FLORESTA AMAZÔNICA PODE SUMIR EM 100 ANOS
A floresta amazônica corre sérios riscos de extinção num futuro não muito distante. Agora com um agravante: a concessão de florestas públicas que permitirá a exploração das riquezas da Amazônia por 40 anos, apressa o passo para a morte da maior reserva biológica do planeta. O projeto da concessão, apresentado pelo PT, foi aprovado goela abaixo pelo Congresso Nacional sem consultar as populações tradicionais que residem naquela região.
Um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), dos Estados Unidos, faz algumas projeções do que a humanidade enfrentará ao longo deste século e do próximo. Segundo os pesquisadores, se a temperatura média global subir mais 3°C, florestas desaparecerão, queimadas se tornarão mais freqüentes e algumas regiões estarão mais sensíveis a secas ou inundações.
De acordo com o estudo, a Amazônia e as latitudes altas são as mais vulneráveis. A floresta tropical abrirá espaço para o cerrado, em um processo de savanização, mais suscetível a secas e queimadas. A floresta boreal, nas regiões árticas, pode sumir totalmente. Uma vez instalado o cenário, lá para 2100, os riscos continuam a aumentar mesmo se a composição atmosférica se mantiver constante pelo século seguinte.
Os pesquisadores admitem que pode causar estranhamento levar em consideração cenários tão distantes. Afinal, eles não passam de projeções com base em dados jogados em programas de computador. Porém, governos trabalham cada vez mais com projeções como essa para evitar o pior. A temperatura média global atual é de 14,6°C. Ela tem crescido rapidamente graças ao aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera, emitido em atividades humanas como queima de petróleo e carvão e desmatamento de florestas tropicais, como a Amazônia.
O último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, grupo internacional de especialistas ligado às Nações Unidas, indica que a temperatura média global será de 1,4°C a 5,8°C maior em 2100. O próximo relatório, a ser divulgado no ano que vem, corrige para de 2°C a 4,5°C.
A preocupação dos cientistas está no momento em que as regiões que hoje absorvem o carbono da atmosfera passem a emiti-lo, aumentando assim a concentração do gás no ar. Isso porque mudanças no clima afetam a fotossíntese, quando o carbono é assimilado pelas plantas, e a decomposição da matéria orgânica nos solos, quando o gás é liberado novamente. Esse fluxo é bastante sensível ao aumento da temperatura. Segundo as projeções, em 2100, com a Terra 3°C mais quente, o risco de sumidouros de carbono se transformarem em fontes será de 44%.
Locais como a Amazônia transformados em cerrado, têm menos capacidade de absorção, e a maior parte da matéria orgânica do solo terá se convertido em gás carbônico novamente. A boa notícia é que, se a temperatura não subir tanto, o estrago é menor. Fonte: SBEF
Um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), dos Estados Unidos, faz algumas projeções do que a humanidade enfrentará ao longo deste século e do próximo. Segundo os pesquisadores, se a temperatura média global subir mais 3°C, florestas desaparecerão, queimadas se tornarão mais freqüentes e algumas regiões estarão mais sensíveis a secas ou inundações.
De acordo com o estudo, a Amazônia e as latitudes altas são as mais vulneráveis. A floresta tropical abrirá espaço para o cerrado, em um processo de savanização, mais suscetível a secas e queimadas. A floresta boreal, nas regiões árticas, pode sumir totalmente. Uma vez instalado o cenário, lá para 2100, os riscos continuam a aumentar mesmo se a composição atmosférica se mantiver constante pelo século seguinte.
Os pesquisadores admitem que pode causar estranhamento levar em consideração cenários tão distantes. Afinal, eles não passam de projeções com base em dados jogados em programas de computador. Porém, governos trabalham cada vez mais com projeções como essa para evitar o pior. A temperatura média global atual é de 14,6°C. Ela tem crescido rapidamente graças ao aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera, emitido em atividades humanas como queima de petróleo e carvão e desmatamento de florestas tropicais, como a Amazônia.
O último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, grupo internacional de especialistas ligado às Nações Unidas, indica que a temperatura média global será de 1,4°C a 5,8°C maior em 2100. O próximo relatório, a ser divulgado no ano que vem, corrige para de 2°C a 4,5°C.
A preocupação dos cientistas está no momento em que as regiões que hoje absorvem o carbono da atmosfera passem a emiti-lo, aumentando assim a concentração do gás no ar. Isso porque mudanças no clima afetam a fotossíntese, quando o carbono é assimilado pelas plantas, e a decomposição da matéria orgânica nos solos, quando o gás é liberado novamente. Esse fluxo é bastante sensível ao aumento da temperatura. Segundo as projeções, em 2100, com a Terra 3°C mais quente, o risco de sumidouros de carbono se transformarem em fontes será de 44%.
Locais como a Amazônia transformados em cerrado, têm menos capacidade de absorção, e a maior parte da matéria orgânica do solo terá se convertido em gás carbônico novamente. A boa notícia é que, se a temperatura não subir tanto, o estrago é menor. Fonte: SBEF
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