PITTER LUCENA

Jornalista acreano radicado em Brasília

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil
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quinta-feira, fevereiro 26, 2009

SESSÕES QUENTES NO SENADO

Literalmente os trabalhos no Senado Federal começaram quentes depois do carnaval. O condicionador de ar resolveu entrar em pane e causar um calor de quase 30 graus. No rádio corredor, que tudo sabe dos acontecimentos da Casa, ouviam-se rumores de que a quebra do aparelho havia sido ordens do presidente José Sarney, para o processo de economia de gastos de 10% no Senado.

Servidores acostumados com a temperatura de 20 graus no interior dos gabinetes reclamavam como bode na chuva. Outros que fazem piadas de qualquer coisa deram idéia de levar os computadores para o estacionamento, local onde corria uma brisa fresca e ainda fumar a vontade. Quinta-feira de carnaval não é moleza e com um calor beirando os 30 graus é uma brabeza.

Pelos menos para uma coisa o calor serviu: todos os gabinetes ficaram de portas escancaradas. Funcionários com abanos nas mãos e conversas pelos corredores deram o tom do dia na casa do povo. Na televisão, programa de notícias dava conta de um transatlântico estava quebrado cerca de 15 quilômetros de Punta Del Leste, no Uruguai. Os passageiros, entre eles 300 brasileiros desafortunados, sofriam com a falta de água e energia elétrica. Com certeza estavam sem ar-condicionado também. Grande coisa ficar no calor em auto-mar e num navio de luxo.

Nos trabalhos do Senado a sessão do dia estava mantida com início para as 14 horas. Mas será que o ar-condicionado do plenário está pifado? Não se sabe. Eu não fui verificar. Mas acredito que não. Afinal o plenário é o palco dos grandes debates políticos do país. São 14 horas e nada do ventinho frio. Como para bom entendedor risco se ler Francisco, os trabalhos começaram quentes, mas a sessão do dia, essa deverá ser fria como sempre. Vou lá fora pegar um pouco de ar frio e volto mais tarde.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

PELADA NA COLÔNIA

Fim de semana daqueles que não se tem nada para fazer, fui jogar bola com amigos numa colônia na estrada de Boca do Acre (AM). A data, se não me engano, era por volta de 1983. Nunca havia colocado os pés na referida colônia distante uns 30 quilômetros de Rio Branco. Fomos de bicicleta, distância amigável e coisa e tal. Papeando e pedalando para a pelada que, depois, haveria uma festa na casa de família de uns amigos.

Fomos nós. Eu e mais dois amigos. Chegando por volta de meio dia, fomos direto às panelas porque ninguém é de ferro. Depois de encher a pança, uma rede armada embaixo de uns pés de abacateiros fez muito bem na recuperação dos quilômetros rodados de magrela. Vida boa.

Por volta das duas horas da tarde começamos os preparativos para o futebol. O campo ficava logo em frente da casa onde na calada da noite o ralabucho seria iniciado. Pois bem. Vamos para o campo de futebol conhecer o time adversário. O campo era uma maravilha. De dois em dois metros quadrados uma ruma de bosta de boi, tocos, sapé, buracos e capim ralado de tanto ser comido pela boiada.

Escalado os dois times, eu fiquei do lado do desafiante. Para não confundir os jogadores um lado jogava de camisa, o outro sem a vestimenta. O juiz, um caboclo magricela das bandas de lá, não roubou o campo porque não pode carregar nas costas. Para começar o jogo ficou acertado que ninguém poderia jogar armado. Ai começou o meu suplício. O time de lá parecia que ia para a guerra. Foi todo mundo colocando as facas e as espingardas escoradas na trave do seu lado. Um deles, mais doido do que os outros, disse que não se afastaria de sua “piaba” por dinheiro nenhum.

Foi nessa hora que começou a confusão. Já que o doido não se desarmou, os outros voltaram atrás e pegaram suas armas também. Ao olhar para as laterais do campo percebi que não havia nenhum espectador, ou coisa parecida. Somente os bois e vacas expulsas do campo antes da peleja. Naquele momento apenas o céu era testemunha.

Fui escalado para ser atacante, ponta direita. Calçado com meu kichute preto e travas de borracha, pensei comigo mesmo em dar um banho na defesa adversária. Na primeira bola que mandaram para o ataque, lá estava eu pronto para enfiar no gol. Que pensamento besta. Ao dominar a pelota veio um camarada descalço e armado com uma faca na cintura, parecendo um touro enfurecido, para me quebrar ao meio. Enfrentei o zagueiro que não teve pena de mim. Fui parar no meio do mato, jogado pelo brutamonte. Falta seu juiz! Alarmei. Ele disse: deixa de ser mole. E o jogo continuou.

Quinze minutos depois, sem querer saber de bola, pedi para ser zagueiro. Pelo menos não seria massacrado no campo adversário. Outra besteira. Estava eu na zaga feito um galo de briga. Lá vem a bola sendo acompanhada por um camarada negro, cabeludo e fungando feito bicho. Não deu outra. Encarei o atacante e sobrou para minhas canelas finas. Levei uma tacada que pensei que o couro das pernas havia saído. O juiz, de novo, fez que nada viu.

Depois dessa achei melhor ir para o gol. Lá pelo menos ficaria longe dos ataques diretos. Quando pensei que estava tranqüilo, anunciou-se um ataque ao meu gol. Me concentrei e esperei o pior acontecer. O atacante adversário ao perceber que estava com medo, com a bola nos pés, fez menção de sacar a faca da cintura correndo em minha direção. Não esperei por nada, abri na carreira no rumo do mato e abandonei o travessão. Se foi gol? Imagine o que aconteceu. Nunca mais quis saber de jogar bola em campo desconhecido.

Na próxima escrita vou relatar o forró que aconteceu depois do jogo, regado a cachaça e outras coisas mais.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

CARGA PESADA

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

VISIONÁRIO

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

SEI DE TODA A VERDADE

Dois garotos papeavam, quando um dos dois falou:

- Você não sabe qual é a maior?

O outro, curioso, perguntou:

- E qual é?

- Descobri a forma mais fácil possível de conseguir arrancar um dinheiro das pessoas?

O primeiro, sem pestanejar, indagou o colega:

- E como se faz?

- É simples. Você precisa somente afirmar que sabe de toda verdade.

Ao chegar em casa o garoto vê sua mãe na cozinha e resolve fazer o teste:

- Mamãe, eu sei de toda verdade! Afirmou o garoto.

E ela bem rápido respondeu:

- Pega aí cinco reais, mas fica de bico calado e não fala nada pro papai, tá?!

O garoto ainda impressionado com aquilo observou o pai na sala e também o abordou com a mesma afirmação:

- Pai, eu sei de toda verdade!

Este, assim como a sua esposa, respondeu de um pulo só:

- Vai comprar um sorvete com esses dez reais e não dê mais sustos no papai.

O menino empolgado e vendo que deu certo o plano, olhou o carteiro e tentou mais uma vez:

- Eu sei de toda verdade!

E o carteiro, como se tirasse um peso das costas, o respondeu:

- É, já que você sabe de toda verdade, da cá um abraço filhão!

terça-feira, fevereiro 03, 2009

FILOSOFIA E ESPAÇO

Um professor de filosofia parou na frente da classe e sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e o encheu com pedras de uns 2 cm de diâmetro.

Olhou para os alunos e perguntou se o vidro estava cheio.
Todos disseram que sim.

Ele, então, pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos jogou-os dentro do vidro agitando-o levemente. Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras.

Tornou a perguntar se o vidro estava cheio. Os alunos concordaram:
- agora sim, estava cheio!

Dessa vez, pegou uma caixa com areia e despejou dentro do vidro preenchendo o restante. Olhando calmamente para os alunos o professor disse:
- Quero que entendam que isto simboliza a vida de cada um de vocês. As pedras são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, a pessoa amada, coisas que preenchem a vida. Os pedregulhos são as outras coisas que importam, como o emprego, a casa, um carro... A areia representa o resto, as coisas pequenas.

Experimentem colocar a areia primeiro no vidro e verão que não haverá espaço para as pedras e os pedregulhos... O mesmo vale para suas vidas.

Priorizem cuidar das pedras, do que realmente importa. Estabeleçam suas prioridades. O resto é só areia!

Após ouvir mensagem tão profunda, um aluno perguntou ao professor se poderia pegar o vidro, que todos acreditavam estar cheio, e fez novamente a pergunta:
- Vocês concordam que o vidro está realmente cheio?

E todos responderam:
- Sim, está!

Então, ele derramou uma lata de CERVEJA dentro do vidro. A areia ficou ensopada, pois a cerveja foi preenchendo todos os espaços restantes, e fazendo com que ele, desta vez ficasse realmente cheio. Todos ficaram surpresos e pensativos com a atitude do aluno, incluindo o professor

MORAL DA HISTÓRIA:

"NÃO IMPORTA O QUANTO SUA VIDA ESTEJA CHEIA DE COISAS E PROBLEMAS, SEMPRE SOBRA ESPAÇO PRA UMA CERVEJINHA".

Saúde!!!

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