícios do alimento. Batizou-o de Danone, as primeiras letras do nome do filho, Daniel, unidas à palavra inglesa one, pois o menino era o primogénito. O negócio prosperou por Espanha e, em 1932, Daniel Carasso montou uma fábrica em França. Daniel era judeu, e, quando estourou a Segunda Guerra Mundial, foi obrigado a exilar-se nos Estados Unidos. Lá fundou a Dannon Companny. Nesse período, as fábricas francesa e espanhola tinham ficado com pessoas de confiança e, quando Daniel voltou à Europa, em 1952, reassumiu o controle.

Playboy
Em 1953, aos 27 anos, o americano Hugh Hefner era diretor de circulação da revista Children’s Activities. Ele acreditava que havia mercado para uma revista de jovens adultos, mas as publicações masculinas eram sobre caçadas, armas, carros, etc., e ignoravam o assunto que mais preocupava os homens: mulheres. Por 500 dólares, comprou os direitos de fotos que Marilyn Monroe tirou para um calendário no início de carreira, emprestou dinheiro com amigos e parentes e criou uma revista. O nome seria Stag Party (em português, farra) e o símbolo, um veado a fumar e à espera de uma companhia feminina. Na véspera do lançamento, porém, Hefner descobriu que havia uma publicação com esse nome. Pensou em vários outros - Top Hat, Bachelor, Gentlemen - até que um amigo sugeriu Playboy, nome de uma fábrica de carros falida. E Hefner encomendou ao desenhista Arthur Paul uma nova mascote. O coelho foi adaptado e hoje é uma marca mundialmente conhecida. Em outubro de 1953, dos 69.500 exemplares do primeiro número, 54.175 foram vendidos.

Ovomaltine
O químico suíço Georges Wander pesquisava de um complemento alimentar nutritivo e forte e interessou-se pelo extrato de malte, obtido da cevada. A sua morte fez com que o seu filho, Alberto, continuasse as pesquisas. Em 1904, Alberto Wander criou a fórmula do Ovomaltine, com extrato de malte de cevada, ovos, leite integral, cacau, vitaminas e sais minerais. Dois anos depois, começou a produzi-lo na cidade de Berna.

Nescafé
Nos anos 30, houve uma superprodução de café e os preços do produto no mercado internacional desceram bastante. O Brasil, o maior produtor da época, entrou numa crise séria. Entre 1931 e 1938, foram destruídas 65 milhões de sacas de café. Então as autoridades brasileiras sugeriram que a Nestlé, que já fabricava leite em pó, desenvolvesse um café solúvel. As pesquisas de Hans Morgenthales levaram 7 anos e o seu grande mérito foi descobrir que se deveria acrescentar hidratos de carbono à matéria-prima para manter o aroma do café. A produção de Nescafé foi iniciada em 1939.

McDonald’s
Ray Kroc vendia multimixers, máquinas que batiam 6 milk-shakes de uma só vez. Em 1954, ele foi conhecer um pequeno drive-in de hambúrgueres que precisava de 8 dos seus multimixers de uma só vez. Era o estabelecimento dos irmãos Dick e Maurice McDonald, onde as pessoas faziam fila para comprar um hambúrguer por 15 centavos ou uma porção de batatas fritas por 10 centavos. Krok imaginou que se os McDonald abrissem mais 10 estabelecimentos, ele poderia vender 80 multimixers. Os irmãos já tinham vendido franquias, mas muitas não mantinham os padrões e prejudicavam a imagem do estabelecimento. Mesmo assim, Kroc convenceu-os a abrir novas lojas. Partiu para Chicago com uma planta do restaurante, uma receita para as batatas fritas e um contrato que lhe dava permissão para encontrar novos locais para as filiais. Uma das únicas exigências era a de que todos os restaurantes deveriam ter a aparência exacta daquele de San Bernardino. A primeira loja, aberta em abril de 1955, em Des Plaines, Illinois, foi um grande sucesso. Em 1957, eram 37 estabelecimentos. A dedicação de Kroc aos estabelecimentos era total, e logo se cansou da letargia dos irmãos McDonald. Comprou a companhia com 2,7 milhões de dólares vindos de um investidor.
Na década de 60, os estabelecimentos ganharam lugares para se sentar. O sistema drive thru apareceu no início dos anos 70. Ronald McDonald, símbolo da rede, foi criado em 1963.

Levi’s
Levi Strauss chegou aos Estados Unidos em junho de 1847. Foi trabalhar para os seus irmãos mais velhos, vendendo tecidos e objetos domésticos em Kentucky. Dois anos depois, partiu para a Corrida do Ouro, na Califórnia. Vendeu todos os seus pertences, mas não conseguiu desfazer-se de uns rolos de lona. Quis vendê-los como material para tendas ou para cobrir carroças, mas as pessoas queriam calças resistentes. Em 1850, contratou um alfaiate e transformou a sua lona em macacões, que foram vendidos rapidamente. Logo abriu uma pequena confecção de calças em San Francisco. E quando Levi trocou a lona pelo serge de Nimes (tecido de Nimes), mais resistente e durável, tingiu-o com índigo. Os americanos, que chamavam o tecido de denim, passaram a chamar a calça de Levi’s blue denim ou blue jeans. Na década de 1860, o alfaiate Jacob Davis colocou rebites para reforçar os bolsos que se rasgavam. Levou a bem-sucedida idéia para Levi e tornaram-se sócios. O número 501 marcava o lote de tecido das primeiras calças jeans de que o mundo teve notícia. Por isso, o modelo foi chamado de Levi’s 501.

Kodak
O americano George Eastman, inventor do filme em rolo, revolucionou o mercado em 1888 criando uma máquina fotográfica simples, leve e barata. Ela foi batizada de kodak, nome curto e fácil de ser pronunciado em qualquer língua. Ao terminar o filme, o cliente deveria levar a máquina até ao local em que a havia comprado para que ele fosse retirado. As fotos eram reveladas e entregues em 10 dias. Com o slogan “Aperte o botão que nós fazemos o resto”, 90 mil máquinas kodak foram vendidas no primeiro ano.

Ray-Ban
Conta-se que os óculos escuros foram inventados pelos chineses no século XIII. A Bausch & Lomb, primeira empresa óptica americana, foi fundada em 1850 por dois amigos, J.J. Bausch e H. Lomb. Em 1920, a Força Aérea dos Estados Unidos fez uma encomenda: produzir uma proteção ocular para os seus pilotos de caça, que enfrentavam sérios problemas de visibilidade. Depois de dez anos de pesquisa, apresentaram óculos com lentes verdes, que refletiam os raios solares. Somente em 1936 a novidade foi batizada de Ray-Ban e começou a ser vendida ao grande público

Rolls-Royce
Rolls-Royce, o carro mais cobiçado do mundo, surgiu da união entre o mecânico Henry Royce e o aristocrata Charles Stewart Roll, vendedor de automóveis. Henry projetou um carro revolucionário e convenceu Charles a conhecê-lo. Era maio de 1904. Na oficina de Henry, Charles não gostou do motor de 2 cilindros até perceber que o carro era silencioso. Depois de um passeio, Charles fez a proposta: criaram a Rolls-Royce, assegurando o direito de exclusividade na venda de toda a produção. A parceria durou 6 anos. Charles morreu num acidente de avião em 1910. Depois da morte de Henry, em 1933, a plaqueta com as letras RR que identifica a marca passou a ter fundo preto, em vez do vermelho original. A estatueta A Dama Voadora, que fica na frente do carro, foi criada em 1910 pelo escultor inglês Charles Sykes

Parmalat
O italiano Calisto Tanzi tinha 21 anos quando o seu pai morreu e ele foi obrigado a cuidar da fábrica de presunto da família, em Collechio. Até que resolveu inovar e investir no leite. Criou a marca Parmalat em 1962: juntou o nome de sua cidade natal (Parma) com a palavra leite (latte, em italiano).

Parker
George Parker, jovem professor de telegrafia de Wisconsin, EUA, criou um novo modelo de caneta em 1888. A revolucionária Parker 51, com a pena embutida, que fazia a tinta secar no instante em que tocava o papel. Durante 1940, a Parker americana decidiu testá-la no mercado brasileiro antes de soltá-la para o resto do mundo. Cinco anos depois, seria com uma delas que o general Eisenhower assinaria a aceitação da rendição alemã na Segunda Guerra Mundial.

Polaroid
O físico americano Edwin Land estava a tirar fotos à filha de 5 anos, quando ela perguntou: “Porque é que não podemos ver estas fotos agora?” Ele percebeu que aquele era o mesmo desejo de muitos fotógrafos amadores. Desse modo, em 1948, ele criou a máquina Polaroid, capaz de produzir fotos instantâneas sem o negativo sair do aparelho. O negativo é revelado com produtos químicos libertados logo que a foto é tirada. Eles transportam sais de prata para uma folha de papel 10 segundos depois do clic.

Pizza Hut
A cadeia americana foi criada pelos irmãos Dan e Frank Carney, no Kansas, em 1958. A primeira loja parecia uma cabana - ou, em bom inglês, hut. Grande parte dos restaurantes segue o padrão do telhado vermelho, o símbolo da empresa que faz lembrar a cabana dos velhos tempos. A Pepsi comprou o negócio em 1978.

Pepsi
O americano Caleb Bradham, farmacêutico de New Bern, na Carolina do Norte, em 1898, criou um refrigerante chamado Brad’s Drink. Segundo o inventor, a bebida era revigorante, rejuvenescedora e ajudava na digestão. O novo nome, Pepsi-Cola, veio dos seus principais ingredientes (pepsina e nozes de cola). Foi usado pela primeira vez em 28 de agosto, mas Bradham só registrou a marca em 1902.

Singer
O americano Isaac Merritt Singer entrou para a história em Boston no ano de 1852: foi o primeiro a produzir e comercializar uma máquina de costura de uso doméstico. Ao observar algumas máquinas em ação, Singer propôs substituir a agulha curva por uma reta e fazer a laçadeira mover-se em vai-e-vem (e não em círculos). A grande vantagem da máquina de Singer era permitir costuras em qualquer sentido, não só em linha reta.

Rolex
Em 1905, depois de estágios em relojoarias da Suíça, o alemão Hans Wilsdorf fundou com seu cunhado a Wilsdorf & Davis. Sediada em Londres, a empresa montava e distribuía relógios com mecanismos suíços. Menos de um ano depois, a Wilsdorf & Davis passou a produzir relógios de pulso. Em 1908, Wilsdorf batizou os seus relógios de Rolex, nome facilmente pronunciável em todas as línguas européias. Somente em 1925, depois de uma grande campanha publicitária, ele lançou a “coroinha”, logotipo do Rolex. O Rolex Datejust, de 1945, foi o primeiro relógio de pulso a exibir datas no mostrador.

SADIA
A marca foi criada por seu fundador Attilio Fontana. O primeiro frigorífico se situava na região de Concórdia, no Estado de Santa Catarina. O nome foi composto a partir das iniciais SA de “Sociedade Anônima” e das três últimas letras da palavra “Concórdia”, DIA, a partir daí SADIA se tornou marca registrada em 1947.

Sutiã
Foi uma nova-iorquina quem criou o moderno sutiã em 1913. Cansada de corpetes de ossos de baleias e dos espartilhos, Mary Phelps Jacob, com a ajuda de sua empregada francesa, montou sua invenção usando dois lenços e fitas cor-de-rosa. Criou uma peça macia e que sustentava os seios com firmeza, o protótipo do sutiã moderno.

quarta-feira, julho 09, 2008

10 CURIOSIDADES COMPROVADAS CIENTIFICAMENTE

Você pode não acreditar em muita dessas coisas abaixo, mas todas são comprovadas cientificamente. Acredite:

1 - Você pode hipnotizar galinhas
Uma galinha pode ser hipnotizada, ou colocada em transe, prendendo-se sua cabeça de encontro ao chão, enquanto isso faça um risco com uma vara ou com o próprio dedo ou ainda com um pedaço de giz, começando em seu bico e estendendo em linha reta para frente.
Depois de hipnotizada, assim ela permanecerá de quinze segundos a trinta minutos olhando fixamente a linha.

2 - Você pode ter uma ereção depois de morto.
É um tipo de ereção pós-morte que ocorre quando um homem morre verticalmente ou de bruços, permanecendo o cadáver nesta posição. Durante a vida, o bombear do sangue pelo coração assegura uma distribuição relativamente uniforme em torno dos vasos sanguíneos do corpo humano. Uma vez que este mecanismo para de funcionar, somente a força da gravidade atua sobre o sangue. Como com toda a massa, o sangue estabelece-se no ponto mais baixo do corpo e faz com que o edema ou inchamento ocorram.

3 - Sua mão pode ter vida própria.
A Síndrome de Mão Alienígena (ou Síndrome de Dr. Strangelove) é uma disfunção neurológica incomum em que uma das mãos da pessoa parece agir por conta própria.
A SMA é melhor documentada nos casos onde uma pessoa teve os dois hemisférios de seu cérebro separado cirurgicamente, um procedimento usado às vezes para aliviar os sintomas de casos extremos de epilepsia. Ocorre também em alguns casos após outras cirurgias ou infecções do cérebro. A MÃO não é sua!

4 - Rir demasiadamente pode te matar.
A Hilaridade Fatal é a morte em conseqüência de muito riso. No terceiro século A.C. o filósofo grego Chrysippus morreu, literalmente, de tanto rir após ter visto um asno comendo figos (Não sei qual é a graça!).
Em 24 de março de 1975 Alex Mitchell, um pedreiro britânico de cinqüenta anos morreu de rir ao ver episódio dos The Goodies. De acordo com sua esposa, Mitchell era incapaz de parar de rir enquanto via um episódio da série onde um personagem vestido com um “kilt Escocês” usava a gaita de fole para se defender de um pudim preto psicopático. Após vinte e cinco minutos de riso contínuo Mitchell caiu no sofá com um enfarto fulminante. A viúva, depois de um tempo, enviou uma carta aos produtores do The Goodies agradecendo por ter dados momentos finais agradáveis ao marido.

5- Uma bomba pode fazer com que vire gay.
A Bomba Gay é um nome informal para uma arma química com potencial não letal, que um laboratório de pesquisa da força aérea dos EUA especula produzir.
Em uma parte do documento oficial sugere-se jogar um forte afrodisíaco nas tropas inimigas, de preferência uma que cause também o comportamento homossexual.

6 - Homens podem amamentar.
O fenômeno da lactação masculina nos seres humanos tornou-se mais comum em anos recentes devido ao uso dos medicamentos que estimulam as glândulas mamárias do homem.
A lactação é causada, em geral, pelos tratamentos hormonais feitos por homens que sofrem de câncer de próstata. Assim como para mulheres, é possível induzir a lactação com massagem constante (simular o sugamento) do mamilo por um período de tempo.

7 - O Tomaco de Bart Simpson (meio tomate, meio tabaco) é possível.
Um tomaco é originalmente uma fruta híbrida ficcional, meio tomate e meio tabaco, do episódio 1999 dos Simpsons. O método usado para criar o tomaco no episódio é ficcional.
O tomaco tornou-se real quando foi alegadamente produzido em 2003. Inspirado pelos Simpsons, um agricultor do Oregon, enxertou com sucesso um pé de tomate nas raízes de uma pé de tabaco. Isso só foi possível porque ambas as plantas vêm da mesma família.

8 - É possível ter um terceiro mamilo.
É um mamilo adicional que ocorre nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Confundido freqüentemente com tumores ou verrugas, este tipo de mamilo é diagnosticado em uma taxa de 2% das mulheres, e menos nos homens.

9 - Você pode morrer no banheiro.
Há muitos acidentes e mortes relacionados ao banheiro durante toda a história, algumas Lendas Urbanas. Uma das causas mais comuns de ferimento genital é quando o assento do toalete quebra.

10 - Comer muco nasal pode ser saudável.
Mucofagia é o consumo do muco nasal, do “tatu” ou de outro detrito qualquer obtido do interior do nariz.
Algumas pesquisas sugerem que a mucofagia pode ser uma atividade natural e até mesmo saudável, que expõe o sistema digestivo às bactérias acumuladas no muco, desse modo ajudando o sistema imunológico a criar defesas.

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terça-feira, julho 08, 2008

MEU FILHO, MINHA VIDA

Crei um blog para o meu filho Leonardo. Nesse blog vou contar a história de uma criança que veio ao mundo para demonstrar a força da vida. Nesse espaço, com apoio de minha companheira Sonia, relataremos com detalhes os momentos de fecilidades e de tristezas que passamos nos últimos 11 anos. Leonardo é muito mais do que um filho, na sua essência, um ser de luz. A seguir o primeiro depoimento feito pela mãe Sonia. Para conhecer o blog do Leo, acesse: http://leovogth.blogspot.com/

VIDA DE LUZ
Sonia Vogth Montero

No dia 28 de agosto de 1996, uma tarde chuvosa, cheguei em casa com minhas filhas Ilsen e Karina por volta das 17 horas e 30 minutos. Ao entrar na rua de minha casa percebi que algo estranho estava acontecendo devido a movimentação de alguns vizinhos na varanda de casa. Como o portão estava aberto entrei na garagem e fiquei assustada ao ver que as pessoas que ali estavam vinham ao meu encontro demonstrando euforia e grande emoção. Entre elas apareceu a Raimunda, uma vizinha que mora na casa em frente a minha. Ela se aproximou trazendo em seus braços a grande surpresa da minha vida falando a frase “toma que é teu” e colocou em meus braços um pacotinho pequeno em movimento. Ao recebê-lo percebi que se tratava de um bebê.

Durante os primeiros segundos fiquei sem reação. Quando dei por mim estava segurando um bebê aos prantos que não conhecia e, várias pessoas ao meu redor observando aquela cena. De imediato pedi uma explicação para entender o que estava acontecendo. Responderam-me naquele momento que o bebê em meus braços era meu, pelo fato de ter sido encontrado em minha casa. O choro dele chamou a atenção dos vizinhos.

A minha emoção foi tão grande que ao me deparar com aquela situação ria e chorava ao mesmo tempo, olhava para aquele rostinho moreno, choroso, todo molhado - devido à chuva - me enchia de grande alegria, uma emoção até hoje indescritível. Uma mistura de sentimentos que, hora me fazia acreditar que aquilo não estava acontecendo, hora me fazia enxergar que era real e me deixava confusa quanto àquela criança indefesa que precisava de mim. De uma coisa eu tinha certeza: foi uma das mais bonitas sensações que já me aconteceu, igualmente maravilhosa como a de ter visto pela primeira vez os rostinhos de Ilsen e Karina.

Após a surpresa e das etapas emocionais daquele momento logo se cai na realidade. Olhei para o meu companheiro Pitter, que havia chegado momentos antes e também em estado de choque, procurei forças e perguntei: e ai o que você acha? Ele respondeu: está decidido, onde come um come dois. Eu topo e você? Eu não tinha palavras e respondi com um sorriso, logo beijei e abracei aquele rostinho lindo e cheiroso apertando-o contra meu peito, sentindo somente a aceleração cada vez mais forte do meu coração, enquanto eu ouvia minhas duas meninas dizendo “fica mãe, fica com ele, a gente quer um irmãozinho”.

A partir daquele momento todo mundo se mobilizou, tudo começou a mudar, as meninas eram pequenas, Ilsen 12 anos e Karina oito estavam radiantes de alegria. Começaram os telefonemas para a família e amigos comunicando o ocorrido, que havia nascido naquele dia mais um membro da nossa família.

Os vizinhos voltavam as suas casas e chegavam com presentes tais como roupas, fraldas e mamadeiras para a situação que era emergencial. A partir daí toda a nossa vida mudou, nossos planos e os destinos de uma família de quatro pessoas começaram a ter uma direção diferente. Não eram apenas quatro e, sim, cinco os membros de uma família feliz por ter ganhado o melhor presente do mundo: o meu filho Leonardo, assim chamado pela sua irmã Ilsen que o abraçou e o beijou com muito carinho. O mesmo aconteceu com Karina que o aceitou com muita ternura e instinto protetor maternal sem querer sair nenhum instante de perto do irmãozinho que acabara de ganhar.

No outro dia todas as providências foram os primeiros cuidados médicos, dia e hora do nascimento, bem como providências da adoção junto ao juizado de menores. Os dados obtidos através do registro da unidade hospitalar onde meu filho nasceu e sua carteira de vacina constavam que o Leonardo nasceu no dia vinte e sete de agosto de 1996 às 5 horas na Maternidade Bárbara Heliodora.

No terceiro dia por volta de 18h30min, Leonardo apresentou uma febre de 39ºC, início de uma bronco-pneumonia que nos custou onze dias de hospitalização e um tratamento traumático para o nosso bebê. Isto ocorreu devido a uma infecção respiratória fruto da chuva que o bebê ficou exposto no dia em que sua genitora o deixou abandonado na varanda de nossa casa.

Após a alta hospitalar tudo voltou ao normal, todos felizes cuidando do novo membro da família. Foi exatamente nessa nova etapa de vida que tive o sentimento de amamentar meu novo filho, que mesmo não tendo sido gerado em meu ventre, sentia uma ligação muito forte que me fez acreditar que podia oferecer a esse ser tão frágil o melhor de mim. Fiz todos os exames e graças a Deus os resultados relataram que eu estava apta para tão nobre ato de carinho que uma mãe pode ter pelo seu filho.
Iniciei o tratamento com ajuda de colegas profissionais da área de saúde e principalmente a minha família que me apoió e me ajudou a realizar o meu objetivo. Com o tratamento consegui relactar e amamenter o meu filho até o quarto mês de idade, época em que ele mesmo deixou de sugar por estar perdendo o reflexo de sucção, devido a uma doença de má-formação congênita chamada esquizencefalia que provoca paralisia cerebral, microcefalia e outras conseqüências.

Quando ele tinha quatro meses de idade não sabíamos o que estava acontecendo. Após fazer vários exames e inclusive tomografia cerebral, os médicos chegaram ao diagnóstico que nos abalou profundamente.

Começa assim uma nova etapa na nossa vida que juntamente com Leonardo sofremos acompanhando cada momento desse processo doloroso tanto para o nosso filho quanto para nós. Aos poucos ele foi perdendo os movimentos do corpo até chegar a tetraplegia e para poder sobreviver teve que se submeter a uma traqueostomia após ficar um mês na UTI, sem contar os traumas de diversas outras internações, tratamentos médicos hospitalares que nos abatiam profundamente, principalmente porque sabíamos de seu prognóstico. Os médicos afirmavam, embasados em estudos científicos, que meu filho tão amado viveria somente até os seus dois anos de idade.

Com muita paciência, perseverança, fé em Deus e muito amor, Leonardo foi vencendo as barreiras entre antibióticos, paradas cardiorespiratórias, internações e UTIs, demonstrando uma vontade imensa de viver e uma coragem inigualável de vencer. Isso nos fez enxergar que ele sim é um verdadeiro vencedor, um verdadeiro herói e muito especial para Deus, nos incluindo em seu mundo de coragem, fé e amor que um ser humano possa ter em toda sua plenitude.

Com esta lição de vida, onde a nossa família como um todo se transformou através do sofrimento, da fé e o do amor, aprendemos que plantar sementes de amor e otimismo sempre gerará frutos maravilhosos como o de ter hoje o Leonardo com onze anos de idade, dentro de sua limitação, mas vivendo com a gente. Ele, como sempre, estampando seu lindo sorriso, nos enchendo de alegria e felicidade, nos dando forças para continuar e agradecer todos os dias ao nosso Deus, Pai todo poderoso pela nossa existência.

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quarta-feira, julho 02, 2008

PERGUNTAS IDIOTAS - RESPOSTAS CRETINAS

Namorada loira recebendo flores, pergunta:
- São flores?
- Não, são cenouras!

Na fila da padaria o cara pergunta pra mulher:
- Você está na fila?
- Não, pisei em um chiclete e estou grudada!

O cara vê outro fumando e pergunta:
- Puxa! Mas você fuma?
- Não, eu gosto de bronzear os meus pulmões.

O juiz mostra cartão vermelho para o jogador. Pergunta:
- Você está me expulsando?
- Não, eu quero saber se você é daltônico.

Dentro de um avião para os Estados Unidos, um passageiro pergunta ao outro:
- Está indo para os Estados Unidos?
- Não, eu peguei o avião errado.

O cara vai andando pela rua e leva o maior tombo, o sujeito que o socorre pergunta:
- Caiu?
- Não! Eu me joguei!

O cara está parado no ponto de ônibus. Chega outro cara e pergunta:
- Você vai pegar ônibus?
- Não, eu moro aqui neste ponto de ônibus!

Um amigo encontra outro na rua, e pergunta:
- Cortou o cabelo?
- Não caiu.

A velhinha pergunta para o neto que chega em casa todo molhado:
- Tá chovendo lá fora?
- Não, é que todo mundo na rua resolveu me jogar um balde de água.

Garçom pergunta para o casal na mesa:
- É para dois?
- Não, eu vou comer e ela vai ficar olhando pra mim.

O ascensorista, no térreo, pergunta:
- Sobe?
- Não! Eu vou para os lados!

Mulher com bebê no colo. Pergunta:
- É seu filho?
- Não, ganhei ele numa rifa!

O cara chega todo molhado em casa, e a mulher pergunta:
- Está chovendo tanto lá fora?
- Não, é que o pessoal na rua resolveu cuspir em mim.

O sujeito está passeando com seu filho pela rua. Pergunta:
- Esse garoto é seu filho?
- Não, agora estou traficando bebês!

O camarada caminhando com uma vara de pescar. Pergunta:
- Vai pescar?
- Não, a vara é para eu palitar meus dentes!

Noiva entrando na igreja, escoltada pelas daminhas de honra. Pergunta:
- É casamento?
- Não, é festa junina.

Mulher subindo escada de joelhos pra pagar promessa. Pergunta:
- A senhora está pagando promessa?
- Não, não! É que eu adoro subir escadas de joelhos!

Mulher abre a porta para o convidado e pergunta:
- Você veio?
- Não, não sou eu! É outro, vou vir mais tarde!

Apostadora de corrida de cavalos no prado. Pergunta:
- A senhorita gosta de corrida de cavalos?
- Imagine! Eu venho aqui pra sofrer!

O sujeito no caixa do cinema. Pergunta:
- Quer uma entrada?
- Não, quero uma saída.

terça-feira, julho 01, 2008

REVOLUÇÃO CRIADORA

Jacob Levy Moreno

Esse texto está datado do ano de 1923 do século XX. Mas continua atual como nunca. Vale a pena ler e reler.
Jacob Levy Moreno (1889 -1974), o criador do Psicodrama, nasceu em 6 de maio de 1889, na cidade de Bucareste, na Romênia. Era de origem judaica. Sua família veio da península ibérica e radicou-se na Romênia na época da Inquisição.

A maior, mais longa, mais difícil e mais singular das guerras empreendidas pelo homem durante sua trajetória faz soar seu chamado. Não têm precedentes nem paralelos na história do universo. Não é uma guerra contra a natureza nem uma guerra contra outros animais, nem de uma raça humana, estado ou nação contra qualquer outra raça, estado ou nação. Tampouco é uma guerra de uma classe social contra outra classe social. É uma guerra do homem contra fantasmas, os fantasmas a que, não sem razão, se chamou os maiores construtores de conforto e civilização. São eles a máquina, a conserva cultural, o robô.

O ponto criticamente mais frágil no universo de hoje é a incapacidade do homem para competir com os artefatos mecânicos de algum outro modo que não seja através de forças externas: submissão, destruição real, revolução social. O problema de refazer o próprio homem e não só o seu meio ambiente tornar-se-á cada vez mais o problema fundamental, quanto mais as forças técnicas avançarem com êxito na realização da máquina, da conserva cultural e do robô; e, embora o desenvolvimento destas coisas ainda esteja longe de atingir seu auge, a situação final do homem e a sua sobrevivência podem ser nitidamente visualizadas, pelo menos de um modo teórico.

Surgiram duas formas de robô: uma como auxiliar do homem e construtora de sua civilização; a outra, uma ameaça à sua sobrevivência e destruidora do homem.

Em primeiro lugar, poder-se-á perguntar como é possível que um artefato mecânico se torne perigoso para o homem, seu criador? Seguindo a trajetória do homem através das várias fases da nossa civilização, encontramo-lo usando os mesmos métodos, na fabricação dos produtos culturais, que são empregados depois, e com menos atritos, pelos produtos de sua mente, os seus inventos técnicos. Esses métodos, com freqüência, equivaleram simplesmente a isto: negligenciar e abandonar o genuíno e excelso processo criador na própria alma, suprimir todos os momentos ativos, vivenciais, e esforçar-se por alcançar um objetivo imutável - a ilusão do produto acabado, perfeito, cuja suposta perfectibilidade foi uma desculpa por excelência para renunciar ao seu passado, para preferir um fenômeno à sua realidade total. Existe um motivo astuto nesse procedimento do homem, pois se apenas uma fase do processo criador é realmente boa e todas as outras são más, então essa fase escolhida que substitui o processo total, pode ser memorizada, conservada, eternizada, e proporciona conforto à alma do criador, assim como ordem à civilização de que ele é parte integrante.

Podemos observar essa estratégia em todas as tentativas culturais do homem; e ela pôde ludibriar os homens, ao considerarem-na respeitável e benéfica, enquanto o processo da revolução industrial não produziu uma conjuntura mundial sem precedentes. Enquanto o artefato mecânico não entrou em massa na situação econômica na forma de livros, gramofone e cinema sonoro, o homem não teve concorrência na execução de suas conservas. Uma vez que um grupo de atores tivesse ensaiado e assimilado uma peça à perfeição, esse grupo era o único proprietário da sua mercadoria especial, que era oferecida para venda. A única concorrência só podia vir de um outro grupo de homens. Uma vez que um grupo de músicos tivesse ensaiado e aperfeiçoado um certo número de composições musicais, eles eram os únicos possuidores e executantes desse produto. Eles ganhavam dinheiro mediante o processo de repetição. A introdução de engenhos culturais mudou completamente a situação. O homem já não era mais necessário para a repetição de seus produtos acabados. As máquinas faziam o trabalho igualmente bem e talvez ainda melhores que o homem, por um custo muito menor.

No início desse processo industrial, o homem tentou enfrentá-lo mediante uma ação agressiva. Recorde-se a destruição da biblioteca de Alexandria ou a condenação da letra rígida de Jesus de Nazaré e o evangelho do reino espiritual de Deus como remédio. Quanto mais a avalanche de fantasmas se avizinhava da Terra, mais o homem tentava outros meios de defesa. Inventou o socialismo e teve a esperança de que através da mudança do atual estado da produção e distribuição do trabalho e seus produtos, o artefato mecânico tornar-se-ia um auxiliar e uma comodidade ainda maior do que até agora.

Contudo, um ângulo do problema foi completamente esquecido.

Existe um modo, simples e claro, em que o homem pode lutar, não através de destruição nem como uma parte da engrenagem social mas como indivíduo e criador, ou como uma associação de criadores. Ele tem de encontrar uma estratégia de criação que escape à traição da conservação e a concorrência do robô. Essa estratégia é a prática do ato criador, o homem como um instrumento de criação que muda continuamente os seus produtos. A espontaneidade, enquanto método de transição, é tão antiga, evidentemente, quanto a própria humanidade. Mas, como foco de si mesma é o problema de hoje e de amanhã. Se uma fração de milésimo da energia que a humanidade desperdiçou na concepção e desenvolvimento de artefatos mecânicos fosse utilizada na promoção e aperfeiçoamento da nossa capacidade cultural, durante o próprio momento de criação, a humanidade não teria de temer qualquer possível recrudescimento da maquinaria nem as raças de robôs do futuro. O homem terá escapado, sem abandonar coisa alguma do que a civilização da máquina produziu, para o Jardim do Éden.

O Momento é a abertura pela qual o homem passará em seu caminho. E ainda que possa parecer paradoxal, o intelectual, o artista, seres que, desde o advento do socialismo e da psicanálise, se converteram em entidades duvidosas e foram condenados à morte, são e serão os primeiros portadores de uma revolução que, no fim, satisfará também o orgulho biológico do homem. As raças de homens que aderiram à produção conservada extinguir-se-ão. Assim, comprovar-se-á que a "sobrevivência do mais forte", de Darwin, é algo muito estreito. Será substituído pela sobrevivência do criador.

Essa guerra contra os fantasmas exige ação, não só da parte de indivíduos isolados e de pequenos grupos mas também das grandes massas humanas. Essa guerra - dentro de nós próprios - é a Revolução Criadora.

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FOTOS PITTER LUCENA