AMAZÔNIA: A LUZ DO MUNDO
Quanto a vida é boa na Amazônia. Sinto isso quando estou longe dela, separado por distância não muito grande, mas, longe. A saudade do ar puro, da vida diferente da grande cidade, das pessoas amigas, do calor e do amor que a natureza nos proporciona a cada segundo. A saudade bateu ao assistir a reprise da novela O Pantanal. Embora o folhetim não revele o cotidiano de quem vive nos seringais e seus mais recônditos lugares da grande floresta amazônica.
Bateu saudade do vento, da brisa, das folhas secas caindo ao chão, dos pássaros, da chuva diferente, do canto e gemidos das árvores, do cheiro da terra, dos rios e igarapés, das conversas, das grandes árvores centenárias e seus segredos, dos animais que amedrontam o ser humano, dos pequenos insetos que nos ensinam o caminho e a direção do mundo.
Vivi uma vida inteira na floresta. Aprendi coisas que nenhuma pessoa, seja ela a mais inteligente do mundo, tenha o conhecimento que tenho sobre o mundo mateiro e seus mistérios. Diferentemente da cidade, na floresta, cada coisa tem sentido. Um simples piar de um pássaro tem um grande significado, o ranger dos galhos de uma árvore é uma história que deve ser levada em consideração, porque está dizendo algo. Algo que somente o homem da floresta sabe. Nenhum, sem sombra de dúvida, nenhum homem da cidade sabe o conhecimento que carrega esse homem que habita a floresta amazônica.
Na Amazônia as magias são constantes e infindáveis. Muitos historiadores tentaram e tentam decifrá-las, mas, nossas lendas e nossas culturas como homens da floresta, nunca, jamais, irão descobri-las. A Amazônia é uma coisa que nos faz sonhar, sofrer, sorrir, chorar, filosofar, meditar e, acreditar. Acreditar que o mundo e os homens passem a entender que a vida seja mais bem vivida sob o manto de Deus. Para mim, Deus e a Amazônia são uma coisa só.
Sentir a sensação de tomar banho num olho d`água, pescar olhando os peixinhos dando voltas ao anzol, comer uma fruta fresca tirada do pé ou trepado nele, observar uma coluna de formigas trabalhando para o inverno, uma borboleta desfilando sua beleza na leveza de um ar refrescante, isso é mágico. São essas, e muitas outras coisas, que os urbanos nunca irão conhecer, desfrutar ou sentir prazer.
Quando se está longe, é como sentir um amor perdido, sente falta. Mas, por outro lado, o sentimento de conhecimento é mais profundo. Sabemos que cada coisinha tem seu respeito em todos os momentos: uma raiz, uma folha, um galho, uma nuvem, um orvalho, uma pena de passarinho, uma pegada de animal... Tudo, tudo mesmo, é sagrado, é divino.
Ao olhar em todas as direções sentimos a presença de Deus. Por exemplo: a noite um inseto chamado vaga-lume acende uma luz para se orientar no caminho. A cigarra, por seu lado, canta esfregando suas asas como uma louca anunciando a chegada do verão. Por isso, Deus está presente em tudo que faz e, o homem, desfazer o que foi feito.
Bateu saudade do vento, da brisa, das folhas secas caindo ao chão, dos pássaros, da chuva diferente, do canto e gemidos das árvores, do cheiro da terra, dos rios e igarapés, das conversas, das grandes árvores centenárias e seus segredos, dos animais que amedrontam o ser humano, dos pequenos insetos que nos ensinam o caminho e a direção do mundo.
Vivi uma vida inteira na floresta. Aprendi coisas que nenhuma pessoa, seja ela a mais inteligente do mundo, tenha o conhecimento que tenho sobre o mundo mateiro e seus mistérios. Diferentemente da cidade, na floresta, cada coisa tem sentido. Um simples piar de um pássaro tem um grande significado, o ranger dos galhos de uma árvore é uma história que deve ser levada em consideração, porque está dizendo algo. Algo que somente o homem da floresta sabe. Nenhum, sem sombra de dúvida, nenhum homem da cidade sabe o conhecimento que carrega esse homem que habita a floresta amazônica.
Na Amazônia as magias são constantes e infindáveis. Muitos historiadores tentaram e tentam decifrá-las, mas, nossas lendas e nossas culturas como homens da floresta, nunca, jamais, irão descobri-las. A Amazônia é uma coisa que nos faz sonhar, sofrer, sorrir, chorar, filosofar, meditar e, acreditar. Acreditar que o mundo e os homens passem a entender que a vida seja mais bem vivida sob o manto de Deus. Para mim, Deus e a Amazônia são uma coisa só.
Sentir a sensação de tomar banho num olho d`água, pescar olhando os peixinhos dando voltas ao anzol, comer uma fruta fresca tirada do pé ou trepado nele, observar uma coluna de formigas trabalhando para o inverno, uma borboleta desfilando sua beleza na leveza de um ar refrescante, isso é mágico. São essas, e muitas outras coisas, que os urbanos nunca irão conhecer, desfrutar ou sentir prazer.
Quando se está longe, é como sentir um amor perdido, sente falta. Mas, por outro lado, o sentimento de conhecimento é mais profundo. Sabemos que cada coisinha tem seu respeito em todos os momentos: uma raiz, uma folha, um galho, uma nuvem, um orvalho, uma pena de passarinho, uma pegada de animal... Tudo, tudo mesmo, é sagrado, é divino.
Ao olhar em todas as direções sentimos a presença de Deus. Por exemplo: a noite um inseto chamado vaga-lume acende uma luz para se orientar no caminho. A cigarra, por seu lado, canta esfregando suas asas como uma louca anunciando a chegada do verão. Por isso, Deus está presente em tudo que faz e, o homem, desfazer o que foi feito.
Marcadores: Amazônia
2 Comments:
Companheiro, acredito que hoje deve ser o dia dedicado à emoção. Seu texto é o segundo que hoje me faz chorar. O seu bateu fundo porque exatamente pensava em algo semelhante em relação a minha infância no Rio de Janeiro.
Afetuosos abraços,
Luis Celso
Pitter, criei um tópico para Você.
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=2826730&tid=5234774997402034415
Muita gente também chorou.
Abraços,
Luis Celso
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