INSTANTE
O átimo que o tempo
Permite de vida.
Todo resto é consideração.
O meu instante é uma nota
A navegar rios e cantorias
Partituras e letras.
Meu instante, uma frase
Um pingo, uma chuva.
Nesse instante
Tudo é apenas um instante.
O próximo instante
Virá no amanhecer ou não.
Nem clave, nem som
Só Dó talvez um Sol Fá.
Uma semi-cheia me leva a negar Ré
Só Mi dirás se eu estiver Lá.
A semifusa abusa da liberdade e coxeia.
Feito o beijo dá início a ceia do amor.
No claro do amor
O Sol do Lá
Minha sina, menina.
Na regência da vida
A morte vencida
A alma ilumina
Num instante divino.
O divino não se encontra no amor
Uma vez que amar é o deleite da alma
Amar quem pode amar
Se o amor depende de quem ama.
Que tal falarmos do tempo
Do real fictício
Dos airbargs da Ofélia
Do nosso vão sacrifício.
No instante tudo é passageiro
Por assim ser
Viajo no pensamento
E vou embora pra passárgada.
Cícero Fernandes, Sérgio Souto e Pitter Lucena.
06/05/09
Permite de vida.
Todo resto é consideração.
O meu instante é uma nota
A navegar rios e cantorias
Partituras e letras.
Meu instante, uma frase
Um pingo, uma chuva.
Nesse instante
Tudo é apenas um instante.
O próximo instante
Virá no amanhecer ou não.
Nem clave, nem som
Só Dó talvez um Sol Fá.
Uma semi-cheia me leva a negar Ré
Só Mi dirás se eu estiver Lá.
A semifusa abusa da liberdade e coxeia.
Feito o beijo dá início a ceia do amor.
No claro do amor
O Sol do Lá
Minha sina, menina.
Na regência da vida
A morte vencida
A alma ilumina
Num instante divino.
O divino não se encontra no amor
Uma vez que amar é o deleite da alma
Amar quem pode amar
Se o amor depende de quem ama.
Que tal falarmos do tempo
Do real fictício
Dos airbargs da Ofélia
Do nosso vão sacrifício.
No instante tudo é passageiro
Por assim ser
Viajo no pensamento
E vou embora pra passárgada.
Cícero Fernandes, Sérgio Souto e Pitter Lucena.
06/05/09
1 Comments:
Marrapaiz!!! A seis mãos ficou imbatível. Belíssimo poema, acreano da seiva, iluminado.
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