LULA: TRAIÇÃO E SOLIDÃO
Como diz o adágio popular, “marido traído é o último é saber”, o presidente Lula deveria colocar as barbas de molho, abrir os olhos para quem estar ao seu redor, para não ser surpreendido de forma mais desastrosa. Desde que assumiu o governo em 2002, Lula transformou a administração petista num mar de lama, de corrupção, de pouca vergonha.
Os atores dessa trairagem são os amigos de confiança e companheiros de luta do presidente, freqüentadores do Palácio do Planalto e da casa presidencial na Granja do Torto. Amigos íntimos.
Nos últimos dois anos foram escândalos sobre escândalos. Um abafando o outro. O mais recente, a compra de um dossiê para prejudicar a campanha do José Serra a governador de São Paulo, deu com os burros n’água.
A operação foi tão desastrosa que os “mulas” que levavam R$ 1,7 milhão para pagar o dossiê, foram presos com a boca na botija pela Polícia Federal. A situação ficou complicada, mas Lula, como sempre, afirmou não saber de nada. Não sabe o que acontece no seu gabinete. É um marido traído.
Está claro e notório que desde o primeiro escândalo (mensalão), a cúpula petista instalou uma máfia sindical-partidária no aparelho do Estado. A função dessa máfia também é clara: garantir condições para que Lula se reeleja por mais quatro anos. O método implica em desviar recursos para financiar campanhas eleitorais, comprar apoio no Congresso e montar operações para intimidar adversários. O jogo é pesado e sujo.
Se a eleição presidencial fosse em 2007 Lula correria o risco de acabar o seu governo sozinho. Basta observar a queda de seus principais assessores acusados de corrupção.
O primeiro foi José Dirceu. Era coordenador-geral da campanha de Lula em 2002 e homem forte do presidente. Quando Roberto Jefferson denunciou o mensalão em 2005, Dirceu foi acusado de comandar o esquema. O então ministro da Casa Civil pediu demissão e voltou a Câmara como deputado, onde foi cassado.
José Genoíno. Então presidente do PT, era homem de confiança de Lula. Quando teve seu nome envolvido, disse que Delúbio Soares tinha autonomia para agir e que, por isso, não sabia das ações do tesoureiro. Quando foi descoberta sua assinatura em contrato de empréstimo tendo Valério como avalista, disse que o assinou em confiança a Delúbio. Deixou o cargo logo depois.
Delúbio Soares. Então tesoureiro do PT, Delúbio foi acusado de operar o mensalão ao lado de Marcos Valério. Apesar de não ter cargo no governo, era homem de confiança e tinha livre acesso ao Planalto. Deixou o cargo em julho de 2005. Sílvio Pereira, secretário-geral do PT, saiu no dia anterior.
Luiz Gushiken. O então ministro da Secom trabalhava no 3º andar do Planalto, próximo a Lula, e era tido como homem de confiança do presidente. Teve o nome envolvido no esquema do mensalão. Pediu demissão.
Antonio Palocci. Então ministro da Fazenda, considerado homem forte do presidente. Foi acusado de quebra do sigilo bancário do caseiro que o acusou de participar da república de Ribeirão Preto. Pediu demissão e corre o risco de ser preso por outras acusações que estão sendo analisadas pela Justiça.
José Adalberto Vieira da Silva. Então secretário de organização do PT no Ceará e assessor de José Nobre Guimarães, irmão de Genoíno, foi preso em São Paulo com R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil na cueca. Foi descoberto que o dinheiro era parte de propina.
Ricardo Berzoini. Coordenador-geral da campanha de Lula, teve seu nome envolvido na caso da compra de um dossiê contra os tucanos paulistas. Foi demitido do cargo.
Oswaldo Bargas. Amigo de Lula desde os tempos de sindicato. Ele trabalhava em programas do governo petista. Pediu afastamento por causa do escândalo do dossiê contra o PSDB.
Jorge Lorenzetti. Analista de risco e mídia da campanha de Lula. Mesmo sem ter cargo no governo era tido como homem de confiança de Lula para cuidar da campanha em Santa Cataria. Envolvido também no esquema do dossiê, pediu demissão.
Freud Godoy. Assessor especial da Secretaria-Particular de Lula, foi citado por Gedimar Passos, preso, como tendo entregue o dinheiro que pagaria pelo dossiê. Godoy trabalhava na sala da primeira-dama que fica próxima a Lula.
Gedimar e Valdebran. Os dois petistas foram presos em São Paulo com R$ 1,7 milhão, dinheiro que seria pago pelo dossiê contra os candidatos do PSDB.
Expedito Afonso Veloso. Diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil. Foi citado em depoimento como o homem que levou o dinheiro para a compra do dossiê em São Paulo.
Do que jeito que a situação anda, o presidente Lula corre o risco de ficar só no Planalto e pagar o pato por nunca saber de nada.
Os atores dessa trairagem são os amigos de confiança e companheiros de luta do presidente, freqüentadores do Palácio do Planalto e da casa presidencial na Granja do Torto. Amigos íntimos.
Nos últimos dois anos foram escândalos sobre escândalos. Um abafando o outro. O mais recente, a compra de um dossiê para prejudicar a campanha do José Serra a governador de São Paulo, deu com os burros n’água.
A operação foi tão desastrosa que os “mulas” que levavam R$ 1,7 milhão para pagar o dossiê, foram presos com a boca na botija pela Polícia Federal. A situação ficou complicada, mas Lula, como sempre, afirmou não saber de nada. Não sabe o que acontece no seu gabinete. É um marido traído.
Está claro e notório que desde o primeiro escândalo (mensalão), a cúpula petista instalou uma máfia sindical-partidária no aparelho do Estado. A função dessa máfia também é clara: garantir condições para que Lula se reeleja por mais quatro anos. O método implica em desviar recursos para financiar campanhas eleitorais, comprar apoio no Congresso e montar operações para intimidar adversários. O jogo é pesado e sujo.
Se a eleição presidencial fosse em 2007 Lula correria o risco de acabar o seu governo sozinho. Basta observar a queda de seus principais assessores acusados de corrupção.
O primeiro foi José Dirceu. Era coordenador-geral da campanha de Lula em 2002 e homem forte do presidente. Quando Roberto Jefferson denunciou o mensalão em 2005, Dirceu foi acusado de comandar o esquema. O então ministro da Casa Civil pediu demissão e voltou a Câmara como deputado, onde foi cassado.
José Genoíno. Então presidente do PT, era homem de confiança de Lula. Quando teve seu nome envolvido, disse que Delúbio Soares tinha autonomia para agir e que, por isso, não sabia das ações do tesoureiro. Quando foi descoberta sua assinatura em contrato de empréstimo tendo Valério como avalista, disse que o assinou em confiança a Delúbio. Deixou o cargo logo depois.
Delúbio Soares. Então tesoureiro do PT, Delúbio foi acusado de operar o mensalão ao lado de Marcos Valério. Apesar de não ter cargo no governo, era homem de confiança e tinha livre acesso ao Planalto. Deixou o cargo em julho de 2005. Sílvio Pereira, secretário-geral do PT, saiu no dia anterior.
Luiz Gushiken. O então ministro da Secom trabalhava no 3º andar do Planalto, próximo a Lula, e era tido como homem de confiança do presidente. Teve o nome envolvido no esquema do mensalão. Pediu demissão.
Antonio Palocci. Então ministro da Fazenda, considerado homem forte do presidente. Foi acusado de quebra do sigilo bancário do caseiro que o acusou de participar da república de Ribeirão Preto. Pediu demissão e corre o risco de ser preso por outras acusações que estão sendo analisadas pela Justiça.
José Adalberto Vieira da Silva. Então secretário de organização do PT no Ceará e assessor de José Nobre Guimarães, irmão de Genoíno, foi preso em São Paulo com R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil na cueca. Foi descoberto que o dinheiro era parte de propina.
Ricardo Berzoini. Coordenador-geral da campanha de Lula, teve seu nome envolvido na caso da compra de um dossiê contra os tucanos paulistas. Foi demitido do cargo.
Oswaldo Bargas. Amigo de Lula desde os tempos de sindicato. Ele trabalhava em programas do governo petista. Pediu afastamento por causa do escândalo do dossiê contra o PSDB.
Jorge Lorenzetti. Analista de risco e mídia da campanha de Lula. Mesmo sem ter cargo no governo era tido como homem de confiança de Lula para cuidar da campanha em Santa Cataria. Envolvido também no esquema do dossiê, pediu demissão.
Freud Godoy. Assessor especial da Secretaria-Particular de Lula, foi citado por Gedimar Passos, preso, como tendo entregue o dinheiro que pagaria pelo dossiê. Godoy trabalhava na sala da primeira-dama que fica próxima a Lula.
Gedimar e Valdebran. Os dois petistas foram presos em São Paulo com R$ 1,7 milhão, dinheiro que seria pago pelo dossiê contra os candidatos do PSDB.
Expedito Afonso Veloso. Diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil. Foi citado em depoimento como o homem que levou o dinheiro para a compra do dossiê em São Paulo.
Do que jeito que a situação anda, o presidente Lula corre o risco de ficar só no Planalto e pagar o pato por nunca saber de nada.
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