BOA BRIGA
Da esquerda para a direita: Jorge Sena, Rogério du Maranhão, Luis Celso, João do Valle e este repórter, no ano de 1993.
Recebi às vésperas de Natal uma carta do bom companheiro Luis Celso Ferreira dos Santos, contando uma história um tanto antiga, mas uma boa lembrança. Veja a missiva:
Tive o prazer e a honra de por um certo período ser "chefe" do Pitter Lucena quando delegado executivo do Sesc no Acre. Muito empregados na época, erradamente, chamavam-me de "patrão". Patrão era o Sr. Antônio de Oliveira Santos, presidente nacional do Sesc, do Senac e da CNC-Confederação Nacional do Comércio, de quem eu possuía uma delegação para administrar a entidade localmente com poderes restritos. Autorizava despesas até um certo limite, admitia novos empregados dentro do quantitativo de pessoas autorizado para o Órgão mas somente podia demitir alguém depois de ter a proposta apresentada aprovada através do Rio de Janeiro.
Pitter era uma das poucas pessoas que entendeu que fui um empregado do Sesc como qualquer outro, apenas tinha uma responsabilidade maior. Até hoje ele me apresenta as demais pessoas como seu "ex-chefe", fato que me orgulha.
Considerando que o Lucena era assessor de comunicação do Sesc nosso relacionamento era estreito apesar da subordinação de trabalho direta dele seria com o Afonso Braña. Em conseqüência essa relação gerava certo ciúmes e o nosso gerente administrativo, Celson Ferreira, para irritar o nosso jornalista tratava-o por Raimundo Nonato por não existir qualquer Pitter no cadastro de pessoal da empresa.
Diz o Pitter Lucena que já "brigou" comigo. Afirmou isso alguns anos atrás durante uma rodada de antárticas em um bar de Brasiléia. Obrigou-me agora a um esforço tremendo de memória e rever todas as situações em que estivemos juntos. Concluí que somente pode ter sido no Manoel Julião quando estávamos no bar do esposo da Elisete Machado, gerente de formação profissional do Senac. Isso remete-nos a outra história.
No Sesc Nacional antigamente defendíamos uma filosofia bem popular. Não importava o salário, tanto homem quanto mulher caso perdesse o emprego e fosse passar fome era "piranha". Por quê? Porque pior do que aquelas que chamavam de piranha por vender o corpo nós vendíamos a nossa inteligência, vendíamos em troca de salário por vezes o nosso corpo e a nossa alma. Então todos eram "piranhas", homens e mulheres.
Acredito que na noite no citado bar, muito a vontade entre os amigos, eu deva ter feito uma afirmação dessa: No Sesc todo mundo é piranha ! Sem as devidas explicações acima e também esquecendo que a Sônia, esposa do Pitter, era nossa empregada. Desculpe-me amigo.
Mas acompanhando notícias nos jornais do Acre e também através da internet vejo que esse Pitter Lucena continua o mesmo. Parece até Gladiador, como gosta de uma briga!!!!
Recebi às vésperas de Natal uma carta do bom companheiro Luis Celso Ferreira dos Santos, contando uma história um tanto antiga, mas uma boa lembrança. Veja a missiva:
Tive o prazer e a honra de por um certo período ser "chefe" do Pitter Lucena quando delegado executivo do Sesc no Acre. Muito empregados na época, erradamente, chamavam-me de "patrão". Patrão era o Sr. Antônio de Oliveira Santos, presidente nacional do Sesc, do Senac e da CNC-Confederação Nacional do Comércio, de quem eu possuía uma delegação para administrar a entidade localmente com poderes restritos. Autorizava despesas até um certo limite, admitia novos empregados dentro do quantitativo de pessoas autorizado para o Órgão mas somente podia demitir alguém depois de ter a proposta apresentada aprovada através do Rio de Janeiro.
Pitter era uma das poucas pessoas que entendeu que fui um empregado do Sesc como qualquer outro, apenas tinha uma responsabilidade maior. Até hoje ele me apresenta as demais pessoas como seu "ex-chefe", fato que me orgulha.
Considerando que o Lucena era assessor de comunicação do Sesc nosso relacionamento era estreito apesar da subordinação de trabalho direta dele seria com o Afonso Braña. Em conseqüência essa relação gerava certo ciúmes e o nosso gerente administrativo, Celson Ferreira, para irritar o nosso jornalista tratava-o por Raimundo Nonato por não existir qualquer Pitter no cadastro de pessoal da empresa.
Diz o Pitter Lucena que já "brigou" comigo. Afirmou isso alguns anos atrás durante uma rodada de antárticas em um bar de Brasiléia. Obrigou-me agora a um esforço tremendo de memória e rever todas as situações em que estivemos juntos. Concluí que somente pode ter sido no Manoel Julião quando estávamos no bar do esposo da Elisete Machado, gerente de formação profissional do Senac. Isso remete-nos a outra história.
No Sesc Nacional antigamente defendíamos uma filosofia bem popular. Não importava o salário, tanto homem quanto mulher caso perdesse o emprego e fosse passar fome era "piranha". Por quê? Porque pior do que aquelas que chamavam de piranha por vender o corpo nós vendíamos a nossa inteligência, vendíamos em troca de salário por vezes o nosso corpo e a nossa alma. Então todos eram "piranhas", homens e mulheres.
Acredito que na noite no citado bar, muito a vontade entre os amigos, eu deva ter feito uma afirmação dessa: No Sesc todo mundo é piranha ! Sem as devidas explicações acima e também esquecendo que a Sônia, esposa do Pitter, era nossa empregada. Desculpe-me amigo.
Mas acompanhando notícias nos jornais do Acre e também através da internet vejo que esse Pitter Lucena continua o mesmo. Parece até Gladiador, como gosta de uma briga!!!!
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