ECOLOGIA NO LIXO
O que era para ser o mais importante parque ecológico do Acre, com 34 hectares e mais de 100 espécies da flora tropical, hoje não passa de um projeto abandonado e destruído pela ação do homem, sem compromisso com o meio ambiente. Criado no início da década de 90, o Parque Ecológico Plácido de Castro recebia dezenas de turistas diariamente em busca do contato direto com a natureza. Infelizmente, o pequeno santuário ambiental acreano não sobreviveu a má administração do prefeito Luiz Pereira e sucumbiu com a incompetência do poder público. Na memória fotográfica do parque, uma mensagem era clara: “Daqui nada se tira, apenas fotografias. Nada se deixa, apenas pegadas. Nada se leva, apenas boas lembranças”.
Além de ponto turístico, o parque era destinado para fins científicos, culturais e recreativos, possuindo inúmeras espécies da fauna e da flora regional. Entre as árvores, muitas de porte majestoso, destacavam-se: castanheiras, seringueiras, angelim, catuabas, bacabas, mogno, cacau silvestres e patoás. Animais silvestres passeavam entre os visitantes, assim como pássaros brincavam de sinfonia musical durante todo o dia. A satisfação dos turistas era percorrer as trilhas ecológicas em companhia da mãe natureza.
No parque havia floresta de capoeira alta e floresta tropical aberta com palmeiras. O ecossistema aquático é formado pelos igarapés Alvoredo e Visionário que cortam e delimitam parte da área. Uma das atrações que chamava atenção era uma réplica da Casa do Seringueiro, com defumador e todos os apetrechos usados na extração do látex e sua transformação em borracha. Ao redor, pequenos chapéus de palha, proporcionavam melhor conforto ao turista.
O município de Plácido de Castro, distante 97 quilômetros da capital Rio Branco, era para ser uma importante opção de turismo ecológico na Amazônia. Primeiro, por ser vizinho da zona de livre comércio boliviana denominada Montevidéo. Segundo, por estar situado às margens do rio Abunã, um dos mais belos e piscosos daquela região. Um passeio de canoa pelo Abunã para observar os botos cor-de-rosa, que fazem do rio seu paraíso, é uma das atrações que deixam os turistas extasiados com a dança dos golfinhos de água doce.
Revitalização do parque
O prefeito Paulinho Almeida bem que poderia revitalizar o parque, assumindo a responsabilidade de desenvolver uma política ambiental voltada para a atividade do turismo ecológico. O projeto, bem planejado, pode trazer à população local benefícios amplos, como oportunidade de diversificação e consolidação econômica, geração de empregos, conservação ambiental, valorização da cultura, conservação e recuperação do patrimônio histórico.
Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) estimam que 10% das pessoas que viajam pelo mundo são ecoturistas. No Brasil, pressupõe-se que o ecoturismo alcance meio milhão de turistas, por ano.
Isto é o que diferencia o ecoturismo de outras formas de se fazer turismo. Pode-se dizer que o ecoturismo é mais um conceito de viagem do que um produto de turismo, pois traz consigo uma filosofia de vida que tem como princípio orientador de sua prática a preservação do patrimônio histórico, cultural, natural e humano. É um turismo diferenciado, de pessoas cujo objetivo é interagir com o ambiente e com as comunidades envolvidas em tal ambiente. Quando se fala em ecoturismo, refere-se à sustentabilidade, autenticidade e originalidade dos meios visitados. Pense nisso, prefeito Paulinho Almeida.
Além de ponto turístico, o parque era destinado para fins científicos, culturais e recreativos, possuindo inúmeras espécies da fauna e da flora regional. Entre as árvores, muitas de porte majestoso, destacavam-se: castanheiras, seringueiras, angelim, catuabas, bacabas, mogno, cacau silvestres e patoás. Animais silvestres passeavam entre os visitantes, assim como pássaros brincavam de sinfonia musical durante todo o dia. A satisfação dos turistas era percorrer as trilhas ecológicas em companhia da mãe natureza.
No parque havia floresta de capoeira alta e floresta tropical aberta com palmeiras. O ecossistema aquático é formado pelos igarapés Alvoredo e Visionário que cortam e delimitam parte da área. Uma das atrações que chamava atenção era uma réplica da Casa do Seringueiro, com defumador e todos os apetrechos usados na extração do látex e sua transformação em borracha. Ao redor, pequenos chapéus de palha, proporcionavam melhor conforto ao turista.
O município de Plácido de Castro, distante 97 quilômetros da capital Rio Branco, era para ser uma importante opção de turismo ecológico na Amazônia. Primeiro, por ser vizinho da zona de livre comércio boliviana denominada Montevidéo. Segundo, por estar situado às margens do rio Abunã, um dos mais belos e piscosos daquela região. Um passeio de canoa pelo Abunã para observar os botos cor-de-rosa, que fazem do rio seu paraíso, é uma das atrações que deixam os turistas extasiados com a dança dos golfinhos de água doce.
Revitalização do parque
O prefeito Paulinho Almeida bem que poderia revitalizar o parque, assumindo a responsabilidade de desenvolver uma política ambiental voltada para a atividade do turismo ecológico. O projeto, bem planejado, pode trazer à população local benefícios amplos, como oportunidade de diversificação e consolidação econômica, geração de empregos, conservação ambiental, valorização da cultura, conservação e recuperação do patrimônio histórico.
Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) estimam que 10% das pessoas que viajam pelo mundo são ecoturistas. No Brasil, pressupõe-se que o ecoturismo alcance meio milhão de turistas, por ano.
Isto é o que diferencia o ecoturismo de outras formas de se fazer turismo. Pode-se dizer que o ecoturismo é mais um conceito de viagem do que um produto de turismo, pois traz consigo uma filosofia de vida que tem como princípio orientador de sua prática a preservação do patrimônio histórico, cultural, natural e humano. É um turismo diferenciado, de pessoas cujo objetivo é interagir com o ambiente e com as comunidades envolvidas em tal ambiente. Quando se fala em ecoturismo, refere-se à sustentabilidade, autenticidade e originalidade dos meios visitados. Pense nisso, prefeito Paulinho Almeida.
2 Comments:
Passei há pouco por lá e da rodovia me pareceu que o parque foi "comido" pelo fogo severo do verão passado.
Oi Pitter,
Lembro de ter ido várias vezes ao parque de Placido. Ali tinha algumas coisas interessantes, do ponto de vista turístico. Quem arrumou a área de visitação limpou bem o entorno das árvores mais chamativas, possibilitando que as pessoas pudessem chegar bem perto. Tinha uma copaíba que era maravilhosa, com o tronco parecendo de veludo bordô.
Interessante pensar que isso era um projeto com Edimundo à frente...
Pena ter chegado onde vc mostrou.
Fortíssimo abraço.
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