LULA SONHA EM FECHAR O CONGRESSO

O presidente Lula, indiscutivelmente, continua metendo os pés pelas mãos. A última pérola do mandatário, fora a cínica frase “não sei de nada” em referência aos diversos escândalos na República, Lula revelou seu desejo íntimo de absolutismo: fechar o Congresso Nacional. Em conversa com o empresário Eugênio Staub, Lula afirmou “Staub, não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é de fechar esse Congresso e fazer o que é preciso”. A frase chocante está publicada na coluna de Elio Gaspari “Folha de S. Paulo” e “O Globo”.

A frase soa mal, muito mal. Principalmente dita por um trabalhador que hoje ocupa o cargo maior do país, pela força do povo. Dia após dia os homens do presidente estão caindo sob acusações de corrupção. Alguns, como esse Freud, tinham gabinete no Palácio do Planalto, ao lado do presidente. Nunca se viu tanta roubalheira como essa do governo do PT na República. Por muito menos caiu o colorido presidente Collor.

Demonstrando descompromisso com o povo, a primeira medida tomada foi exatamente manter distância da imprensa. Empossado na presidência, escondeu-se dela assim como o diabo se esconde da cruz. A imprensa, como se sabe, é um dos principais canais entre o povo e o poder. Lula não quer soltar o osso do poder. Quer mais quatro anos para, segundo ele, continuar o governo do não faz nada. Lula não percebeu que as pessoas com quem anda, não têm currículo, e sim, folha corrida.

Essa última ação do PT, sob a coordenação do assessor especial do presidente, deve ser o basta. Comprar por quase R$ 2 milhões um dossiê contra os tucanos paulistas, não passa de um crime bem ao estilo do regime militar. Quem orquestrou o crime deve pagar caro, cadeia seria o castigo mais eficaz. É ver para crer se alguém receberá, pelo menos, um puxão de orelha da Justiça.

Quem tinha alguma dúvida sobre as razões da admiração do presidente petista por Hugo Chávez e Evo Morales, agora não tem mais: Lula é autoritário e antidemocrático. E vamos cantar: Lula de novo, com a forca do povo.