AMAZÔNIA: MAIOR POTENCIAL DE BIODIESEL DO MUNDO
A Amazônia não é rica apenas por ter a maior biodiversidade do planeta, parte inexplorada, parte ainda desconhecida. Além disso, a região amazônica é o maior potencial de produção de óleos vegetais do mundo, produto que gradativamente começa a substituir o óleo diesel como combustível, com ampla vantagem.
O melhor óleo vegetal e de mais rápida produção é o do dendê, árvore existente na Amazônia e que pode ter sua produção multiplicada várias vezes, se aproveitados os 40 milhões de hectares de terras disponíveis para sua cultura na região.
Isso acontecendo, em prazo relativamente curto e mediante programa sustentado, a
Amazônia poderá produzir 8 milhões de barris diários de biodiesel, o mesmo volume da maior produtora mundial de petróleo na atualidade, a Arábia Saudita.
Não se trata de imaginação criadora, mas o resultado de projeções técnicas e científicas do professor Walter Bautista Vidal, engenheiro e físico, criador e executor do programa nacional do álcool, no governo Geisel, em 1975. Graças a ele e sua equipe o Brasil passou a adicionar 20% de álcool à gasolina. A partir de então surgiram os veículos movidos a álcool e o país superou a mais grave crise de petróleo do mundo.
O dendê pode produzir 800 litros de óleo vegetal por hectare, contra 150 da soja, que também produz óleo de boa qualidade, além do babaçu. E o dendê, por ser árvore frondosa promove o florestamento da Amazônia.
Bautista Vidal dirige hoje o Instituto do Sol, por ele criado para pesquisas de aproveitamento de formas alternativas de energia, não poluidoras, em que o Brasil será o maior do mundo. “Nossa fonte é o sol, que temos em profusão, para fazer crescer a cana de açúcar produtora do álcool, assim como o dendê, o babaçu e outras produtoras do óleo que pode ser transformado em combustível”, frisa o cientista.
Para desenvolver mais ainda seu potencial, a Amazônia poderá estimular o empreendedorismo para a construção, em grande escala, de pequenas usinas produtoras de álcool. Bautista acha que o Brasil pode chegar a ter 2 milhões de mini-usinas de álcool em pouco tempo, com baixos investimentos (cerca de R$ 20 mil) e aproveitamento de subprodutos da cana-de-açúcar como bagaço para adubo orgânico, e criação de gado confinado. Além da cachaça, açúcar mascavo e outros.
A exploração do potencial de bio-energia de diversas fontes, como o álcool e os óleos vegetais, pode gerar 22 milhões de postos de trabalho no Brasil, assegura Bautista Vidal.
A utilização de combustíveis fósseis no mundo, como o petróleo, está no limite, tanto da produção quanto dos prejuízos causados ao meio ambiente, estimuladores do aquecimento global e do efeito estufa que ameaça a destruição da Terra em algumas décadas.
“O Brasil pode ser a maior potência em energia renovável do mundo. Não nos falta tecnologia, recursos para investir e vastas áreas de terras apropriadas, aguardando uma iniciativa do governo e a atração, cada vez maior, da iniciativa privada para novos empreendimentos”, observa Bautista. Mas, por enquanto, o país ainda enfrenta dificuldades para desenvolver seus projetos. Enquanto isso, a Alemanha, com recursos naturais muito inferiores, produz hoje cem vezes mais óleo vegetal do que o Brasil.
Um dos maiores especialistas do mundo no setor, Bautista Vidal lembra que no início da década de 80 o Brasil produzia 90% de veículos a álcool, quantidade reduzida gradativamente, a seguir, e chegando de novo a menos de 5%, em função de pressões dos produtores e fornecedores de petróleo. Mas agora a produção está voltando em quantidade, e cada vez com melhor qualidade, destaca o professor.
Bautista acha que o Brasil deve criar uma empresa de economia mista para explorar seu potencial de energia alternativa, que seria uma espécie de Petrobras da biomassa. Ele disse isso pessoalmente ao presidente Lula que o convidou para conversar a respeito do assunto, antes de sua primeira posse. Mas nada resultou de concreto nesse sentido. Há pouco tempo Bautista Vidal ia ser recebido por Fidel Castro, em Havana, mas assessores dificultaram-lhe o acesso, com receio de que o cientista brasileiro convencesse o líder cubano de que ele está errado em sua condenação ao programa de energia alternativa.
Mas Bautista está convicto, com base em avaliações científicas, de que o Brasil será a grande potência mundial em energia alternativa. O cientista conseguiu desenvolver o programa nacional do álcool, no governo Geisel, com o apoio do então ministro da Indústria e Comércio, Severo Gomes, e a partir de pesquisa que revelou 20% de capacidade ociosa das usinas brasileiras. No mesmo período em que os produtores mundiais de petróleo promoviam o boicote no fornecimento do óleo e a alta acelerada dos preços que colocou todo o mundo sob tensão.
O melhor óleo vegetal e de mais rápida produção é o do dendê, árvore existente na Amazônia e que pode ter sua produção multiplicada várias vezes, se aproveitados os 40 milhões de hectares de terras disponíveis para sua cultura na região.
Isso acontecendo, em prazo relativamente curto e mediante programa sustentado, a
Amazônia poderá produzir 8 milhões de barris diários de biodiesel, o mesmo volume da maior produtora mundial de petróleo na atualidade, a Arábia Saudita.
Não se trata de imaginação criadora, mas o resultado de projeções técnicas e científicas do professor Walter Bautista Vidal, engenheiro e físico, criador e executor do programa nacional do álcool, no governo Geisel, em 1975. Graças a ele e sua equipe o Brasil passou a adicionar 20% de álcool à gasolina. A partir de então surgiram os veículos movidos a álcool e o país superou a mais grave crise de petróleo do mundo.
O dendê pode produzir 800 litros de óleo vegetal por hectare, contra 150 da soja, que também produz óleo de boa qualidade, além do babaçu. E o dendê, por ser árvore frondosa promove o florestamento da Amazônia.
Bautista Vidal dirige hoje o Instituto do Sol, por ele criado para pesquisas de aproveitamento de formas alternativas de energia, não poluidoras, em que o Brasil será o maior do mundo. “Nossa fonte é o sol, que temos em profusão, para fazer crescer a cana de açúcar produtora do álcool, assim como o dendê, o babaçu e outras produtoras do óleo que pode ser transformado em combustível”, frisa o cientista.
Para desenvolver mais ainda seu potencial, a Amazônia poderá estimular o empreendedorismo para a construção, em grande escala, de pequenas usinas produtoras de álcool. Bautista acha que o Brasil pode chegar a ter 2 milhões de mini-usinas de álcool em pouco tempo, com baixos investimentos (cerca de R$ 20 mil) e aproveitamento de subprodutos da cana-de-açúcar como bagaço para adubo orgânico, e criação de gado confinado. Além da cachaça, açúcar mascavo e outros.
A exploração do potencial de bio-energia de diversas fontes, como o álcool e os óleos vegetais, pode gerar 22 milhões de postos de trabalho no Brasil, assegura Bautista Vidal.
A utilização de combustíveis fósseis no mundo, como o petróleo, está no limite, tanto da produção quanto dos prejuízos causados ao meio ambiente, estimuladores do aquecimento global e do efeito estufa que ameaça a destruição da Terra em algumas décadas.
“O Brasil pode ser a maior potência em energia renovável do mundo. Não nos falta tecnologia, recursos para investir e vastas áreas de terras apropriadas, aguardando uma iniciativa do governo e a atração, cada vez maior, da iniciativa privada para novos empreendimentos”, observa Bautista. Mas, por enquanto, o país ainda enfrenta dificuldades para desenvolver seus projetos. Enquanto isso, a Alemanha, com recursos naturais muito inferiores, produz hoje cem vezes mais óleo vegetal do que o Brasil.
Um dos maiores especialistas do mundo no setor, Bautista Vidal lembra que no início da década de 80 o Brasil produzia 90% de veículos a álcool, quantidade reduzida gradativamente, a seguir, e chegando de novo a menos de 5%, em função de pressões dos produtores e fornecedores de petróleo. Mas agora a produção está voltando em quantidade, e cada vez com melhor qualidade, destaca o professor.
Bautista acha que o Brasil deve criar uma empresa de economia mista para explorar seu potencial de energia alternativa, que seria uma espécie de Petrobras da biomassa. Ele disse isso pessoalmente ao presidente Lula que o convidou para conversar a respeito do assunto, antes de sua primeira posse. Mas nada resultou de concreto nesse sentido. Há pouco tempo Bautista Vidal ia ser recebido por Fidel Castro, em Havana, mas assessores dificultaram-lhe o acesso, com receio de que o cientista brasileiro convencesse o líder cubano de que ele está errado em sua condenação ao programa de energia alternativa.
Mas Bautista está convicto, com base em avaliações científicas, de que o Brasil será a grande potência mundial em energia alternativa. O cientista conseguiu desenvolver o programa nacional do álcool, no governo Geisel, com o apoio do então ministro da Indústria e Comércio, Severo Gomes, e a partir de pesquisa que revelou 20% de capacidade ociosa das usinas brasileiras. No mesmo período em que os produtores mundiais de petróleo promoviam o boicote no fornecimento do óleo e a alta acelerada dos preços que colocou todo o mundo sob tensão.
Marcadores: Amazônia
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