tag:blogger.com,1999:blog-310850402024-03-05T16:38:38.829-08:00PITTER LUCENAJornalista acreano radicado em BrasíliaPitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.comBlogger295125tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-49862672688609521002015-07-31T09:31:00.001-07:002015-07-31T09:31:23.588-07:00MERCADO VELHO, ONDE TUDO ACONTECIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifAwu60RJ0YAhRQHvdEtL0zC93dzYCOVrXmeWXlnebJ-vGFLG8iXvPadODJBNi6on3caWWQcmesF3A9h7gEQKT_uDXmqeOLKeYoQ71ZmY5qyrR2i0Jvm6cF2beORs7_P04xlgIxA/s1600/Novo+velho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifAwu60RJ0YAhRQHvdEtL0zC93dzYCOVrXmeWXlnebJ-vGFLG8iXvPadODJBNi6on3caWWQcmesF3A9h7gEQKT_uDXmqeOLKeYoQ71ZmY5qyrR2i0Jvm6cF2beORs7_P04xlgIxA/s400/Novo+velho.jpg" width="400" /></a>Quem não lembra do Mercado Velho antes de ser transformado
no Novo Mercado Velho? Nas décadas de 80 e 90 havia ali uma vida muito doida,
de encontros e desencontros, território livre para todo tipo de gente. Na Praça
da Bandeira, entrada para os vários becos do local, os vendedores infernizavam
a vida dos transeuntes oferecendo todo tipo de mercadoria. Um ambiente ideal
para curar qualquer tipo de depressão. Nos corredores as pessoas eram puxadas
pelo braço para alguma compra. Mesmo se não comprasse nada, a conversa evoluía.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Poucos metros mais a frente já se sentia o cheiro saído das
panelas das inúmeras pensões que serviam comidas e dos botecos sempre cheios de
homens vazios. Era nesse mundo surreal que muitos se perdiam na vida pelo
alcoolismo, problemas amorosos, desemprego ou pura vadiagem mesmo. Naquele
antro boêmio, não havia discriminação, ideologia, pecados ou pecadores. Havia
sim, de tudo um pouco, alegria, sofrimento, sonhos e decepções. Mesmo cada um
no seu quadrado, tudo e todos se misturavam como numa pintura de Dali. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Sem preconceitos</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Aos sábados o movimento aumentava quando profissionais
liberais como jornalistas, ribeirinhos, pescadores, caçadores e tantos outros
mentirosos, enchiam as pequenas pensões para comer um peixe frito, tomar uma
cerveja e olhar as águas barrentas do rio Acre descerem lentamente em curso
certo, num destino incerto rumo ao mar. Sem pressa para a vida, ficar ali
parado no tempo era o tempo necessário para a chegada do fim do dia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Assim vivíamos nas tardes de sábados. Nesse pequeno mundo
não existia o senso do imediato, a ideia de dissolução, de irresponsabilidade,
de vícios, da embriaguez consciente, do ócio, de uma ressaca mal curada. Não
havia rótulos para indivíduos irresponsáveis ou pessoas sem regras ou
disciplina. A boa conversa se misturava com passeios imaginários de homens,
ratos, bêbados, mulheres de vida fácil, evangélicos e afins. Nada a declarar
naquele pequeno espaço de tempo, apenas sentir o cheiro da fumaça do tabaco ao
lado e a visão de sombras que passam para lugar nenhum.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Sexo animal</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Num certo dia, ao observar o caminho do rio, um amigo
começou a sorrir desesperadamente ao ouvir o som de um violão apaixonado de um
boêmio que se sentara ao nosso lado. Achei legal pois na minha concepção o
sorriso é a curva mais bonita que alguém precisa ter. Pensei com meus botões de
que ele estaria sorrindo de felicidade, por não ter tantos problemas
corriqueiros. O mundo seria bem mais alegre se todos que o habitam fizessem a
mesmo, desse mais lugar para felicidade do que para a tristeza. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mas para o meu espanto, meu amigo com os olhos arregalados,
apontava para uma pequena ilha de areia que se formara entre as duas pontes,
dizendo haver dois seres mágicos reluzentes fazendo amor em plena luz do dia.
Esmiucei o olhar e vi um casal de botos cor-de-rosa que praticava a dança do
acasalamento, uma imagem rara em pleno setembro. Extasiado com tanta beleza,
assisti de camarote, a natureza perpetuando a espécie. Depois, como um raio de
luz, se foram. Ficaram apenas as lembranças que, como o vento, vão e vem lentamente
com o mesmo frescor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Bar da Loura</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Além dos bares, botecos e pensões que haviam no Mercado
Velho, tinha um em especial: o bar da Loura, um inferninho que funcionava à luz
do dia, à beira do rio Acre, quase debaixo da ponte metálica. Era lá que funcionava
uma série de tipos de lazer: cerveja, sinuca e mulher; parque de diversão para
os ribeirinhos, colonos e pessoas do gênero. Como o bar tinha uma varanda para
o rio, servia de mirante para inocentes e incautos quanto à serventia do
estabelecimento. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No bar da Loura, principalmente nos fins de semana, a vida
era agitada. Com a vinda de ribeirinhos para vender seus produtos na cidade,
grande parte deles, ia comprar com o dinheiro arrecadado, outras coisas como o
prazer, na casa do amor. Uma vista para o rio, duas sinucas e um quartinho ao
lado do banheiro para a satisfação de alguém do sexo masculino, era tudo para
quem estava numa seca braba. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As moçoilas se alegravam com a casa cheia e desfilavam entre
os presentes de shortinhos apertados, oferecendo sorrisos e convites para uma
gelada. Estava lançada a sorte para a rapaziada com a “coisa” na cabeça. Por 20
paus era possível ficar até uma hora no rala e rola no cubículo ao lado do
banheiro. Um dia, durante uma friagem, um camarada com pena de uma das meninas,
deixou pago a molhada do biscoito mas nunca voltou lá. O Jorge Viana reformou o
espaço e tudo acabou. <o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggM-RXe48EXGMVU559xDd-29vWXaMH2AjzPaK7TjNOkbLwVM5r-4NMKlmHCRlf9XoTmmDSQ-8U4NGICC7loW7u7l0Xx447diAd1IvA-3PfAkaPP2skCiATcAIvk8zLSF-gYtqQuA/s1600/Novo+mercado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggM-RXe48EXGMVU559xDd-29vWXaMH2AjzPaK7TjNOkbLwVM5r-4NMKlmHCRlf9XoTmmDSQ-8U4NGICC7loW7u7l0Xx447diAd1IvA-3PfAkaPP2skCiATcAIvk8zLSF-gYtqQuA/s320/Novo+mercado.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Novo Mercado Velho</b><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
O antigo Mercado Municipal, mais conhecido como Mercado
Velho foi construído no final da década de 20, na gestão do Governador do
Território, Hugo Carneiro. Sua construção foi um marco na história da
urbanização de Rio Branco por ter sido a primeira grande construção em
alvenaria da cidade. Passou por uma obra de revitalização que resgatou a
importância do espaço e levou a população a visitá-lo com mais frequência. No
prédio do Novo Mercado Velho, os antigos comerciantes, muitos com quarenta anos
de atuação no local, foram mantidos em suas vendas, bares, lojinhas de ervas e
produtos religiosos. No local também funcionam pensões, lanchonetes, cafés e
lojas de artesanato.<o:p></o:p></div>
</div>
Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-78713784500290598132015-03-25T17:05:00.002-07:002015-03-25T17:05:59.949-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.0799999237061px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">PEDÓFILO ANTÔNIO MANOEL QUER REGALIAS<br />Não há coisa mais repugnante do que um homem ser desonesto, principalmente quando o assunto é uma criança, ou mesmo, uma adolescente. Leio no site 24horas que o criminoso Antônio Manoel Camelo Rodrigues, preso por prática de pedofilia, exige regalias dentro do presídio onde se encontra desde 2002. Que regalias ele quer? Está comendo e bebendo às custas do dinheiro público. E, ainda, com tempo para escrever mais sandices que ele chama de poesia. A maioria das poesias feitas, antes de ser preso, tem o grito de dor das crianças estupradas e, as letras, respingam o sangue vaginal de suas vítimas.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #666666; display: inline; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.0799999237061px;">
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Antônio Manoel não pode, de maneira alguma, ter privilégios dentro da prisão. Se tiver, farei campanha para que todos os outros criminosos julgados, também os tenham. Antônio Manoel não pode ser considerado homem normal, é um criminoso das piores estirpes e, por isso, não pode sair da cadeia. Se sair fará novas vítimas. Essas vítimas não serão meninas filhas de autoridades. Serão crianças da periferia de Rio Branco, viventes da fome, da desestrutura familiar, da falta de expectativa de vida, falta de amor próprio e esperança. Crianças, apenas crianças.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Durante três meses investiguei a vida e os passos de Antônio Manoel, depois de denúncias de que ele era o responsável por uma série de casos de crianças vítimas de estupros atendidas na maternidade Bárbara Heliodora, de Rio Branco. Nessa maternidade ele tinha uma irmã enfermeira que encobria os crimes praticados por ele. Não foram poucos os casos. Desde 1985 os crimes eram encobertos desde a delegacia até à casa de saúde.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
O maníaco aliciava meninas pobres na periferia de Rio Branco e mantinha relações sexuais com elas em sua residência, na estrada Dias Martins. Na casa, distante de vizinhos, as crianças eram estupradas sem dor nem piedade. Quando descobrir o cativeiro onde as meninas eram estupradas, acionei a Polícia Federal que encontrou mais de mil negativos de fotos de menores nuas, praticando sexo entre elas e com o acusado. Crianças de 10, 11, 12 anos de idade. Essas fotos foram apresentadas na CPI da Prostituição Infantil do Congresso Nacional.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Manoel foi pego quando estuprou uma menina de apenas 11 anos de idade. Uma criança em formação. Moradora no bairro periférico chamado Mauri Sérgio, a menina foi aliciada por uma outra menor, a mando do criminoso, e levada à casa dele onde foi estuprada. Depois do crime, a menor foi levada em estado lastimável para a maternidade Bárbara Heliodora onde recebeu os cuidados da irmã enfermeira. Infelizmente, para ele, o caso chegou ao meu conhecimento. A suspeita do crime apareceu quando a mãe da menor denunciou o crime na delegacia da mulher e, a delegada, amiga dele, havia registrado no boletim de ocorrência que o autor era desconhecido. Ao checar os dados na havia dúvidas.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Depois de 12 horas de trabalho intenso fiz a denúncia ao juizado do menor com provas cabais. Antônio Manoel, por fazer parte do alto clero do PT, nunca pensou em ser preso. Mas foi graças à competência da juíza Maria Tapajós, titular do juizado da infância e juventude do Acre, foi preso um dia antes de tentar fugir para os Estados Unidos. Ninguém acreditava que um dos fundadores do PT no Acre, amigo do presidente Lula e dos irmãos Viana, fosse parar atrás das grades.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Com a prisão de Antônio Manoel, outras vítimas dele compareceram à delegacia para prestar depoimento. Cinco meninas na faixa etária de 11 a 13 anos foram aliciadas e estupradas pelo escritor, que cultivava o hábito de filmar e fotografar as vítimas em poses eróticas.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
À época, a sentença de 34 anos foi dada pelo juiz Raimundo Nonato, referiu-se apenas a dois dos cinco processos a que Antônio Manoel respondia por pedofilia. Atualmente ele responde a mais de oito e, se depender de mim, deve passar o resto da vida na cadeia. Um homem que estupra uma criança não merece respeito da sociedade. A última vitima do maníaco, segundo os médicos, nunca será mãe.</div>
</div>
</div>
Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-2940578482500018502015-03-25T17:02:00.002-07:002015-03-25T17:02:34.084-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Voltarei em breve com uma coluna no site www.diretodoplanalto.com<br />
<br /></div>
Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-25101986349084429902012-11-14T07:40:00.001-08:002012-11-14T07:40:19.420-08:00AS MAIS BELAS PONTES DO PLANETA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<strong>Espalhadas por todos os cantos do mundo, as pontes fazem parte da história da humanidade, e costumam ser associadas, sobretudo, à sua função - a de vencer obstáculos naturais ou construídos, como rios, vales ou até bairros inteiros. Mas muitas delas são conhecidas por sua beleza e, também, pela quebra de recordes. Abaixo as 10 pontes que, por um motivo ou outro, podem ser consideradas as mais incríveis do planeta. Confira.</strong><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcrgu8Md7SUHq0n_BJIFl4_R-CkVNe76_qct_GTVizYoACnuL4bwE8a8laF8oM13-H4ASFStc9GL_jk4bxHU1uX48JIEG-8zbMUot0oAYqPJ4x338WtIkGiy7MvZdjsJ0vFNkHwA/s1600/top10_pontes_03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcrgu8Md7SUHq0n_BJIFl4_R-CkVNe76_qct_GTVizYoACnuL4bwE8a8laF8oM13-H4ASFStc9GL_jk4bxHU1uX48JIEG-8zbMUot0oAYqPJ4x338WtIkGiy7MvZdjsJ0vFNkHwA/s320/top10_pontes_03.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<strong>1. Henderson Waves, Singapura</strong></div>
Com 36 m de altura, a ponte Henderson Waves é a passarela de pedestres mais elevada de Singapura. Foi construída para unir dois dos principais bairros da cidade, o Mount Faber e o Telok Blangah Hill. Seus sete volumes ondulados, além de criarem uma identidade única, funcionam como salões onde os transeuntes podem se sentar e observar a paisagem. Durante a noite, a iluminação com lâmpadas LED cria um efeito visual único entre as ripas de madeira amarelada que definem a ponte.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdLp-cp3sG8M0kYFGG-2VwATNGJRfci_UHD8PlbSSXh9FHwaPgYhpelia24-l-ynEmhMBkDAkQsyL6F2iQ7ug3lvojYJwaWWqa6CEE1WMIxXJ_KXmc6sDV13auBm5pM1zLRfaTiw/s1600/top10_pontes_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="134" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdLp-cp3sG8M0kYFGG-2VwATNGJRfci_UHD8PlbSSXh9FHwaPgYhpelia24-l-ynEmhMBkDAkQsyL6F2iQ7ug3lvojYJwaWWqa6CEE1WMIxXJ_KXmc6sDV13auBm5pM1zLRfaTiw/s320/top10_pontes_01.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<strong>2. Juscelino Kubitschek, Brasília</strong></div>
Também conhecida como Ponte JK, a estrutura atravessa o Lago Paranoá em um percurso com mais de 1.200 m, sendo um dos principais símbolos de Brasília. Inaugurada em 2002, conecta as áreas do Paranoá, do Lago Sul e do São Sebastião ao Eixo Monumental.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8IGOElB0iwOfLNAwAtBoA8W-KNtWLOg_-yiXsnU7rqHaDrI4_51dPPYg9_JXbM2r07knjkLcD3m3q3GCMQi7Q8z06MbpGrRfbylREuaDSoeua5RbA0BdY9yTmGfY0CcC7Gx4tpA/s1600/top10_pontes_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8IGOElB0iwOfLNAwAtBoA8W-KNtWLOg_-yiXsnU7rqHaDrI4_51dPPYg9_JXbM2r07knjkLcD3m3q3GCMQi7Q8z06MbpGrRfbylREuaDSoeua5RbA0BdY9yTmGfY0CcC7Gx4tpA/s320/top10_pontes_02.jpg" width="239" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<strong>3. Millau, França</strong></div>
Mais elevada ponte de veículos do planeta, o Viaduto de Millau tem 343 m de altura e foi projetado pelo arquiteto inglês Norman Foster, em parceria com o engenheiro francês Michel Virlogeux. Feita para facilitar a travessia do vale do rio Tarn, ela é uma grande ponte suspensa feita de diversas estruturas estaiadas, e, por isso mesmo, é considerada uma das principais obras de engenharia do século 20.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJc2PoSZGdYaa7kdtAqGZsRHLJ2ApmAVpVOqtH5KQbsCbzUnjr8tHDK51r4VJOaaAhaBjv61RjpnHNMXwEmBPwBxaIMc4_IlSLrqm6oDDlPcqFcYAGIc9Vh9LSuC5QNDilRB-1dQ/s1600/top10_pontes_09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJc2PoSZGdYaa7kdtAqGZsRHLJ2ApmAVpVOqtH5KQbsCbzUnjr8tHDK51r4VJOaaAhaBjv61RjpnHNMXwEmBPwBxaIMc4_IlSLrqm6oDDlPcqFcYAGIc9Vh9LSuC5QNDilRB-1dQ/s320/top10_pontes_09.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<strong>4. Octávio Frias de Oliveira, São Paulo</strong></div>
Localizada sobre o rio Pinheiros, a ponte Octávio Frias de Oliveira é a única estrutura estaiada do planeta a ter duas pistas, em curva, conectadas a um mesmo mastro. Levou três anos para ser construída e foi inaugurada em 2008, tornando-se um cartão postal de São Paulo.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBAyPj6C652DNdKEJCpzLyjzTnRBwU8Ii4gdd3FkYTsFbRNCxOjq-vSg5ngvmTLrfmP33PMR2l_XfrQaaY4zKyCCeUU13yGwWXK9PY2v3r0Pr4-wojqq2kGGpFU2yElYSE01hqXw/s1600/top10_pontes_07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBAyPj6C652DNdKEJCpzLyjzTnRBwU8Ii4gdd3FkYTsFbRNCxOjq-vSg5ngvmTLrfmP33PMR2l_XfrQaaY4zKyCCeUU13yGwWXK9PY2v3r0Pr4-wojqq2kGGpFU2yElYSE01hqXw/s320/top10_pontes_07.jpg" width="320" /></a></div>
<strong>5. Donghai, China</strong><br />
Donghai é a segunda ponte mais extensa do mundo sobre o mar, tendo perdido o primeiro lugar, em 2008, para a ponte sobre a Baía de Hangzhou. Com 31,5 km, ela conceta o porto de Xangai às ilhas Yangshan, onde está sendo construído o maior porto de águas profundas do planeta.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9VxfkZLbFX2YgTCsuxNp4d5JgOrr_-fmIqwpAQafTghfFjukblvjL_yxZdxR6Mev5OKCnhetKc58vFY1Qc1AGQ8VrhAnr5x25o9ikd1_H2GOS-yaPq2lIkBOZushsDjxHDL2eqA/s1600/top10_pontes_05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9VxfkZLbFX2YgTCsuxNp4d5JgOrr_-fmIqwpAQafTghfFjukblvjL_yxZdxR6Mev5OKCnhetKc58vFY1Qc1AGQ8VrhAnr5x25o9ikd1_H2GOS-yaPq2lIkBOZushsDjxHDL2eqA/s320/top10_pontes_05.jpg" width="249" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<strong>6. Magdeburg, Alemanha</strong></div>
Localizada na Alemanha, a ponte possui a estrutura de um aqueduto - como o da Lapa, no Rio de Janeiro -, mas foi projetada para ser cruzada por grandes embarcações. Inaugurada em 2003, e medindo um total de 920 metros de comprimento, ela é a maior travessia navegável já feita pelo homem, e conecta dois canais - o Elbe-Havel e o Mittelland - ao passar por cima do Rio Elba, um dos mais importantes da Europa, próximo à cidade de Magdeburg.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwGtlx_8FUGbhh8XdTip0s7pnS4cmw4VZdXORJEqO6A-9O9h6ax5ka2wLuaAWHCpa8b6FEnxRQ3NzFx_PqkOPw2WKipDep9cr-0mgba6lJtGvb5Tv2DYVlDMoCpkcqu15aRRd0FA/s1600/top10_pontes_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwGtlx_8FUGbhh8XdTip0s7pnS4cmw4VZdXORJEqO6A-9O9h6ax5ka2wLuaAWHCpa8b6FEnxRQ3NzFx_PqkOPw2WKipDep9cr-0mgba6lJtGvb5Tv2DYVlDMoCpkcqu15aRRd0FA/s320/top10_pontes_10.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<strong>7. Banpo, Coreia do Sul</strong></div>
Um dos símbolos de Seul, a ponte Banpo foi construída em 1982 e cruza o rio Han, ligando os distritos de Seocho e Yongsan. Durante a cheia do rio, ela se mantem parcialmente submersa, enquanto no resto do ano, ela conta com um sistema de fontes luminosas que colore a travessia e é uma das principais atrações beira-rio na capital sul-coreana.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjfRSCu2pasVHfC7zMLfixFQtvIU_98mcg947iPlY5T6oCGKapfT83WJrMwPf4dynG1Tz0NrgFSmiBSXQ645c4_jDMnrUG6cmKNAjj8e0_zucf6wexmD_EWO3Qx4gMgQP7WfTQIQ/s1600/top10_pontes_06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="188" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjfRSCu2pasVHfC7zMLfixFQtvIU_98mcg947iPlY5T6oCGKapfT83WJrMwPf4dynG1Tz0NrgFSmiBSXQ645c4_jDMnrUG6cmKNAjj8e0_zucf6wexmD_EWO3Qx4gMgQP7WfTQIQ/s320/top10_pontes_06.jpg" width="320" /></a></div>
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<strong>8. Chengyang, China</strong></div>
O visual da ponte Chengyang é milenar, mas sua construção começou há menos de 100 anos, em 1916. Isso porque ela segue o estilo arquitetônico das cidades construídas pela etnia Dong, uma população que há milênios vive na China e que tem a tradição de construir travessias cobertas. Feita somente de pedra e madeira, a passarela tem três andares e conta com 19 terraços, que funcionam como mirantes.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipkFWnKaa71niNajM6xbE_Uch9_8Jy9IrhaTgXtVgmQWeAp_2E6wqYn8xZ538ka8ALMLd1Cc7jKZGlKnjdku73kDDwpdX9SYUQOYLSe1B0_TEsAJfwV0RtjVfVix3kS_aMzUqWHQ/s1600/top10_pontes_08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipkFWnKaa71niNajM6xbE_Uch9_8Jy9IrhaTgXtVgmQWeAp_2E6wqYn8xZ538ka8ALMLd1Cc7jKZGlKnjdku73kDDwpdX9SYUQOYLSe1B0_TEsAJfwV0RtjVfVix3kS_aMzUqWHQ/s320/top10_pontes_08.jpg" width="320" /></a><br />
<strong>9. Forth, Escócia</strong><br />
Erguida entre 1958 e 1964, a ponte Forth conecta as cidades de Edimburgo e Fife, na Escócia. Durante séculos, o trajeto foi feito por um sistema de barcas que atualmente está desativado. A ideia de construir uma ponte no local remonta ao século 11, mas somente no século 19 começou a se concretizar. O projeto, porém, só saiu do papel a partir de 1947. Inaugurada pela Rainha Elizabeth II, a ponte é considerada um marco da engenharia britânica.<br />
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<strong>10. Vecchio, Florença</strong></div>
A história do Ponte Vecchio (em português, Ponte Velha), que cruza o Rio Arno, remonta à Roma Antiga. Construída originalmente em madeira, ela pegou fogo em 1333, e foi reerguida em 1345, ganhando as feições atuais. Desde então, abriga joalheiras e ateliês de ourives, e é um dos símbolos de Florença. Sua forma consiste em três arcos tipicamente medievais, sendo que o maior deles tem mais de 30 m de diâmetro.<br />
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<em>Fonte: Casavogue</em></div>
Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-61164330057489069782012-08-20T07:14:00.001-07:002012-08-20T07:16:45.242-07:00A ARTE DE APRENDER COM AS DIFICULDADES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Carlos Cardoso Aveline<br />
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Uma velha fábula indiana conta que, há milhares de anos, vivia em um templo abandonado uma grande cobra venenosa. Seu nome era Naga. Em geral, Naga tinha bons sentimentos, mas despertava terror nos habitantes da aldeia próxima porque – quando incomodada – atacava as pessoas.<br />
<br />
Certo dia, um sábio desconhecido apareceu misteriosamente no local. Sentou-se junto ao templo e chamou Naga para uma conversa. Disse-lhe que a vida é, na verdade, uma grande escola espiritual, e que aprendemos o tempo todo, mesmo quando não temos consciência disso. “Mas o aprendizado é muito mais rápido ― e muito mais difícil ― quando fazemos um esforço consciente por iniciativa própria”, acrescentou. <br />
<br />
A consciência de Naga se expandiu. O animal viu a luz da sabedoria, e disse que desejava trilhar o caminho do esforço consciente. O instrutor mencionou então duas condições básicas para esse tipo de aprendizado.<br />
<br />
“O primeiro passo é o autocontrole”, disse ele. “O processo sagrado começa à medida que o aprendiz deixa de obedecer aos instintos animais”. E acrescentou, antes de prosseguir viagem: “Ao mesmo tempo, há uma outra condição. É preciso ser fraterno e pacífico em relação a todos os seres”. <br />
<br />
Impressionada pela força das palavras do mestre, a cobra Naga deixou de lado as preocupações mundanas. Praticou meditação, aproximou-se da sua alma imortal e experimentou a paz do universo infinito. Ela também tomou uma decisão: “De agora em diante, vou controlar os meus instintos e não morderei mais ninguém”. <br />
<br />
A lei da evolução estabelece que todo conhecimento deve ser testado na prática, e o caso de Naga não foi uma exceção. Seu novo comportamento chamou atenção das crianças da aldeia. Por que razão ela ficava o dia todo imóvel, em jejum, recitando mantras e meditando sob o calor do sol? Quando todos compreenderam que o animal não atacava, começaram os risos, o desprezo e as agressões à base de paus e pedras. Com o tempo, Naga emagreceu. Adoeceu. Sua pele começou a cair. Mas ela perseverava. <br />
<br />
Um ano depois, o animal está sem forças e à beira da morte, quando o mestre desconhecido aparece outra vez e senta-se para conversar. A cobra conta ao sábio tudo o que aconteceu e fala – feliz – da sua lealdade ao caminho espiritual. Surpreso, o mestre explica que tamanha dor não era necessária: <br />
<br />
“Amiga, eu disse para você não atacar. Não disse que não ameaçasse morder. Não disse que não preparasse o bote. Não deixe de impor respeito: não faça mal a ninguém, mas – quando necessário – defenda-se sem violência.”<br />
<br />
Qual foi, então, o erro de Naga? Ela idealizou o caminho da sabedoria de maneira ingênua e ignorou o fato de que conflitos e contradições fazem parte da vida. Os exemplos são muitos. A cada momento temos de tomar decisões, e antes de cada decisão há uma certa luta entre diferentes tendências em nosso interior. As pessoas vivem conflitos psicológicos dentro de si, e se isso é verdade, é também natural que haja discordâncias nas relações humanas e sociais. <br />
<br />
Contraste é vida, e vida é movimento. A uniformidade imobilista não é saudável. Quando as pessoas têm medo das discordâncias naturais, elas passam a reprimir as suas diferenças de opinião na esperança de preservar a paz. Assim, a sinceridade é substituída pela cortesia. Gradualmente, a confiança mútua desaparece, abrindo espaço para a má-vontade, os sentimentos hipócritas e a deslealdade. <br />
<br />
Por isso a sinceridade é sempre melhor que a harmonia forçada. Naturalmente, é agradável estar rodeado de pessoas que concordam conosco em todos os aspectos. Mas, se fosse possível viver desse modo o tempo todo, nossa evolução correria grave risco de ser interrompida. Assim como as pedras dos rios ficam redondas após longos anos de atrito, também os seres humanos necessitam de suas dificuldades e contradições para aperfeiçoar-se. <br />
<br />
É certo que devemos evitar as desarmonias, mas em muitos casos elas são inevitáveis, e então o melhor que podemos fazer é aprender com elas. Para o pensador grego Plutarco (46. d.C.- 120 d.C.) os inimigos são comparáveis às dificuldades naturais que a vida coloca diante de nós. Um velejador experiente não se desespera com o vento contrário, mas sabe usá-lo para avançar no rumo certo. Do mesmo modo, devemos aproveitar as inimizades e outros desafios para aumentar nosso autoconhecimento. <br />
<br />
“O fogo queima quem o toca, mas também fornece luz e calor e serve a uma infinidade de usos para aqueles que sabem utilizá-lo”, explica Plutarco. A situação é idêntica com os adversários ou invejosos: “O que é mais prejudicial na inimizade pode tornar-se o mais proveitoso”, diz ele. “É que teu inimigo, continuamente atento, espia tuas ações na expectativa da menor falha, e fica à espreita em torno da tua vida”. <br />
<br />
Na tarefa de identificar nossos erros, os inimigos são mais úteis que os amigos. Os adversários aumentam o perigo e, com isso, não nos deixam adormecer na rotina. Para Plutarco, necessitamos amigos sinceros e inimigos ardentes: “uns nos afastam do mal por suas advertências, os outros, por sua censura”. Porém, os amigos geralmente evitam falar com franqueza. Além disso, o amor pode ser cego em relação a aquilo que ele ama. Mas o rancor consegue revelar as manias e os fracassos de qualquer um.<br />
<br />
Quando o invejoso mente em suas críticas, podemos lembrar que, seja como for, nós ainda estamos longe da perfeição. É verdade que ele vê erros em nós que não existem. Mas talvez haja erros em nós que ele não vê. Devemos aproveitar a oportunidade de uma crítica contra nós para exercer vigilância e aumentar nossa força interior. A confiança no bem e a autoconfiança nos darão tranquilidade para observar os erros do ponto de vista do nosso potencial divino. E, sobretudo, para valorizar nossos acertos. <br />
<br />
Carlos Cardoso Aveline é jornalista.</div>
Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-77209631121832419082012-06-04T17:48:00.002-07:002012-06-04T17:50:06.708-07:00CAGADA NO CONGA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Lembrar disso cheira a merda. Mas como tenho que retratar o assunto é melhor ir direto a ele. Quando menino a gente passa por muitas situações que, na maioria delas, achamos melhor esquecer. Mas como esquecer de uma cagada no sapato que a gente mais gosta? É difícil mas vou retratar em detalhes o que ocorreu, sem o cheiro é claro. <br />
<br />
Ao chegar em casa, morava às margens do igarapé Judia, corri logo para as mangueiras que ficavam a menos de 500 metros. Fui de conga, sapato que todo pobre queria um. Não era um conga qualquer: era um conga Alcollor, lindo de morrer. Na realidade os Alcollors eram todos iguais, mas para quem estava dentro de um deles era o moleque do momento, lindo, o cara, o dono da cocada preta. <br />
<br />
Olhei para cima e vi uma manga pitel, pense numa pitel, daquelas que mulher buchuda derruba só com o olhar de tanto desejo. A mangueira, a mãe da manga pitel era enorme, mas minha conhecida de velhos tempos. Sabia como escalá-la sem problemas e, aquela manga bem rosinha, brilhando com os raios do sol batendo entre uma folha e outra, estava em minha boca. Estava ela (a manga) na ponta de um galho muito alto, bem alto, que só um artista que nem eu sabia como buscá-la.<br />
<br />
Observei ao redor, não havia ninguém para atrapalhar naquela empreitada. Tirei o meu lindo sapato que havia duas semanas chegado à mim, com um medo danado de alguém levá-lo enquanto estava trepado na mangueira. A árvore de tronco forte de uns 100 anos devia ter uns 30 metros de altura, não era problema e comecei a subir, pega aqui, pega ali e vou indo tranqüilo, até cantarolando alguma coisa. Para o meu espanto comecei a ouvir vozes.<br />
<br />
Eram três garotos conhecidos meus, filhos de papai, (por assim dizer) gente rica que andava pelo mangueiral para se divertir, aprontar e aprontar. Eu, lá em cima no olho da mangueira, olhava com preocupação o que se passava lá embaixo. Meu querido conga estava lá no pé da mangueira, porque subir de sapato escorrega e é perigoso cair de certa altura. Deus meu, eles fizeram o inimaginável.<br />
<br />
Eu, trepado, os via. Eles embaixo não viam nada de quem estava em cima. Começaram a orgia, sacanagem pura, falando alto e em bom tom de como um imbecil havia deixado um conga novinho em folha no pé de mangueira (eles usavam All Star). Para sacanear, eles eram espertos nisso, mijaram no conga por simples prazer. Encheram o coitado de líquido e, eu, lá em cima, sem poder dizer nada: eram três contra um. <br />
<br />
A manga, a pitel que havia sonhado em comer, estava na mão. Mas o pesadelo havia se instalado nesse ínterim em pensar no que fazer. Nada, nada, nada. Meu conga, meu sonho de consumo, estava a deriva, não havia como salvá-lo naquele momento. E os caras rindo da minha cara. Feito estátua trepada no olho da mangueira, fiquei a assistir o fim do ato insano dos garotos sem coração de mãe. <br />
<br />
Sem o mínimo de pudor, vergonha ou coisa do tipo, cagaram no meu conga sem vergonha e sem pudor. Saíram rindo como se estivessem saídos do circo, alegres e saltitantes. Eu, lá em cima, assistia um show de terror: meu conga allcolor estava recheado de merda. Meu sonho em ir a boateca no final de semana havia mudado, meus amigos também veriam que meu sapato havia mudado de cor, mas fazer o quê? <br />
<br />
Ao chegar embaixo da mangueira vi, o que meus olhos um dia a terra à de comer, a coisa mais feia da vida. Merda. Muita merda. Mas, como brasileiro desde pequeno, levei o conga para o rio, lavei, lavei e, hoje continuo lavado para os sujos que tentam sujar a vida dos outros. O conga, depois de lavado, continuou o mesmo, não afrouxou nem apertou. O que aperta na vida, depois entendi, é ser frouxo para a vida.</div>Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-6523034467347135662012-06-03T12:02:00.001-07:002012-06-03T12:04:51.504-07:00MANGA COM LEITE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
A memória da gente é uma coisa muito engraçada. Tem situações vividas que achamos que esquecemos mas um dia, seja lá que dia for, elas voltam como num passe de mágica. Algumas para nos alegrar, outras para nos fazer rir de nós mesmo. Num dia desses me veio à lembrança de uma presepada que aconteceu comigo quando tinha uns oito ou nove anos de idade. Por nunca ter contado essa história para ninguém, acredito que por isso essas recordações ficaram guardadas, muito bem guardadas na minha cachola. <br />
<br />
Não sei por que cargas d`água me lembrei da mistura de manga com leite, uma composição que, segundo meus pais, era morte certa. Isso era exigido por eles para nunca cometer tal desatino. Mas não foi isso o que aconteceu. Sem querer é claro, num dia de má sorte e total esquecimento das ordens severas de nunca fazer tamanha misturança mortal. Foi um erro de criança, mas, com efeito, depois da merda feita, tudo podia acontecer. Naquele fatídico dia não cresci, parei no tempo, vi minha vida escorrendo pelos meus dedos.<br />
<br />
Logo cedo sai de casa para a escola como fazia de segunda a sexta. Andava mais de três quilômetros para chegar à casa do saber. Um dia normal até então. Na hora da merenda, muitas vezes ia para a aula por causa dela (a merenda), a cozinheira me ofereceu um pouco de leite que havia sobrado. Não contei pipoca e de solapão peguei o caneco com o precioso liquido branco e glut, glut, glut. Estava satisfeito. Além da merenda de jabá com arroz e amendoim ainda um leitinho para minha felicidade. <br />
<br />
Terminada a aula todo mundo para casa. Fui eu pululando de alegria. Ao chegar em meu doce casebre de madeira corri em linha reta para os pés de mangas, hábito que fazia quase todos os dias. De início derrubei logo uma “diveiz”, estágio entre a manga verde e madura. No pé da mangueira havia sal escondido na própria árvore como se ela fosse minha cúmplice. Pense numa fruta deliciosa e, eu, devorando-a sem pecado e sem juízo. <br />
<br />
Mas, como tudo que é bom duro pouco, começou o meu tormento existencial. Lembrei do leite da escola branquinho e gostoso descendo goela abaixo e, naquele exato momento, da manga “divez” que havia entrado também para o mesmo destino. De imediato um calafrio chegou não sei de onde, descendo pela a espinhela até os dedos dos pés e não sabia direito o que fazer. De uma coisa eu tinha certeza: a morte me olhava naquele instante com um sorriso no canto da boca.<br />
<br />
A vontade momentânea foi de vomitar a manga, até então saborosa, mas quem disse que ela saia com a sofreguidão e força de meus pequenos dedos. O desespero foi aumentando, aumentando e começava a suar frio. Era uma mistura doida em meu corpo de quente e frio ao mesmo tempo. Não conseguia pensar direito no que fazer para desfazer o problema que havia se instalado dentro de mim. Vou morrer, vou morrer, pensava segundo a segundo.<br />
<br />
Ainda debaixo do pé de manga eu não tinha nenhuma vontade de ir para casa. Meu aparente estado físico acabaria revelando que havia feito algo grave e minha mãe, com certeza, iria saber e contar para o meu pai. Ai sim seria outra morte anunciada porque havia desobedecido as ordens dele. Que loucura meu Deus e o que fazer agora? Se meu pai soubesse me daria uma surra daquelas e, como eu já estava com o pé na cova, achei melhor suspender a peia que levaria no lombo. Duas coisas ruins ao mesmo tempo era demais para mim: Apanhar e depois morrer. Não isso não. Vou morrer sem surra de cinturão. Pensei.<br />
<br />
Voltei para casa cabisbaixo, arrasado, mais prá baixo do que apartamento de minhoca. Minha mãe percebeu mas neguei qualquer coisa de ruim comigo. Tirei a farda da escola e voltei para o mato. Fiquei lá matutando porque a minha pobre e inocente vida iria ter fim antes dos 10 anos de idade. Penso prá cá, penso prá lá e tive outra idéia: e se soltar por baixo essa mistura insana? Daria certo? Não morreria? <br />
<br />
Corri então para o pau-da-gata, cagador ou, melhor dizendo, sanitário ao ar livre para fazer força e expulsar a minha criação de Rosemeire. Dentro de mim fervilhava o embrião morto da morte que a mãe viria buscá-lo antes do nascer do sol. Solitário com a foice rondando minha cabeça, força não faltava para eliminar o pecado cometido nas últimas três horas de vida. Nada, nada, nada. Me contaram, certa vez, que se colocasse uma folha verde na cabeça tudo descia com facilidade. Ajustei o pensamento positivo e sai catando folhas: coloquei mais de dez, parecia um bicho folharal e nescasdepitibiriba. Nem por cima nem por baixo saia alguma coisa que alimentasse alguma esperança de continuar nesse mundo de meu Deus.<br />
<br />
Não chorava uma lágrima porque homem não chora, diziam os mais velhos, viva e morra com honra, esse era o lema. A peia do meu pai, pensava eu, talvez fosse pior do que a morte e, como já estava sentenciado, o fim era eminente, não havia escapatória. Como estava há tempo muito no mato, ouvir o chamado de mamãe querendo saber o que estava acontecendo. Sai do refúgio mortuário, assim tipo amarelo empombado, com as pernas bambas e o suor descendo pelo rosto de tanto fazer força para mandar prá fora a tirania do meu destino. <br />
<br />
Ao tocar em meu corpo mamãe gritou: menino você está com febre alta e vamos já para debaixo do cobertor. Minha loucura, sozinho, provocou febre e vertigens passageiras que não poderia contar para ela o meu sofrimento. Lá pelas seis da tarde, suando mais do que tampa de chaleira, meu pai chegou e perguntou o que acontecia comigo. Ela explicou e tudo ficou bem, graças a Deus, era apenas febre. Mas naquele catre eu via minha vida saindo de mim aos pouquinhos, isso porque depois de tanta força estava mais fraco do que caldo de piaba.<br />
<br />
Quando a noite chegou piorou a chance de viver. Não jantei nada e fui para minha rede na certeza que daria meus últimos suspiros. Atordoado, confuso e fraco, deitei-me na rede e pedir que a única lamparina da casa me iluminasse naqueles instantes finais. Minha mãe achou tudo isso estranho mas atendeu meu pedido. Fiquei a olhar o telhado de cavaco da velha casa, observei a janela aberta e senti uma leve brisa aterrissando sobre o meu ser moribundo. Pensei que era chegada a hora. Que nada, me refrescou a lucidez naquele momento de pura insensatez.<br />
<br />
Papai e mamãe dormiram e, eu, só. Mas outra idéia me veio à cabeça: se não dormisse, se ficasse acordado até o dia amanhecer? Escaparia das mãos da dona morte? Pensei nessa possibilidade e me apeguei a todos os santos, fiz promessas que não lembro, mas garantir a mim mesmo de que não dormiria naquela noite para pagar o meu pecado de ter comido manga com leite. De madrugada meu pai foi ver comigo e disse que eu estava ficando doido, abirobado. Deixa ele, pensei comigo mesmo. Se ele soubesse... <br />
<br />
Nessa incansável luta pela vida que havia se travado dentro de mim, adormeci, ou melhor, morri de sono e cansaço.</div>Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-83996342824139082262012-02-09T04:57:00.000-08:002012-02-09T05:00:59.482-08:005 PONTOS QUE IMPEDEM NOSSA FELICIDADETodos têm uma tendência muito grande para buscar desculpas e culpados pelo nosso sofrimento. Meishu-Sama diz que a causa de nosso sofrimento está dentro de nós: dentro de nossos pensamentos, nossas palavras, nossos corações (sentimentos) e nossas ações.<br />Vamos refletir sobre 5 pontos que impedem nossa felicidade:<br /><br />1º PONTO: PESSIMISMO, NEGATIVISMO, BAIXO ASTRAL, QUEIXAS E RECLAMAÇÕES:<br />1. Devemos retirar essas coisas negativas, praticar, colocar no coração, pois quando colocamos algo em nossa mente, podemos esquecer, mas quando colocamos dentro do nosso coração, fica gravado na alma, levamos para a eternidade.<br />Ex.: NÃO POSSO – substituir por EU QUERO.<br /><br />EU QUERO MUDAR A MINHA VIDA (devemos tomar uma decisão – decisão de ser feliz) – EU QUERO E VOU SER FELIZ!<br /><br />Meishu-Sama ensina que quando falamos coisas negativas, sai uma fumaça escura, que envolve todo o nosso corpo e atraímos coisas ruins... Existem muitas frases prontas, que muitas vezes não sabemos de onde vem, mas que repetimos frequentemente e acabamos acreditando nelas. Ex.: “Hoje eu sorri, amanhã eu vou chorar”. A origem dessa frase é de autoria desconhecida, mas, no entanto, acreditamos nisso, falamos e ensinamos nossos filhos.<br /><br />O ser humano tem medo de ser feliz. Quando está muito feliz, e coisas maravilhosas estão acontecendo em sua vida, fica com medo de que isso acabe, e que venha algum grande sofrimento. Mas não é assim: o ser humano colhe aquilo que planta; se está sorrindo é porque plantou coisas boas e se continuar plantando, vai continuar colhendo felicidade. É PERMISSÃO.<br /><br />Devemos tomar cuidado com que falamos diariamente, coisas que repetimos e às vezes não nos damos conta. Devemos vigiar nossas palavras, porque o que eu falar vai acontecer.<br />Deus fala conosco todos os dias, e Ele diz sempre uma única palavra: SIM!<br />Se eu disser: “Minha vida não muda!”, Deus vai dizer: SIM!<br />Se eu disser: “Que dia chato!”, Deus vai dizer: “SIM!”.<br />Se eu disser: “Que dia maravilhoso!”, Deus vai dizer: “SIM!” e será!<br />Meishu-Sama fala que quando falamos coisas boas, sai uma fumaça branca, e então, atraímos coisas boas para nós: é o espírito das palavras.<br /><br />NUNCA DEVEMOS DIZER NÃO ANTES DE TENTAR!<br /><br />2º PONTO: INDECISÃO:<br />2. Indeciso – não sabe que caminho tomar...<br />Tudo que começa, para – não sai do lugar.<br />Temos que ter metas, objetivos: “Em 2012 vou fazer...".<br />Definir. Deus não ajuda as pessoas indecisas. Tudo o que começa, precisa ir até o fim.<br />Deus não nos dá resposta de um projeto antes, nem no meio, só depois de o Projeto concluído.<br />Indeciso, parado, duvidoso – não chega a lugar algum!<br />Ficou parado no meio do caminho – impossível ser feliz!<br />Defina: “EU QUERO!”... E para alcançar isso EU VOU... (fazer tal coisa) até o<br />Final!<br /><br />NUNCA DIGA QUE NÃO DÁ ANTES DE TENTAR!<br /><br />3º PONTO:<br />RESSENTIMENTOS, MÁGOAS, ÓDIOS, RANCORES, MEDOS, INSEGURANÇAS:<br />Até a ciência está provando que ressentimento causa doença.<br />Uma pesquisa realizada na França sobre os seres humanos teve os seguintes resultados:<br />70% dos seres humanos estão presos ao passado, com ódios, rancores...<br /><br />PRESO! Ficar preso é bom?<br />Do passado, eu só tenho que trazer as coisas boas, bonitas, positivas.<br />25% da população mundial sofrem de medos e inseguranças, vivem no futuro.<br />Ou seja, 95% da população estão mal!<br />Somente 5% da população mundial estão equilibradas e lutando por um mundo melhor! Espero que vocês estejam incluídos nesses 5%.<br /><br />MEDO: existe uma pesquisa que comprovou que todas as doenças provêm dos ressentimentos, das mágoas.<br />Medos, ressentimentos, mágoas estão ligados aos RINS. Você tem problema nos rins, ou tem alguém na família que tem.<br />O medo tem sua sede nos rins e desenvolve 108 doenças, tais como: stress, aborto, amigdalite, apêndice, arrepios, azia, celulite, colesterol, coluna, cólicas menstruais, dores de cabeça, gazes, insônia, labirintite, problemas de pele, diarreias, vício, etc..<br />Você tem esses sintomas?<br /><br />ÓDIO: ligado ao FÍGADO – problemas no fígado – má digestão.<br />Ódio, rancor, mágoa, tem sua sede no fígado. 44 doenças são desenvolvidas pelo ódio: sangramentos, dores de ouvido, cálculos biliares, derrames, flacidez, problemas no fígado, hemorroidas, mau hálito, meningite, etc...<br /><br />CULPA: se instala nos ÓRGÃOS SEXUAIS. Sentimento de culpa – a pessoa se culpa por tudo. Desenvolve 30 doenças: alcoolismo, diabetes, dores agudas, gastrite, impotência, nevralgias, rinites, tumores, unha encravada, etc...<br /><br />APEGO: ligado aos INTESTINOS. O apego é medo de perder, preocupação.<br /><br />PESO NA NUCA: a nuca é a sede da responsabilidade. Quando estamos sobrecarregados, sentimos peso, dor na nuca...<br /><br />COMPREENSÃO: está ligada aos membros inferiores: problemas no pé direito – dificuldade de compreender o outro; problema no pé esquerdo – dificuldade de aceitar a si mesmo, de se entender.<br /><br />4º PONTO: SENTIMENTO DE SUPERIORIDADE (ORGULHO):<br />O orgulho tem sua sede nos JOELHOS – não se dobra, não cede, não volta a palavra atrás.<br />Meishu-Sama ensina que orgulho, mania de grandeza, vaidade, provocam efeitos negativos. Ele diz: “Ceda para conquistar”.<br />Por causa de uma palavra, pessoas jogam a amizade de 10 anos fora; amigo verdadeiro é aquele que perdoa!<br /><br />Não perdoou, jogou fora o pai, a mãe, o irmão – porque um dia, numa infelicidade, a pessoa falou uma coisinha... E por isso jogou fora uma vida!<br />O orgulho acarreta problemas circulatórios nos membros inferiores, varizes, problemas na coluna. Vamos ceder e perdoar...<br />“A felicidade tem preço. Sonhar não custa nada, mas realizar custa, requer mudanças”...<br /><br />5º PONTO: SENTIMENTO DE INFERIORIDADE, COITADO VÍTIMA:<br />O sentimento de inferioridade nos joga no buraco. Não tem nenhum coitado feliz!<br />Devemos evitar usar as expressões: coitado, que dó!<br />Essas expressões criam coisas negativas. Estado de dó, de vítima, é negativo. Diante do problema, não adianta chorar! Problemas existem para serem enfrentados, resolvidos, para eu ver onde preciso mudar. O problema só existe para que eu mude!<br />O que precisamos aprender é olhar o lado positivo das coisas. Tem muitas coisas positivas em nossa vida! O remédio para a felicidade está dentro de você!<br /><br />OTIMISMO – PERSEVERANÇA<br />VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL PELA SUA FELICIDADE OU INFELICIDADE!Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-28422115140947070122012-01-04T07:26:00.000-08:002012-01-04T07:31:38.550-08:00CONFUSÕES DA VIDA TERRENA <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIu7PROotPlUF8NgGmmTTi_08zT1e-KIAhMue4Jpc7Bq6LCYHuyRplboBcBfdTbcNbApwP4V6aUfViH7xZIJEzxxMN23PYeyM2NwC643xsE9W8k9FcqQH715rGI9pGpQA_Lxjb7A/s1600/Deus.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5693799626252492130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIu7PROotPlUF8NgGmmTTi_08zT1e-KIAhMue4Jpc7Bq6LCYHuyRplboBcBfdTbcNbApwP4V6aUfViH7xZIJEzxxMN23PYeyM2NwC643xsE9W8k9FcqQH715rGI9pGpQA_Lxjb7A/s200/Deus.jpg" /></a>Muitas vezes me sinto confuso com a situação confusa das pessoas confusas. A maioria delas não sabe o que quer, fica maior parte do tempo buscando coisas confusas para tentar entender o porquê de tanta confusão. A confusão está no confuso pensamento de quem não tenta entender a origem da situação. Muitos tentam, mas, poucos observam com certa sabedoria os caminhos para sair da vida em questão. Poucos, somente poucos, entendem a direção do chamado de Deus.<br /><br />Os ensinamentos da vida diária são fundamentais para a abertura de uma porta aos conhecimentos de um tempo menos confuso, menos atribulado. O Ser maior nos ensina a cada segundo o quanto devemos rever e repensar no atuar de cada dia. É Nele que tudo tem sentido, esperança, tolerância, continuidade e perdão. Não seremos hipócritas, não seremos loucos de falta de fé para que continuemos nos caminhos sem a razão de Deus.<br /><br />Não adianta e nunca adiantará ser maior, mais importante, mais influente ou mais inteligente; o caminho para o caminho certo está diante de cada um, basta buscá-lo, vê-lo com os olhos do coração. É na alma que se encontra o caminhar para a felicidade eterna, é nela que se encontra a passagem secreta para o paraíso. Os incrédulos que me perdoe, mas Deus existe e está a alcance de todos.<br /><br />Quando chego a esse ponto digo que tudo é Deus. Ele está nas pequenas coisas, nos pequenos atos, atitudes e pensamentos. Quando observo a chuva tenho certeza de que Ele está nas pequenas gotas que caem sobre a terra; o sol, por exemplo, a mão quente Dele que nos aquece e não nos deixa ao relento. Não, nunca, em momento algum, ficaremos à deriva se acreditarmos no Ser maior.<br /><br />Não busco em igrejas ou religiões argumentos para conversar com Deus. Minha conversa com Deus é serena, franca, sem desvios: é objetiva. Nunca peço nada, somente agradeço. Nessa história toda sei que Ele me compreende por ser assim como sou: fiel. Não, de maneira alguma serei repelido por Ele por assim ser. E não adianta, ninguém, da forma que for, colocar para mim normas e formas de viver. Das minhas ações tenho conhecimento e, por elas, vivo o livre arbítrio.<br /><br />Neste mundo no qual vivemos de almas incivilizadas, onde ainda reina a guerra para gerar a paz, continuo a viver minha incessante caminhada por onde andam os homens de bens por um mundo melhor. Busco no âmago da minha alma o sossego, a felicidade para encontrar no final do meu tempo a passagem rápida de uma vida para conversar com Deus. São as confusões da vida que poucos entendem. Só Deus, ele sabe tudo.<br /><strong></strong>Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-51152244073078563642011-12-13T03:14:00.000-08:002011-12-13T03:15:46.248-08:00CRISE NA GRÉCIAO orçamento grego foi acertado, o Labirinto Zeus vende o trono para José Sarney. Medusa faz bico na ala dos ofídios em zoológico local. Narciso vende seus espelhos para pagar dívida do cheque especial! Aquiles vai tratar seu calcanhar no SUS.<br />Eros e Pan inauguram puteiro! Hércules suspende seus 12 trabalhos por falta de pagamento! Medusa transforma pessoas em pedra e vende na Cracolandia! O minotauro tá tendo de puxar carroça. Acrópole é vendida e em seu lugar é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus! Afrodite teve que montar uma banquinha de produtos afrodisíacos para pagar as contas. Eurozona rejeita Medusa como negociadora grega: "ela tem minhocas na cabeça"! Sócrates inaugura Cicuta's Bar para tentar ganhar uns trocados. Dioniso vende seus vinhos na beira da estrada de maratona! Dilma recomenda demissão de Zeus e indica Lula para o cargo! Hermes está entregando o currículo para trabalhar nos correios. Especialidade: entrega rápida!<br />Caronte anuncia que a partir da próxima semana passará a aceitar o bilhete único! Afrodite aceitou posar para a Playboy! Sem dinheiro pra pagar as dívidas Zeus libera as ninfas pra trabalharem na Eurozona! Ilha de Lesbos abre resort hétero! Para economizar energia, Diógenes apaga sua lanterna. Oráculo de Delfos vaza números do orçamento e provoca pânico nas Bolsas! Vênus de Milo promete dar uma mãozinha a desempregados.<br />Ares, deus da guerra, foi pego em flagrante desviando armamento para a milícia carioca! Sócrates, Aristóteles e Platão negam envolvimento na rebelião da USP: "Estamos na merda, mas não descemos a esse ponto". A caverna de Platão está abrigando milhares de mendigos! Descobri o porquê da crise: os economistas estão falando grego!Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-48991110135252898722011-08-16T05:31:00.000-07:002011-08-16T05:32:32.966-07:00MARCHA À RÉ!!!Carlos Vereza
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<br />O país das "marchas...", da Maconha...das Mulheres vadias...Parada Gay, e não ocorre a ninguém organizar a marcha contra a corrupção; a marcha pelo ensino básico; pela abertura dos documentos sigilosos; por uma acareação entre Mercadante, Ideli Salvati, e o funcionário que participou da reunião com os dois para a "elaboração" de um dossiê falso contra José Serra!
<br />
<br />Uma cortina de mentiras ocupa o poder. O marketing de um país de "todos" devora verbas inacreditáveis numa esquizofrenia que se reflete nos juros mais altos do planeta, em obras sem licitação, tráfico de influência, e a previsível repetição de escândalos semanais!
<br />
<br />E os mafiosos, Dirceu, Franklin Martins, e Lula, principalmente, "orientando" o biombo- Dilma, completamente atônita, sem saber que rumo imprimir a um governo à deriva!
<br />
<br />Nenhum projeto a não ser o da permanência indefinida no poder! A luta antropofágica da "base aliada" por cargos, o "fogo amigo do PT" minando o que possa restar de autoridade da Dilma, que não é nenhuma "vitima", pois todo o esquema era de seu conhecimento!
<br />
<br />Criou-se a burguesia sindical sem obrigações de prestar contas de seus gastos: a verdadeira elite que conta com a total cumplicidade de Lula, mais preocupado com suas "palestras", não por coincidência, com empresas que têm relações mais que "amistosas" com o governo!
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<br />Em pouco teremos a marcha final: a da insolvência do Brasil!
<br />
<br />Postado por Carlos Vereza no blog Nas Veredas do Vereza.Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-56004567946395562162011-08-11T06:47:00.000-07:002011-08-11T06:48:25.227-07:00LEIS QUE REGEM O UNIVERSOLEI DA PROCURA INDIRETA:
<br />1. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra.
<br />2. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
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<br />LEI DA TELEFONIA:
<br />1. Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel, não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga.
<br />2. Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão ocupados.
<br />Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do chuveiro faz tocar o telefone.
<br />
<br />LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
<br />Se estiver escrito ‘Tamanho Único’, é porque não serve em ninguém, muito menos em você.
<br />
<br />LEI DA GRAVIDADE:
<br />Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação.
<br />
<br />LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
<br />80% da prova final será baseada na única aula a que você não compareceu, baseada no único livro que você não leu.
<br />
<br />LEI DA QUEDA LIVRE:
<br />1. Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda, provoca mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
<br />2. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
<br />
<br />LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
<br />A fila do lado sempre anda mais rápido.
<br />Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais rápida.
<br />
<br />LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
<br />Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
<br />
<br />LEI DO ESPARADRAPO:
<br />Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.
<br />
<br />LEI DA VIDA:
<br />1. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
<br />2. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral ou engorda.
<br />
<br />LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
<br />Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.
<br />Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-754973145450817232011-06-22T07:15:00.000-07:002011-06-22T07:18:00.725-07:00O LOBO E OS CORDEIROS Evandro Ferreira<br /><br />Sob o ponto de vista das contas públicas, o aumento salarial de 20% concedido pelo Governador Tião Viana aos servidores do estado no início da semana passada aparenta ter sido generoso demais diante da trajetória de desaceleração econômica gradual imposta ao país pelo Governo Federal para coibir a volta da inflação.<br /><br />Ocorre que quando a atividade econômica diminui o reflexo imediato é uma queda correspondente na arrecadação de impostos e taxas no âmbito dos governos federal, estadual e municipal. Sem perspectivas de excesso de recursos futuros em caixa, os administradores públicos, quando confrontados com demandas salariais por parte dos servidores, tendem a conceder reajustes alinhados com a nova situação econômica.<br /><br />Esta prática tem prevalecido no Brasil desde a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, no início da década passada, que impôs um limite para os gastos com a folha salarial da máquina pública. No caso dos governos estaduais este limite é de 60% sobre a receita corrente líquida. Estamos acreditando que o percentual de 20% concedido pelo governo acreano não levará o estado a transgredir o limite de gasto salarial imposto pela Lei. Mas isto só poderá ser comprovado ao final do ano que vem, quando o reajuste concedido deverá ser completado.<br /><br />Contas públicas à parte, a impressão que ficou desse episódio, que começou com o governo admitindo que só poderia conceder reajuste de 1% e concluiu com o exagerado aumento de 20%, é que, aparentemente, a administração de Tião Viana está fragilizada diante das demandas dos sindicatos de servidores públicos. Esta aparente fragilidade deriva do pífio desempenho eleitoral do grupo político liderado pelo governador nas últimas eleições que, sem o apoio da maioria esmagadora da população, tem dificuldades de impor medidas que possam, mesmo que remotamente, causar qualquer desconforto aos eleitores que eles pretendem reconquistar.<br /><br />Mas esta fragilidade parece ser mesmo apenas aparente. É importante observar que a equipe governamental impôs um calendário de reajustes que é extremamente conveniente para as pretensões políticas do grupo que está no poder. E isto poderá fazer diferença na eleição municipal que se avizinha.<br /><br />Por um lado, até meados do ano que vem, ou seja, cerca de quatro meses antes das eleições, os servidores deverão ter recebido 15% de reajuste salarial. Seguramente muitos deles deverão estar felizes e satisfeitos e, quem sabe, dispostos a votar em peso novamente nos candidatos apoiados pelo governo. Por outro, os sindicatos de servidores públicos não terão no início do ano que vem bandeira de luta ou argumentos significativos para justificar, por exemplo, a convocação de uma greve geral contra o governo. Vão pedir o que? Outro aumento de 20%? Se insistirem em algum tipo de reivindicação, o governo pode inclusive argumentar motivação política e intolerância dos sindicatos tendo em vista que na ocasião ainda não terá terminado de pagar o ‘generoso’ aumento concedido em 2011.<br /><br />Não tenham dúvidas: os candidatos apoiados pelo governo estadual poderão desenvolver suas campanhas para as eleições municipais de 2012 sem sobresaltos e preocupações com insatisfações da massa de servidores-eleitores. Graças aos sindicalistas que representam estes servidores.<br /><br />É bom que se diga que a atuação dos sindicatos dos servidores públicos nesta campanha salarial foi na verdade um fiasco. Parece que prevaleceu, na hora de pedir o aumento, aquele ditado “quem tudo quer nada tem”.<br /><br />Só os sindicalistas não viram que o percentual de aumento concedido de forma parcelada deverá ser extremamente afetado pela inflação em alta no país. Vejamos. Até o final deste ano a inflação prevista é de 6,5%. Como apenas uma parcela de 5% do reajuste deverá ser efetivamente paga no período, agora em julho, ao final do ano os servidores deverão experimentar um achatamento de 1,5% no seu poder de compra.<br /><br />Para o ano que vem a previsão é de que a inflação baixe para algo em torno de 4%. Como o reajuste a ser pago efetivamente no período vai ser de 10%, considerando que a parcela de dezembro deverá ser paga quase na virada do ano, a perspectiva é de um ganho de apenas 6%. Resultado: se as previsões de inflação para este e para o próximo ano se confirmarem a expectativa de ganho dos servidores estaduais deverá ser de aproximadamente 4,5%. Muito diferente dos 20% concedidos.<br /><br />Se você leitor é servidor público, é bom ficar preocupado. Pode ser que o seu ganho fique ainda menor do que o previsto aqui. E se você leitor for um sindicalista, seja mais criterioso nas próximas negociações salariais e passe a acreditar que aquele ditado que diz que 'quem tudo quer nada tem’ é realmente verdadeiro.<br /><br /><a href="http://ambienteacreano.blogspot.com/">Blog Ambiente Acreano</a>Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-16542464461568106802011-06-22T07:12:00.000-07:002011-06-22T07:14:33.376-07:00MARCHAS E O DIREITO AO ESPAÇO PÚBLICO Gerson Albuquerque <br /><br />No último sábado (18), fui à “Marcha da Liberdade de Expressão e Direitos Humanos”, convocada por um conjunto de entidades auto-intitulado “não-organizacional”, “não-partidário”, “não virtual”, e, ao mesmo tempo, “real”, “conectado”, “aberto”, “interdependente”, “transversal”, “digital” e de “carne e osso”. Confesso que não compreendi muito bem qual é a ideia de tantos paradoxos numa convocação dessa natureza, mas a perspectiva de ocupar o “regulado” e “desodorizado” espaço público de Rio Branco – como um direito de todos – sempre me atrai e me fiz representar na marcha.<br /><br />Não pretendo discutir o caráter organizacional e operacional da “marcha”, mas quero ressaltar que não tinha nenhuma obrigação com sua organização e quero manter o direito de expressar minha opinião sobre sua realização em si enquanto atividade pública da qual fiz parte, por escolha própria.<br /><br />Em minha opinião a “marcha” foi um fiasco – “um insucesso ridículo”, no sentido mesmo dicionarizado do termo –, não pela ausência de justeza em suas “reivindicações” ou pela quantidade de pessoas que lá estavam, mas pela ausência de um alvo concreto, capaz de articular e preservar as diferenças e as escolhas individuais. Esse alvo é a inalienável defesa do direito ao espaço público.<br /><br />Na “marcha”, não obstante aos sinceros e devotados esforços de muitos de seus organizadores, esteve ausente uma profunda crítica àqueles que, no controle da res publica - em todas as esferas - sabotam nossas liberdades, subordinando os interesses públicos aos interesses privados e, o que é mais grave, com a conivência assumida ou silenciosa de muitos dos que ali estavam.<br /><br />Qualquer pessoa que pretenda ir além da publicidade do “melhor lugar para se viver” ou do medíocre “orgulho de ser acreano” tem condições de fazer uma reflexão sobre o que significa falar de “liberdade de expressão”. Se o fizer, dificilmente se quedará nas estampas coloridas ou nas perfumarias do tipo que reivindica “liberdade de credo, assembleia, amor, posições políticas, expressão cultural, orientação sexual, cognição, ir-e-vir, resistir”, entre outras, sem fazer uma necessária crítica aos que estão na direção da máquina pública no Acre. Direção essa concedida pelo voto da maioria da população e fomentado pelo maniqueísmo frívolo de muitos dos que estavam na “marcha” do último sábado.<br /><br />Santos e demônios<br /><br />A marcha foi um fiasco, me perdoem a franqueza, porque suas principais e mais visíveis bandeiras – devo lembrar que ouvi a moçada do hip hop denunciar que foi convidada a não portar os cartazes que defendiam o “governo das putas” – falavam de coisas que estão asseguradas na Constituição Federal de 1988, não por bondade das elites ou daqueles que ocupam pastas no executivo acreano, mas por muita luta e mobilização das sociedades brasileiras.<br /><br />A marcha foi um fiasco porque a “rede” que a organizava não teve coragem de assumir a significativa reivindicação pela mudança na legislação sobre a questão da maconha e do aborto, ou seja, a questão da autonomia sobre o próprio corpo.<br /><br />Como explicar aos mais jovens que, após 40 anos de mobilização pelas liberdades, e, principalmente, após 12 anos de “governo de esquerda” no estado do Acre ainda tenhamos que portar bandeiras contra a devastação das florestas, pela liberdade de pensamento e de expressão, pelo direito de escolha/preferências/orientações sexuais?<br /><br />Como explicar aos nossos filhos que a corrupção, contra a qual nos mobilizamos nos governos de Flaviano Melo, Romildo Magalhães e Orleir Cameli continue a existir no governo daqueles que exigiam “ética na política”? E, o que é mais grave, como explicar a aliança das “pessoas de bem” que está no poder com tradicionais predadores ambientais, corruptos, invasores de áreas indígenas e agressores de populações das cidades e das florestas?<br /><br />Nesses últimos 12 anos, o grau de interferência no âmago da vida social acreana e o excessivo controle dos espaços públicos e das liberdades artísticas, de expressão e do fazer político têm acompanhado a corrosão da independência entre os Três Poderes e o amordaçamento dos órgãos de imprensa e instituições responsáveis pela fiscalização dos atos do executivo. As pessoas ou instituições que bajulam o governo são “santificadas” e as que esboçam o menor sinal de crítica são “demonizadas”. Os defenestrados ou os aliados que, por não aceitarem roer o osso, pulam fora do barco, são imediatamente adjetivados como “pessoas do mal” e passam a receber o escárnio dos governantes, por intermédio de seus escribas de plantão.<br /><br />Omissão<br /><br />Na primeira década dos anos 2000, a quase totalidade dos organizadores da “marcha da liberdade de expressão e direitos humanos” e muitos dos que agora entoam “cantigas de sapo”, numa crítica “meia boca” para tentar auferir alguma vantagem na base do tradicional “quem não chora não mama”, não esboçaram nenhuma sensibilidade contra as violências aos direitos humanos, de expressão e manifestação em praça pública, praticadas pelo “governo da floresta”. Muito pelo contrário, fingiram que nada acontecia e, feito fantoches, hipotecavam sua fidelidade ao “grande irmão” que gerenciava o aparelho estatal.<br /><br />Sem me alongar, destacarei apenas três exemplos para reavivar a memória dos que defendem uma liberdade de expressão de circunstâncias, como um direito de guetos. Em agosto de 2005, quando a cidade sufocava sob a cortina de fumaça da florestania, poucos foram às ruas não apenas para exigir o direito a um ar puro, mas para questionar a farsa do governo que patrocinava ampla campanha midiática para explicar que a fumaça era “proveniente da Bolívia ou do estado de Rondônia”. Em setembro daquele mesmo ano, reinou um silêncio imoral por parte da quase totalidade de nossos atuais defensores da liberdade de expressão, quando o governo da “frente popular” ordenou os espancamentos e a prisão de professores, estudantes e outros setores da população que se manifestava há cem metros do local de onde se iniciou a “marcha” do último sábado.<br /><br />Em fevereiro de 2006, a Prefeitura de Rio Branco, com os auspícios dos principais dirigentes dos poderes executivo, legislativo e judiciário, concedeu um dos mais vergonhosos e extorsivos aumentos nas tarifas dos transportes coletivos dessa cidade. Naquele momento, o Ministério Público Estadual comprovou verdadeiras fraudes nas planilhas de custos, causando grande indignação em parcelas significativas da sociedade local que, por ininterruptos quinze dias, manifestaram-se nas ruas centrais da cidade. Como resposta, o “democrático” poder público, através da Secretaria de Justiça e Segurança Pública e do Comando Geral da Polícia Militar, em comunicado publicado na imprensa local, baixou um verdadeiro “estado de sítio”, intimidando, proibindo e condenando como “atentado à ordem” as manifestações nas praças, ruas e avenidas. Pergunta: quantos dos que pertencem à “rede” que organizou a “marcha” do último sábado, manifestaram-se sobre a questão?<br /><br />Um ano depois, em janeiro de 2007, a Rádio Livre “Filha da Muda”, que tinha seus microfones abertos como exercício pedagógico de liberdade de expressão do livre pensamento, foi fechada, num violento atentado ao pleno exercício da democracia e, à exceção de duas ou três pessoas que estavam na “marcha” do último sábado, ninguém disse nada. Estranho, não? Que “liberdade” é essa, tão súbita e ardentemente propalada em dadas ocasiões, dadas circunstâncias? Que serve para uns e não para todos? Que é justa para umas causas e preferências ou opções e não para todas?<br /><br />E mais recentemente, nas lamentáveis violências impetradas pelo Executivo e Judiciário contra as famílias que ocuparam as casas do conjunto Ilson Ribeiro? Quantas vozes, dentre os organizadores da “marcha” e de seus defensores virtuais, posicionaram-se pelo direito à vida, moradia e respeito à condição humana daquelas pessoas? Será que as mulheres, crianças e homens ali violentados não mereciam nenhuma “palavrinha”, faixa ou pichação das congregações que existem em função dos direitos humanos, da mulher, da criança?<br /><br />Palácio Rio Branco<br /><br />O problema central é que muitos levaram às últimas consequências o enganoso lema das propagandas oficiais da primeira metade da década passada: “cuidando de você, da sua família, da sua cidade, do seu estado”. Com isso optaram por viver em “estado de menoridade” que, na perspectiva cunhada por Kant, nada tem a ver com infância, mas com renúncia ou privação do legítimo exercício de seus direitos. Alienando sua razão ou manifestando-se com base numa razão técnica e instrumental, os defensores da “liberdade de ocasião” abdicaram da reflexão e do pensamento crítico, para viver tutelados por um “diretor de consciência”.<br /><br />Somente isso explica o silêncio e a covarde omissão num passado recente e, agora, no presente, o simulacro na forma de uma “marcha” que assumiu bandeiras generalizantes e até mesmo abstratas como estratégia [consciente ou ingênua] para, mais uma vez, blindar o alvo central da crítica que deve nortear a luta pelas mais amplas liberdades: o poder público, em todas as esferas. <br /><br />Talvez isso explique porque a maioria de seus organizadores – que têm estado servindo ou legitimando as ações do governo acreano – não tenham levantado nenhuma palavra de ordem ou distribuído panfleto sobre o que sustentou a vergonhosa e fascista manifestação de censura contra o filme de Daniel Ribeiro, “Eu não quero voltar sozinho”. O que sustentou e sustenta toda essa obsoleta reação está profundamente ligado ao fato de que os dirigentes do estado, utilizando-se do escudo da “governabilidade” (leia-se “perpetuabilidade”), insistem em fazer concessões às éticas e preceitos morais de organizações privadas e/ou religiosas em detrimento da defesa do espaço público e do estado laico.<br /><br />O estado brasileiro é secular e não deve ter nenhuma relação com crenças, regras ou valores religiosos. O texto constitucional estabelece que é vedado à União, aos estados e municípios estabelecer cultos, cerimônias ou concepções religiosas. No entanto, ninguém diz nada quando o estado mantém os feriados religiosos e, inclusive, cria outros como o “dia do evangélico”, em nível estadual ou o “dia da marcha para Jesus”, em nível nacional.<br /><br />Não me lembro de ter lido nenhuma denúncia crítica de violação da lei que rege o estado brasileiro, quando o governador Tião Viana, em recente evento público nas escadarias do Palácio Rio Branco, recebeu pastores e rebanhos evangélicos, declarando que a sociedade seria “regida por leis cristãs, que valorizam o bem de todos” (sic). Os defensores da liberdade de expressão que organizaram a “marcha” do último sábado [muitos são assessores ou crédulos seguidores do governo do Acre] deveriam ter denunciado que isso foi não apenas uma gafe, mas uma violação das leis que regem o estado secular em que vivemos e que, portanto, se constituiu como um atentado às suas [e nossas] liberdades de credo e não credo, de manifestação e de opções/orientações sexuais.<br /><br />Leis cristãs<br /><br />O problema de fundo, portanto, não são as opiniões ou pontos de vista discriminatórios dos evangélicos ou de todos aqueles que condenam o aborto, as relações homoafetivas, a regulamentação da maconha, as liberdades de manifestação e expressão. O problema de fundo é que os gestores do estado continuam a governar sob a “proteção” de leis cristãs - legado da monarquia luso-brasileira -, ao invés de governar sob o manto das leis dos homens perante as quais todos temos direitos de livre expressão e manifestação e a garantia da justiça, que se assegura no tenso diálogo com essas leis e nas mobilizações e lutas coletivas.<br /><br />A individualização das causas, as bandeiras dos guetos, as frases de efeito do “politicamente correto” produzem um engodo que tenta fazer os mais jovens acreditarem que, na “democracia” atual, as grandes causas coletivas e a luta pelo espaço público perderam o sentido ou, como prega o “Ecos socialista” de Moisés Diniz, que é preciso repensar tudo porque agora a vida melhorou e a cidade tem mais pontes e praças e os professores já não andam de bicicleta, mas de carro. Em outras palavras, parafraseando Beatriz Sarlo, já “não precisamos de cidadãos iguais e sim de uma rede de consumidores fiéis”.<br /><br />Durante o ato-show, realizado em frente ao Palácio Rio Branco, no último sábado, tinha cristão discursando pelas liberdades e dizendo que estava na hora de “acabar com o fundamentalismo islâmico”. Em plena capital acreana, onde o islamismo é inexistente, essa anedótica intervenção é uma espécie de metáfora que torna evidente o caricatural fiasco daquela “marcha”.<br /><br />Impregnada pelos valores cristãos, a quase totalidade dos organizadores da “marcha pela liberdade de expressão e direitos humanos” [e seus seguidores on line] nem se deram conta da necessária crítica às suas éticas congregacionais e, mais ainda, ao chefe de estado que, em sua ânsia despótica, anunciou aos pastores e rebanhos evangélicos que continuará governando com base em “leis cristãs”, ou seja, tendo por base leis contrárias às liberdades em seus múltiplos sentidos, posto que marcadas pela tutela da razão e da consciência.<br /><br />Em síntese, isso quer dizer que as leis do país e o estado laico continuarão sendo sabotados e que o respeito às diferenças continuará a se restringir a uma espécie de charivari amazônico que, ao invés de combater a homofobia, amplia os estereótipos e possibilita aos governantes posarem de “democráticos” em patéticas fotografias nas colunas de nosso hight society caboclo, publicadas em jornais e blogs do dia seguinte ao encerramento da “semana da diversidade” acreana. <br /><br />Gerson Albuquerque é professor associado do Centro de Educação, Letras e Artes da Universidade Federal do AcrePitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-87969950787882862622011-06-21T05:27:00.000-07:002011-06-21T05:29:45.296-07:00PARA RIR UM POUCO<strong>FRASE DO DIA<br /></strong>Se você é feio, pobre, burro, tem pinto pequeno e mesmo assim tem um monte de mulher dando em cima de você, só tem uma explicação: Você mora embaixo de um puteiro.<br /><br /><strong>ESTATÍSTICA DO DIA<br /></strong>Estudo revela que depois de fazer amor, 10% dos homens voltam-se para o lado direito, 10% para o lado esquerdo e os outros 80% voltam para casa!'<br /><br /><strong>FRASE DA SEMANA<br /></strong>'O meu trabalho me fascina tanto... que chego a ficar parado olhando para ele sem conseguir fazer 'Poooorraaa nenhuma'<br /><br /><strong>MARIDO VAIDOOOOOOOOOSO<br /></strong>O marido vaidoso compra um sapato novo.<br />Chega em casa e fica andando pra lá e pra cá e nada da mulher perceber sua nova aquisição.<br />Para chamar a atenção ele resolve tirar toda roupa.<br />Completamente nu, ele aparece novamente andando pra lá e pra cá. A mulher finalmente pergunta:<br />- Ficou doido? O que você faz andando pra lá e pra cá, com esse pinto pendurado à mostra?<br />O marido aproveita a oportunidade e responde:<br />- É que ele está olhando para o meu sapato novo.<br />E ela retruca:<br />- Por que você não comprou um chapéu?<br /><br /><strong>VALOR DO CONHECIMENTO<br /></strong>O Quim, o Zé e o Joca trabalhavam numa obra. De repente, o Quim caiu do 15º andar e morreu.<br />O Zé disse:<br />- Um de nós tem que avisar a mulher dele...<br />Ao que o Joca respondeu:<br />- Eu sou bastante bom nessas coisas, eu vou!<br />Passada uma hora, o Joca estava de volta, com um engradado de cerveja.<br />O Zé perguntou:<br />- Onde arranjou isso?<br />- Foi a viúva do Quim que me deu.<br />- Como é? Você diz que o marido dela morreu e ela te dá uma caixa de cerveja?<br />- Não foi bem assim. Quando ela abriu a porta, eu disse:<br />- Você deve ser a viúva do Quim.<br />Ela respondeu:<br />- Não, eu não sou viúva!<br />E eu disse:<br />- Quer apostar um engradado de cerveja comigo?<br /><br /><strong>A DESCOBERTA<br /></strong>Joãozinho completa 9 anos e seu pai lhe pergunta:<br />- Meu filho, você sabe como nascem os bebês?<br />O menino assustado, responde:<br />- Não quero saber! Por favor, prometa que não vai me contar, pai!<br />O pai, confuso, não se conforma, e pergunta:<br />- Mas por que você não quer saber, Joãozinho?<br />- E o menino, soluçando, responde:<br />- Aos 6 anos me contaram que não existe coelho da Páscoa; aos 7 descobri que não existem fadas-madrinhas, nem sereias, nem o Saci Pererê, aos 8 entendi que o Papai Noel é você!<br />Se agora eu descobrir que os adultos não trepam, não vejo mais razão para continuar vivendo!!!<br /><br /><strong>BÊBADO E A DAMA DE PRETO<br /></strong>Começou a música e um bêbado levantou-se cambaleando e dirigiu-se a uma senhora de preto e pediu:<br />- Hic... Madame, me dá o prazer dessa dança?<br />E ouviu a seguinte resposta:<br />- Não, por quatro motivos:<br />Primeiro, o senhor está bêbado!<br />Segundo, isto é um velório!<br />Terceiro, não se dança o Pai Nosso!<br />E quarto porque 'Madame' é a puta que o pariu! Eu sou o padre!<br /><br /><strong>LOIRA<br /></strong>Uma loira chegou com seu carro novinho numa loja de acessórios e disse pro vendedor:<br />- Quero instalar um pára-raios no meu carro.<br />E o vendedor explicou:<br />- Olha, eu nunca ouvi falar nesse equipamento pra veículo. Por que é que você quer instalar um pára-raios no seu carro?<br />E a loura:<br />- Heloooooooooouuuuuuuu! Nunca ouviu falar de seqüestro-relâmpago não, ô desinformado?Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-3681016835373840792011-06-20T08:34:00.000-07:002011-06-20T08:44:29.580-07:00COMO ENTENDER AS MULHERES<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxklivtsEq9cPRlo7Clv7kpTvel-XOAIM5kwTqIG0eGbIFIjZ7bkRGSL7WTcrwr3uhC3ly9dlx4uXaSBPaE-s7g220idFdPYbAuMCvF8BFfvOcJ_BKzUNFyoedp4IWEfAuCd4_1w/s1600/manual-entender-mulheres.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620325902365692194" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxklivtsEq9cPRlo7Clv7kpTvel-XOAIM5kwTqIG0eGbIFIjZ7bkRGSL7WTcrwr3uhC3ly9dlx4uXaSBPaE-s7g220idFdPYbAuMCvF8BFfvOcJ_BKzUNFyoedp4IWEfAuCd4_1w/s200/manual-entender-mulheres.jpg" /></a>Acabou de ser lançado o guia de referência rápida “Como entender as mulheres”. Trata-se de um livro bem intuitivo e fácil de ler que mudará a perspectiva dos homens sobre o, até então, misterioso mundo das mulheres. A versão pocket, que não pode faltar na prateleira de qualquer homem moderno, poderá ser usada tanto para estudo quanto para consultas rápidas. O primeiro livro da série já foi lançado e chegará em breve às livrarias. Aproveite!<br /><br />Do site: http://sexoecerveja.com/Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-90750767965211781302011-04-27T14:22:00.000-07:002011-04-27T14:24:28.430-07:00DICIONÁRIO POLIGLOTARUSSO<br />A. Conjunto de árvores: boshke<br />B. Inseto: moshka<br />C. Prostituta: Lewinsky<br />F. Sogra: storvo<br />G. Jovem viúva: Vagina Seminova<br /><br />ALEMÃO<br />A. Abrir a porta: destranken<br />B. Bombardeio: bombascaen<br />C. Chuva: gotascaen<br />D. Vaso: frask<br />E: Vai se ferrar: Waissifüder!<br /><br />CHINÊS<br />A. Cabelo sujo: chin-champu<br />B. Descalço: chin chinela<br />C. Top less: chin-chu-tian<br />D. Náufrago: chin-chu-lancha<br />E. Nudista: chin-kau-chao<br />F. Pobre: chen-luz, chen-angu e chen-gas<br /><br />INGLÊS<br />A. Banheira giratória: Tina Turner<br />B. Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop<br />C. Copie bem: copyright<br />D. Talco para caminhar: walkie talkie<br /><br />JAPONÊS<br />A. Adivinhador: komosabe<br />B. Bicicleta: kasimoto<br />C. Fim: saka-bo<br />D. Fraco: yono komo<br />E. Me roubaram a moto: yonovejo m’yamaha<br />F. Meia volta: kasigiro<br />G. Se foi: non-ta<br />H. Ainda tenho sede: kiro maisagwa<br />I. AIDS: Kukemata<br />J. Hemorróidas: Ku Shai ShangPitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-57535196578238544642011-04-27T14:17:00.000-07:002011-04-27T14:18:47.428-07:00FONE DE OUVIDO DE ÚLTIMA GERAÇÃO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9rTTjGGJBQGM6-uAsLqSBawt6mYhqv8e2GAaqwVKQrsuqiz2vopEkl-PUlP3DMB5o11b5E1JeRVukC8liIjNjeb-juR58QPGQ4fgBQczzXD_kK9izaQc2wWLzcyDAC3a86hmgwg/s1600/fone-de-ouvido.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5600375767920670002" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9rTTjGGJBQGM6-uAsLqSBawt6mYhqv8e2GAaqwVKQrsuqiz2vopEkl-PUlP3DMB5o11b5E1JeRVukC8liIjNjeb-juR58QPGQ4fgBQczzXD_kK9izaQc2wWLzcyDAC3a86hmgwg/s200/fone-de-ouvido.jpg" /></a><br /><br /><div></div>Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-46007622110007214192011-04-26T10:06:00.000-07:002011-04-26T10:08:10.989-07:00ARROGÂNCIA<img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599939809657473170" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSHyEv-YHESdOWD7wSUboZWsAemgJGKgCLIcqx-FVC_nUV07HweGwCnwSlEM1uZXqqbs4CNBexWnON9wiaiBjHwSWRdJ55Gcx1f3C7EiHtQ4lt_Gd-UvEJog_zvCYsiBkNI6k1lQ/s200/Touro.jpg" />Um oficial da Polícia Federal vai a uma fazenda em Minas Gerais, e se dirige de maneira autoritária ao proprietário, um velho fazendeiro:<br />- Vou inspecionar sua fazenda por suspeita de plantação ilegal de maconha!<br />O velho fazendeiro lhe diz:<br />- Sim Senhor, mas não vá naquele campo ali - e aponta para uma determinada área.<br />O oficial, arrogante, retruca indignado:<br />- O senhor sabe que tenho o poder do Governo Federal comigo?<br />E tira do bolso um crachá mostrando-o ao fazendeiro:<br />- Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero e entrar em qualquer propriedade! Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta!! Está claro?? Me fiz entender???<br />O fazendeiro pede desculpas educadamente e volta para o que estava fazendo.<br />Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do Governo Federal correndo, perseguido pelo "Santa Gertrudes", o maior e o mais furioso touro da fazenda.<br />E o touro vai chegando mais perto do oficial apavorado...<br />O velho fazendeiro, mineirinho muito solícito, larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:<br />- Seu crachá! Mostra o seu CRACHÁ pra ele...!Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-44008638753291647552011-04-25T11:27:00.000-07:002011-04-25T11:32:35.656-07:00TIÃO, DEVOLVE A NOSSA HORA <img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599589722671299698" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrVTdX1R962YxeSYjMMInezeAkoiYgfBk3RoHTIilb1oo0COmTOIadOdCDikxYtrgBfaTxsSu7Jw_hdHzOGesw1ymep1mAyC7zkxi2FEsLtfJbvvk__4inR1wODu2JIzN6LaBEgQ/s200/SergioSouto.jpg" /><em>Sérgio Souto </em><br /><br />Só voltei pra lhe lembrar<br />Do post de antigamente<br />Quando fiz alguns versinhos<br />Em nome da nossa gente.<br /><br />Que até lhe tem carinho<br />Pelo menos por enquanto<br />Se ninguém pisar na bola<br />Ou não escutar meu canto.<br /><br />Só quero que o senhor saiba<br />Que eu sou povo todo dia<br />Com alegria e certeza<br />De também ser maioria.<br /><br />Se pra frente é que se anda<br />Porque o senhor atrasou<br />Nossa vida em uma hora<br />Me explique governador.<br /><br />Portanto enquanto protesto<br />Exercito a minha escrita<br />Bebo todos os meus versos<br />Comendo batatas fritas.<br /><br />Conheço meus destemperos<br />Apesar dos pés no chão<br />Transpiro água de cheiro<br />Mas às vezes sou trovão.<br /><br />Exalo floresta e chuva<br />E essências de humanidade<br />Sou meio bicho do mato<br />Perdido aqui na cidade.<br /><br />Não quero ocupar o espaço<br />No blog do meu amigo<br />Pra não causar embaraço<br />E do quanto corro perigo.<br /><br />De viver amordaçado<br />Vigiado noite e dia<br />Como era antigamente<br />Antes da democracia.<br /><br />Dois mil e doze está aí<br />Dizem que o mundo se acaba<br />Eu vou pagar pra assistir<br />Da varanda da minha taba.<br /><br />Ouvindo o Pink Floyd<br />Bebendo um PINOTAGE<br />Dançando um chá-chá-chá<br />Curtindo a minha viagem.<br /><br />Vestido todo de branco<br />Na esperança do fim<br />Ou quem sabe o recomeço<br />Do “eu” voltando pra mim.<br /><br />Tocando um bumbo leguero<br />Ou recitando Rimbaud<br />Compondo um lindo bolero<br />Só pra falar do amor.<br /><br />Que a cada dia carece<br />Parece trocou de nome<br />Mudou pra outro planeta<br />Só pra não passar mais fome.<br /><br />Fiquei tão emocionado<br />Com essa possibilidade<br />Que até fugi do intento<br />Dessa dura realidade.<br /><br />Mas não vou deixar pra lá<br />Nem que o papa me peça<br />Nem que o Obama me implore<br />Com um monte de promessas.<br /><br />E por falar em promessa<br />Ainda espero um chamado<br />Pra cantar pra “Minha Aldeia”<br />Com o Teatrão lotado.<br /><br />Aí eu “Puxo a cadeira”<br />Vôo feito um “Albatroz”<br />Singro os rios caudalosos<br />Da nascente até a foz.<br /><br />Mas devolve a nossa hora<br />Porque senão não me calo<br />Senão nem o Papai do céu<br />Haverá de perdoá-lo.<br /><br />Faz um gracejo pra nós<br />Mas por favor não demora<br />Devolve logo pra gente<br />A tão esperada hora!Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-9640467836832736782011-03-23T10:25:00.000-07:002011-03-23T10:28:34.606-07:00DIPLOMA DE JORNALISTA<img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 160px; FLOAT: left; HEIGHT: 106px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5587327996711916834" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisQOZGCmTippltGghz-fQI8QEDTzTKkmwucBBzsfvAKGDnJrq8AUK2fz_PNzeXNQiEqpjxNT-epOOjriONzxZenGQqY90RZi157wnQm6m5hZAM4vAbbxO8v9scg2THwqNosp_-Ww/s200/Fenaj.jpg" />Em reunião na quarta-feira (23/3) com o presidente do Senado, José Sarney, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), representantes da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e de sindicatos da categoria pediram apoio para que a Casa dê prioridade à votação da proposta de emenda à Constituição (PEC 33/09) que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão.<br /><br />De acordo com o presidente da Fenaj, Celso Schröder, a reunião com Sarney marca o reinício da campanha pela aprovação da PEC.<br /><br />- A visita ao presidente Sarney marca o reinício da campanha dos jornalistas brasileiros pela retomada da aprovação da PEC que reintroduzirá a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício profissional - disse após a reunião.<br /><br />Já aprovada pela CCJ, a matéria tramita sob a forma de substitutivo e aguarda análise do Plenário do Senado em dois turnos de votação. De acordo com Inácio Arruda, relator da matéria na comissão, a ideia é colocar a proposta em votação após a apreciação de medidas provisórias que aguardam deliberação do Senado.<br /><br />- Devemos votar medidas provisórias no máximo em duas semanas. Daí em diante, a pauta ficará livre por pelo menos 15 dias. Essa é a grande oportunidade de ter a votação da PEC dos jornalistas, que recebeu votação quase que unânime na nossa comissão de Justiça - disse Inácio Arruda.<br /><br />A PEC, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), estabelece que a profissão de jornalista é privativa do portador de diploma do curso superior de Comunicação Social, com especialização em Jornalismo, expedido por instituição oficial de ensino.<br /><br />Em junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a necessidade do diploma, argumentando que restringia a liberdade de expressão. Para Schröder, no entanto, a interpretação do STF foi equivocada.<br /><br />- A liberdade de expressão do cidadão vai ser garantida através de um jornalismo responsável, de um jornalismo bem feito, e isso só é possível com profissionais comprometidos com a sociedade brasileira - argumentou.<br /><br /><em>Agência Senado</em>Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-62738847183162124722011-02-04T05:26:00.000-08:002011-02-04T05:45:06.676-08:00DOM MOACIR: O PASTOR DOS DESERDADOS<div align="left"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE_-ckaAgv1wyVk_cOKZD-7H7nEti_LVlcxCmUCNJf_RHHkafqr8t8stxFYLYSvVP-f7T0l_dOI8qxRM0Lk4-FFGXH-N723lTB-0CA5IpjZSksVHrYDOOIb82QLYduuZcXnQhoYQ/s1600/dom-Moacir300%25282%2529.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 145px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569825242398993666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE_-ckaAgv1wyVk_cOKZD-7H7nEti_LVlcxCmUCNJf_RHHkafqr8t8stxFYLYSvVP-f7T0l_dOI8qxRM0Lk4-FFGXH-N723lTB-0CA5IpjZSksVHrYDOOIb82QLYduuZcXnQhoYQ/s200/dom-Moacir300%25282%2529.jpg" /></a> <em>A partir de agora estarei postando as histórias dos personagens do livro <strong>Brava Gente Acreana</strong> produzido pelo gabinete do ex-senador Geraldo Mesquita Júnior. Os personagens, a começar pelo arcebispo Dom Moacir Grechi, deram grande contribuição para o desenvolvimento do estado do Acre. Boa leitura.</em><br /></div><p></p><p><strong>Testemunha e protagonista da história do Acre </strong></p><p>O arcebispo de Porto Velho, Dom Moacyr Grecchi, que foi bispo da Prelazia do Acre e Purus durante 25 anos, completou 72 anos em 19 de janeiro de 2008 e deve se aposentar compulsoriamente em 2011. Ele nasceu na cidade catarinense de Turvo, em 1936, foi ordenado padre aos 25 anos em Roma. Em 21 de outubro de 1973 ordenou-se bispo em Rio Branco, de onde só saiu em 1998 para assumir a arquidiocese de Porto Velho, que abrange 13 municípios com praticamente a metade da população de Rondônia, em torno de 750 mil almas. Também foi presidente da CPT (Comissão Pastoral da Terra) durante oito anos.<br />Durante sua permanência em Rio Branco Dom Moacyr foi testemunha e protagonista da chegada dos fazendeiros, dos conflitos pela posse das terras e da violência do esquadrão da morte. Foi uma das principais testemunhas que levaram à prisão do ex-deputado e ex-coronel Hildebrando Paschoal.<br />Em Porto Velho, Dom Moacyr foi vítima de dois acidentes de carro e passou 15 dias inconsciente no primeiro deles, mas não arrefeceu. Com um programa diário na rádio católica Caiari, o arcebispo continua lutando pelos sem-terras, contra a violência e denunciando a retirada ilegal de madeira das reservas florestais e pela corrupção na política. E, infelizmente, ainda recebe ameaças de morte.<br /><br /><strong>O pastor dos deserdados<br /></strong>Quando a maioria dos brasileiros ainda desconhecia o Acre, ele já era o bom pastor que se debruçada sobre as aflições dos deserdados, dos órfãos da terra de Aquiry, dos violentados pela ignomínia dos avarentos.<br />Ele se chama Moacyr, mas não é um Moacyr qualquer. Ele tem o dom, o dom de Dom Moacyr, o sacerdote que prega a salvação da alma cristã que deve chegar ao paraíso, mas que também não esquece a realidade terrena: quer dignidade para o povo.<br />Com a Bíblia Sagrada na mão e a oração inconteste na boca, ele enfrentou os fuzis, os cachorros, a sanha dos poderosos, os jagunços, o pecado da ganância, a motosserra, o latifúndio e os criminosos que procuravam o Acre como um refúgio esquecido.<br />Como um Che de batina jogou duro contra a hipocrisia sem jamais deixar de ser terno, doce, pacífico, amante da alma humana. Há quem diga que a história recente do Acre se divide em antes e depois de Dom Moacyr.<br />E lutou com a coragem de quem confia em um Deus Onipotente. E isso em um tempo onde o medo imperava e o sangue dos justos manchava a terra acreana. Lutou quando muitos se revelavam temerários, inibidos que eram pelas baionetas.<br />O homem e o padre eram um só em suas ações. Seu palácio sempre foi aberto para os pobres, opção que fez muito antes de Puebla. Sua igreja sempre foi os seus sapatos, suas sandálias, seus óculos, sua voz e seu catecismo dos direitos humanos.<br />Dom Moacyr se apaixonou pelo Acre à primeira vista e carrega esse sentimento consigo para sempre. E o melhor é que ele tem a certeza de que sua luta valeu a pena. Não foi em vão. E, humildemente, ele agradece a Deus em oração.<br /><br /><strong>União do povo<br /></strong>Eu fui forçado pelo povo, que vinha dos seringais, famílias expulsas e que não tinham a quem reclamar. Então reclamam ao bispo. E eu, que tinha a idéia de que o sacerdócio era apenas a sacristia, que minha função era só pregar o evangelho, dar os sacramentos, tentar manter o pessoal unido, praticamente fui forçado pelo povo.<br />O povo confiava em mim, então eu fui tendo contato com as injustiças bárbaras, arbítrios de autoridades e acabei me envolvendo. E a problemática era terra para o Brasil inteiro e nesta fase acabei sendo eleito presidente da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e entrando para a lista dos bispos vermelhos.<br /><br /><strong>Ameaças de morte<br /></strong>Por meio de ligações telefônicas anônimas. Na verdade, as ameaças eram para mim, para Dom Antonio Possamai (ex-bispo de Ji-Paraná) e Dom Geraldo Verdier (Guajará Mirim). Em 2003 nós assinamos uma nota criticando as ações do crime organizado em Rondônia e vendo omissão, prevaricação e conivência dos Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e do Ministério Público. A nota foi motivada pela absolvição, pela Justiça, de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, acusado de diversas irregularidades.<br />Havia desvios de verbas da educação para outros setores; o Poder Judiciário só julgava em desfavor de milhares de famílias sem-terra; houve a chamada chacina do Urso Branco em 2003, com 14 mortos, que se repetiu em 2004 com 16 mortos e tudo diante da omissão das autoridades.<br />Nós apenas agimos em nome da ética para incentivar o debate público para que a população pudesse avaliar o comportamento das instituições que estavam comprometendo a convivência democrática.<br /><br /><strong>Os conflitos em terra<br /></strong>Recentemente, um assentamento de sem-terra foi invadido por pistoleiros e um líder comunitário, membro de uma de nossas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), foi assassinado. Aqui é uma região dominada pela pistolagem que impõe todas as formas de terror e violência sobre as famílias.<br />Os pequenos vivem em contínua insegurança e os grileiros e grandes latifundiários, impunes e intocáveis. São comuns os atentados contra a vida e os direitos humanos, como: ameaças e perseguições, despejos violentos marcados pela brutalidade de jagunços contratados para ofender a dignidade humana em suas necessidades fundamentais como a moradia, a saúde e a educação.<br /><br /><strong>Causa dos conflitos<br /></strong>A lentidão do processo de Reforma Agrária, a ganância do agronegócio, os grandes esquemas de grilagem de terras públicas, a perversa estrutura fundiária do Estado, o latifúndio, o desmatamento predatório e irracional, o roubo de madeira de reservas florestais, a cultura extensiva do boi, a cultura da soja e agora da cana-de-açúcar.<br />A violência é um ingrediente num modelo de desenvolvimento baseado em latifúndios empresariais e na monocultura de exportação. Além disso, vivemos sob uma hegemonia política inaceitável que detém grande parte do poder do Estado, seja no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário.<br /><br /><strong>Esquadrão da morte<br /></strong>A violência no Acre e a impunidade dos assassinos e seus mandantes era um mal que parecia imbatível no Acre desde que eu cheguei ao Estado. Mas nos últimos anos, a partir de 1984, parece que começou a se deteriorar ainda mais. Eu era procurado constantemente por pessoas aflitas que me relatavam fatos absurdos, sofrimento e medo. Escutei muitas confidências.<br />Paralelamente a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Diocese de Rio Branco vinha coletando notícias que saíam nos jornais. Eram lacônicas, escritas com medo, mas revelavam nas entrelinhas. Assim, juntamos um dossiê e mandamos para o Ministério da Justiça e para a Procuradoria da Justiça.<br /><br /><strong>A gota d’água<br /></strong>Foi quando mataram um irmão de Hildebrando e ele iniciou uma caça aos assassinos com seu motosserra. Quando o corpo do baiano apareceu serrado em frente ao prédio da TV Gazeta todas as autoridades ligadas à Segurança Pública decidiram fazer uma reunião.<br />Estavam lá o comandante da PM, o secretário de Segurança, o corregedor de Justiça, o superintendente da Polícia Federal e a reunião foi invadida por Hildebrando que ameaçou a todos aqueles que tentassem impedi-lo de caçar o assassino de seu irmão.<br />Eles nada fizeram. Então eu procurei o Exército, que também lavou as mãos. Todos admitiam estar à mercê dos criminosos.<br /><br /><strong>Desmantelamento<br /></strong>Foi com um ato de coragem do desembargador Gersino Silva, que denunciou o esquadrão da morte e o possível envolvimento de Hildebrando, que passou a ser caçado e ameaçado de morte e teve de ficar 24 horas por dia sob proteção. Mas aí tudo começou a ser clareado, pois o Procurador da República, Luis Francisco, passou a cobrar das autoridades, já que Hildebrando era deputado federal e vivia em Brasília.<br />Foi aí que eu comecei a falar. Em todas as vezes que fui convocado para prestar depoimento eu confirmei ter informações a respeito da ação do esquadrão da morte e que não tinha dúvidas de que o responsável era o senhor Hildebrando Pascoal.<br /><br /><strong>Os acidentes<br /></strong>Até hoje não há indícios de que tenha ocorrido um atentado, embora pessoas próximas a mim vejam esta possibilidade. No primeiro acidente eu viajava em um Gol que bateu em outro carro e virou perto de Ouro Preto d’Oeste. Eu passei 15 dias inconsciente e outros 15 dias de barriga pra cima. Isto foi em 2001; três anos depois veio outro acidente, agora aqui perto da capital. Chovia muito e a pista estava escorregadia, fazendo o veículo derrapar e capotar.<br /><br /><strong>A Igreja<br /></strong>Eu creio que a principal tarefa da Igreja é formar os seus cristãos. E nessa formação estão a palavra de Deus, a oração, os sacramentos, a solidariedade e a luta pela justiça.<br />A Igreja do Acre foi praticamente a mãe de todos os movimentos populares desse Estado. Eu diria que só é cristão de verdade aquele que se empenha na luta pela justiça para os seus irmãos, pelo bem-estar do povo. Mas nós nunca devemos misturar as coisas, a comunidade com os partidos políticos. </p>Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-76750921251836051952011-02-03T03:31:00.000-08:002011-02-03T03:46:11.931-08:00NA HORA DO DESÂNIMO <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfd9XHWpAp_x-xB8WYkzToWhLw5oYqvh9tAdZxUuVVo5IrGSJZ8NOZvCrNEGDq2wnvCN43BYNS5l9ZqLude0KblwcetQHPv3jOmS2yUsamv2vaD5GAcnWnG1eZ8nIrR9M2ukcj7Q/s1600/cansado%255B1%255D.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 134px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569427704888881218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfd9XHWpAp_x-xB8WYkzToWhLw5oYqvh9tAdZxUuVVo5IrGSJZ8NOZvCrNEGDq2wnvCN43BYNS5l9ZqLude0KblwcetQHPv3jOmS2yUsamv2vaD5GAcnWnG1eZ8nIrR9M2ukcj7Q/s200/cansado%255B1%255D.jpg" /></a><em>Emmanuel<br /></em><br />Desânimo em ação espírita-cristã é francamente injustificável.<br /><br />Vejamos alguns apontamentos, suscetíveis de confirmar-nos o acerto.<br /><br />Se fomos ludibriados, na expectativa honesta em torno de pessoas e acontecimentos, desânimo nos indicaria o propósito de infalibilidade, condição incompatível com qualquer espírito em evolução; se incorremos em falta e caímos em desalento, isso mostraria que andávamos sustentando juízo excessivamente benévolo, acerca de nós mesmos, quando sabemos que, por agora, somos simples aprendizes na escola da experiência; se esmorecemos na tarefa que nos cabe, tão-só porque outros patenteiam dentro dela competência que ainda estamos longe de alcançar, nossa tristeza destrutiva apenas nos revelaria a reduzida disposição de estudar e trabalhar, a fim de crescer, melhorar-nos e merecer; se nos desnorteamos em amargura pelo fato de algum companheiro nos endereçar advertência determinada, nesse ou naquele passo da vida, tal atitude somente nos evidenciaria o orgulho ferido, inadmissível em criaturas conscientes das próprias imperfeições; se entramos em desencanto porque entes amados estejam tardando em adquirir as virtudes que lhes desejamos, certamente estamos provisoriamente esquecidos de que também nós estagiamos, no passado, em longos trechos de incompreensão e rebeldia.<br /><br />Claramente, ninguém se rejubila com falhas e logros, abusos e desilusões, mas é preciso recordar que, por enquanto, nós, os seres vinculados à Terra, somos alunos no educandário da existência e que espíritos bem- aventurados, em níveis muito superiores ao nosso, ainda caminham encontrando desafios da Vida e do Universo, a perseverarem no esforço de aprender.<br /><br />Regozijemo-nos pela felicidade de já albergar conosco o desejo sadio de educar-nos e, toda vez que o desânimo nos atire ao chão da dificuldade, levantemo-nos, tantas vezes quantas forem necessárias para o serviço do bem, na certeza de que não estamos sozinhos e de que muito antes de nossos desapontamentos e de nossas lágrimas, Deus estava no clima de nossos problemas, providenciando e trabalhando.Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-30416607654481943372010-12-17T04:30:00.000-08:002010-12-17T04:32:01.830-08:00QUAL A MELHOR POSIÇÃO? Segundo estudos recentes:<br /><br />- Parado em pé, fortalece a coluna;<br />- de cabeça baixa, estimula a circulação do sangue;<br />- de barriga para cima é mais prazeroso;<br />- sozinho, é estimulante, mas egoísta;<br />- em grupo, pode até ser divertido;<br />- no banho pode ser arriscado;<br />- no automóvel, é muito perigoso…<br />- com frequência, desenvolve a imaginação;<br />- entre duas pessoas, enriquece o conhecimento;<br />- de joelhos, o resultado pode ser doloroso…<br /><br />Enfim, sobre a mesa ou no escritório,<br />antes de comer ou depois da sobremesa,<br />sobre a cama ou na rede,<br />nus ou vestidos,<br />sobre o sofá ou no tapete,<br />com música ou em silêncio,<br />entre lençóis ou no “closet”:<br />sempre é um ato de amor e de enriquecimento…<br /><br />Não importa a idade, nem a raça, nem a crença, nem o sexo, nem a posição socioeconômica… <br /><br />… Ler é sempre um prazer…!!!<br /><br />DEFINITIVAMENTE, LER LEVA A DESFRUTAR DA IMAGINAÇÃO… <br /><br />E VOCÊ ACABOU DE EXPERIMENTAR ESSE FATO…!!!<br /><br />MENTE SUJAAAAAAAAA!!!Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31085040.post-41731617673819145352010-12-10T05:10:00.000-08:002010-12-10T05:12:32.980-08:00FALTA DE RESPEITO! Olavo de Carvalho *<br /><br />Por que devemos consentir em continuar chamando de "Sua Excelência, o Senhor Ministro da Educação" um semianalfabeto que não sabe sequer soletrar a palavra "cabeçalho"? Por que devemos continuar adornando com o título de "Sua Excelência, o Senhor Ministro da Defesa" um civil bocó que se fantasia de general sem nem saber que com isso comete ilegalidade? Por que devemos honrar sob a denominação de "Sua Excelência, o Senhor Ministro da Cultura" um pateta sem cultura nenhuma? Por que devemos curvar-nos ante a magnificência presidencial de um pervertido que se gaba de ter tentado estuprar um companheiro de cela e diz sentir nostalgia do tempo em que os meninos do Nordeste tinham – se é que tinham – relações sexuais com cabritas e jumentas?<br /><br />Essas criaturas, é certo, têm o direito legal a formas de tratamento que as elevam acima do comum dos mortais, mas até quando nossos nervos suportarão o exercício supremamente antinatural e doentio de fingir respeito a pessoas que não merecem respeito nenhum, que só emporcalham com suas presenças grotescas os cargos que ocupam? Respeito, afinal de contas, é noção hierárquica: sem o senso da distinção entre o melhor e o pior, o alto e o baixo, o excelso e o vulgar, não há respeito possível.<br /><br />Nietzsche já observava: Quem não sabe desprezar não sabe respeitar. Se um sujeito que só merece desprezo aparece envergando um uniforme, ostentando um título, exibindo um crachá que o diz merecedor de respeito, estamos obviamente sofrendo uma agressão psicológica, um ataque de estimulação contraditória, ou dissonância cognitiva, que esfrangalha o cérebro mais vigoroso e reduz ao estado de cãezinhos de Pavlov as mentes mais lúcidas e equilibradas.<br /><br />Um povo submetido a esse regime perde todo senso de gradação valorativa, todo discernimento moral. Prolongado o tratamento para além de um certo ponto, a sociedade entra num estado de desmoralização completa, de apatia, de indiferentismo, onde só os mais cínicos e desavergonhados podem sobreviver e prosperar.<br /><br />Mas não é só nas pessoas que o encarnam que o presente governo é uma usina de estimulações desmoralizantes. Impondo a sodomia como o mais sacrossanto e incriticável dos atos, as invasões de terras como modalidade superior de justiça fundiária, o abortismo como dever de caridade cristã, a distribuição de pornografia às crianças como alta obrigação pedagógica, Suas Excrescências estão fazendo o que podem para sufocar, na alma do povo brasileiro, toda capacidade de distinguir entre o bem e o mal e até a vontade de perceber essa distinção.<br /><br />Nunca, na história de país nenhum, se viu uma degradação moral tão rápida, tão geral e avassaladora. Os crimes mais hediondos, as traições mais flagrantes, os escândalos mais intoleráveis são aceitos por toda parte não só com indiferença, mas com um risinho de cumplicidade cínica que, nesse ambiente, vale como prova de realismo e maturidade.<br /><br />Em cima de tudo, posam as personalidades mais feias e disformes, ante as quais mesmo homens sem interesses obscuros em jogo se sentem obrigados a debulhar-se em louvores e rapapés.<br /><br />Num panorama tão abjeto, destacam-se quase como um ato de heroísmo as manifestações de desrespeito ostensivo com que os estudantes da Universidade de Brasília saudaram, na inauguração do "beijódromo", o presidente da República, seu ministro da Incultura e o reitor José Geraldo Souza Júnior.<br /><br />Que é um "beijódromo", afinal? Idéia suína concebida na década de 60 por Darci Ribeiro, um dos intelectuais mais festeiros e irresponsáveis que já nasceram neste País, então deslumbrado com a doutrina marcusiana da gandaia geral como arma da revolução comunista, o "beijódromo" é um estímulo à transformação da universidade em espaço lúdico-erótico onde um governo de vigaristas possa obter ganhos publicitários explorando calhordamente os instintos lúbricos da população estudantil, assim desviada dos deveres mais óbvios que tem para consigo mesma e para com o País.<br /><br />Meu caro amigo Reinaldo Azevedo assim resumiu o caso: "Um estado totalitário reprime o tesão. Um estado demagogo o estatiza." Peço vênia para discordar. Excetuados os países islâmicos, só alguns regimes autoritários, de natureza transitória, ousaram impor a repressão sexual.<br /><br />A exploração estatal do erotismo é característica inconfundível dos regimes totalitários e revolucionários. Quem tenha dúvida fará bem em percorrer as 650 páginas do estudo magistral de E. Michael Jones, Libido Dominandi: Sexual Liberation and Political Control (St. Augustine’s Press, 2000). O "beijódromo" é a cristalização mais patente de um totalitarismo em gestação.<br /><br />Os gritos e insultos com que Lula foi recebido por estudantes que querem algo mais que pão, circo e orgasmo refletem um fundo de sanidade que ainda resta na alma popular: nem todos os cérebros, neste País, estão perfeitamente adestrados na arte de bajular o que não presta.<br /><br />Esse protesto impremeditado, espontâneo, sem cor ideológica definida, traz a todos os brasileiros a mais urgente das mensagens: no estado de degradação pomposa a que chegamos, só uma vigorosa falta de respeito pode nos salvar.<br /><br /><em>* Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia</em>Pitter Lucenahttp://www.blogger.com/profile/05725887979971446694noreply@blogger.com0