OMS volta a recomendar DDT no combate à malária
Depois de quase 40 anos de proibição, a Organização Mundial de Saúde (OMS), endossou o uso do pesticida DDT no controle da malária. O DDT havia sido banido mundialmente por causa de seu impacto para o meio ambiente e, de temores em relação a possíveis efeitos sobre o corpo humano.
Inseticida potente, o DDT deixou de ser usado há 40 anos, depois da publicação de um livro que mostrava como o seu uso destruía a vida selvagem em grandes porções da América do Norte e da Europa Ocidental. O livro – A Primavera Silenciosa, da cientista e ecologista americana Rachel Carson – levou à restrição do uso do pesticida em diversos países.
De acordo com o diretor do Programa Mundial de Malária da OMS, Arata Lochi, "de todos os inseticidas que a OMS considera seguros para uso interno, o mais eficiente é o DDT".
"A aplicação (de DDT) dentro das casas é útil para reduzir rapidamente o número de infecções causadas pelo mosquito. O custo é comprovadamente tão eficiente quanto o de outras medidas de prevenção, e o DDT não apresenta riscos à saúde se utilizado adequadamente", ele disse.
Em 2004, a proibição quase total do DDT foi adotada mundialmente pela chamada Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POP). Algumas agências de ajuda financeira se recusavam a financiar programas envolvendo o DDT. Uma cláusula, no entanto, permitia a fabricação da substância para uso em controle de doenças.
Sobretudo alguns países africanos continuaram a utilizar o DDT, embora a maioria tenha procurado mudar de inseticida ou adotado a estratégia de distribuir apenas mosquiteiros de cama impregnados com a substância. A África do Sul, por exemplo, foi um país que abandonou o DDT, mas teve de retomar o seu uso dez anos depois, quando os mosquitos haviam desenvolvido resistência a compostos alternativos.
Com informações da Envolverde/BBC Brasil
Inseticida potente, o DDT deixou de ser usado há 40 anos, depois da publicação de um livro que mostrava como o seu uso destruía a vida selvagem em grandes porções da América do Norte e da Europa Ocidental. O livro – A Primavera Silenciosa, da cientista e ecologista americana Rachel Carson – levou à restrição do uso do pesticida em diversos países.
De acordo com o diretor do Programa Mundial de Malária da OMS, Arata Lochi, "de todos os inseticidas que a OMS considera seguros para uso interno, o mais eficiente é o DDT".
"A aplicação (de DDT) dentro das casas é útil para reduzir rapidamente o número de infecções causadas pelo mosquito. O custo é comprovadamente tão eficiente quanto o de outras medidas de prevenção, e o DDT não apresenta riscos à saúde se utilizado adequadamente", ele disse.
Em 2004, a proibição quase total do DDT foi adotada mundialmente pela chamada Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POP). Algumas agências de ajuda financeira se recusavam a financiar programas envolvendo o DDT. Uma cláusula, no entanto, permitia a fabricação da substância para uso em controle de doenças.
Sobretudo alguns países africanos continuaram a utilizar o DDT, embora a maioria tenha procurado mudar de inseticida ou adotado a estratégia de distribuir apenas mosquiteiros de cama impregnados com a substância. A África do Sul, por exemplo, foi um país que abandonou o DDT, mas teve de retomar o seu uso dez anos depois, quando os mosquitos haviam desenvolvido resistência a compostos alternativos.
Com informações da Envolverde/BBC Brasil
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